Inúteis
Eu te daria o mundo, porém para você é apenas um pedaço de lixo.
Apenas terra, e criaturas inúteis.
Olhos são inúteis quando as mentes estão fechadas, cegas e surdas, incapazes de ouvir o clamor das ruas por onde passam. Sendo hipócritas, ignoram o que veem para não se desviar do caminho que os conduz às ameaças de um inferno, ao suborno de céus e à extorsão de um Malaquias 3:10.
Das coisas mais desimportantes e inúteis da vida, a mais fútil é passar uma bela tarde de domingo passeando dentro de um shopping.
Pense em tudo o que você deseja ter; muitas dessas coisas podem ser inúteis. Agora pense em tudo o que você pode ser para quem ama, e seus sonhos nunca mais se apagarão!
Troque telas por páginas.
Troque lágrimas por autoconhecimento. Troque costumes inúteis por ações que agreguem a tua ascensão pessoal.
Troque sorriso sinceros com pessoas interessantes.
Troque idéia sem criar inimizades.
Troque completude com quem só conhece solidão.
Mas jamais troque sua essência por algo ou alguém que seja tendência.
Um dia, quando todos os livros forem queimados por inúteis, há de haver alguém, pode ser que tenor, e talvez italiano, que ensine esta verdade aos homens. Tudo é música, meu amigo.
Se preocupar com coisas inúteis é a maneira mais rápida de perder tempo e encurtar a vida que é um bem tão precioso.
A beleza da vida é vivê-la!
Desperdiçamos muito tempo com futilidades, discussões inúteis, causamos dores e ferimentos em nossa alma, no nosso coração que, consequentemente afeta o restante do corpo.
E isso não é bom!
Independentemente da idade, mas se com maturidade soubermos assimilar esses erros, as decisões erradas, as traições, teremos oportunidade de recomeçar pois a dor por pior que possa ser um dia passa, um dia acaba e aí surge uma nova oportunidade de vida.
Somos inúteis, em nossa mais pura natureza, pois é certo que o mundo não necessita do ser humano, então me pergunto, pra quê nos foi dado o raciocínio, o pensamento, a filosofia?
Não existem habilidades inúteis, existem apenas habilidades que ainda não encontraram sua utilidade.
Falar e escrever seriam inúteis? Efêmero falar, que nada exprime. Embalo-me na angústia da comunicação. Palavras são como cascas que se desfazem, nada mais que vãos rastros da emoção. Prisioneiras do sentido, as palavras se perdem no mar da insuficiência, a trama da linguagem é sempre tecida em ilusões, aprisiona a verdade em suas limitações.
A boca que se abre, a caneta que desliza, são meros instrumentos de uma busca indecisa, entre o dizer e o calar. O silêncio, em sua vastidão indomável, transcende a palavra e o ego. Não se prende a conceitos, não se aprisiona, é a pausa significante, a verdade que sussurra além do verso e do grito.
Encontro a liberdade de ser, de simplesmente ser, no silêncio, no vácuo, na ausência do dizer. Apenas existir, além do verbo, é o meu querer.
Escrever é apenas um exorcismo das ideias que perpetuam aqui dentro. O papel, meu confessionário mudo, testemunha fria, onde vou destilando mágoas, desvendando traumas. As letras que emergem são pedaços da minha solidão, uma ponte entre o caos e o desejo de renascer, e, ao revelá-la, sinto-me mais perto do amor. Encontro-me em cada verso, escrever é libertar-me também, é o alimento da alma em turbulência.
Contudo, és tu, ó silêncio, a língua que mais compreendo, no vazio de tuas pausas, meu ser se estende. Palavras são fumaça, que se dissipam no ar, enquanto o silêncio, no âmago, faz-se morar.
Ah, inútil é falar, inútil é escrever, quando a verdade se oculta no não dizer. A eloquência dos gestos, a dança do olhar, a palavra que se cala, é o que há de mais raro habitar.
Nas sombras do silêncio, encontro meu personagem. Em cada pausa, um mundo vasto se revela, onde o ser e o nada se fundem.
No abismo das reflexões, o pensamento vagueia, sutilmente capturado pelo desespero. Entre a razão e o caos, a alma se incendeia.
Há tantas coisas inúteis ocupando espaços úteis.
Há tantas coisas preciosas sem espaços necessários,
e sem espaços – esgotam-se.
E esgotando-se – se perdem na inexistência.
E perdendo-as
– não se consegue mais encontrá-las.
Maldito demônio da dor que chega em horas inesperadas, inúteis e insanas. Sutilmente, nas entrelinhas peço ajuda, a qualquer andarilho que encontro pelos tantos caminhos que cruzo, pois acredito que não sou capaz de expressar com palavras a dor, profunda e intensa dor que sinto. Vivo ainda sem saber o porquê de viver, e TDS os dias me pergunto se é assim que a vida deve ser vivida.
Vivida?
É isso mesmo?
Qual o real sentindo de viver?
Porque viver assim, com dor!
Solidão!
Depressão!
Apenas milésimos de segundos de uma ilusão que acredito que seja alegria!
Mas oq é alegria?
Dor e angústia, essas sim eu convivo diariamente e o que é.
Essa é minha luta diária a anos...
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