Insaciável
Um polímata é a síntese viva entre a curiosidade insaciável e a busca incessante pelo conhecimento em diversas áreas, transformando a complexidade do mundo em uma tapeçaria de saberes interligados.
Quanto mais se bebe das águas do conhecimento, mais insaciável se torna a sede — e mais deserto se faz o caminho. A filosofia, esse deleite sombrio que Nietzsche chamou de segundo prazer, não consola: fere. Pensar é filosofar, e filosofar é olhar o abismo até que ele revele, não verdades confortáveis, mas as ruínas da ilusão. A filosofia não oferece felicidade; ela é uma lâmina silenciosa que rasga o véu da ingenuidade humana, uma bomba lançada contra os alicerces da estupidez satisfeita. Quem pensa, sangra. E quem sangra por ver demais, aprende que há mais verdade na tristeza lúcida do que na alegria cega.
A Trapezista que Voou
Havia em ti um ímpeto raro,
um desejo insaciável de subir mais alto,
de lançar o corpo e a alma aos ares,
como quem nasceu para cruzar o mundo
sem pedir licença ao chão.
Foste trapezista da própria vida:
voaste, saltaste,
atravessaste oceanos,
colecionaste cidades, diplomas, histórias —
cada passo teu foi um risco,
cada vitória, um voo certeiro.
Enquanto eu te olhava,
meus pés cravados na terra,
tu dançavas lá no alto,
livre, bela, intrépida,
desenhando no ar caminhos que nunca ousei seguir.
E um dia…
sim, um dia,
quando percebi,
tinhas ido tão longe,
tão além do meu alcance,
que só me restou a lembrança desse espetáculo teu,
desse número perfeito e irrepetível.
Ainda guardo o momento,
aquele instante silencioso em que percebi teu destino:
não eras feita para ficar,
eras feita para ir.
E assim, teu nome ficou suspenso,
oculto, mas vivo,
gravado na memória como num truque secreto:
Jamais esquecerei teu riso ao partir,
Unindo coragem e sonho numa mesma bagagem,
Cruzando fronteiras como quem cruza a linha tênue do trapézio,
Elevando-se, sempre mais,
Lançando-se ao mundo,
Intensa e invencível.
E eu, que te amei e ainda amo,
fiquei no picadeiro vazio,
aplaudindo tua liberdade,
mesmo que ela tenha me levado para longe de ti.
Que bom que soubeste voar,
que bom que soubeste viver —
mesmo que, nesse voo,
eu tenha ficado para trás.
Te celebro, trapezista,
com alegria e com saudade,
sabendo que amores como o nosso
não acabam:
eles apenas aprendem a aplaudir,
em silêncio,
o espetáculo da vida que segue.
“A sede insaciável que muitos buscam no mundo só será plenamente saciada em Deus e por Deus, pois Ele é uma fonte inesgotável.”
Tenho Sede
Uma sede insaciável,
De conquistar tudo aquilo que uma vez alcancei durante a noite estrelada,
mas que perdi no crepúsculo do sol nascente.
Sinto uma vontade fervorosa
De combinar a sabedoria do passado e do futuro e de transcender em busca do pico mais alto da capacidade humana.
Na verdade oque seria a vida sem riscos a tomar, desafios por encarar e metas por conquistar?
Oque seria de nós! se não aproveitassemos da dádiva que nos foi concedida?
Oque seria de nós! se nao tomassemos proveito do nosso verdadeiro potencial intelectual por conta do medo de falharmos?
imparável? (em discordância)
insaciável:
o desejo de vingança,
o raquítico consolo,
a vaga amizade,
– inteligível – e
as palavras jogadas por todos e para todos os lados...
... maçante.
interminável:
cair máscaras?
ruir vidas?
um ponto final.
Se a ausência de felicidade pode estar associada a insaciável fonte de desejos que nos caracteriza, quanto ser humano, então, o louco é o único ser que pode ter uma vida feliz, porque seus desejos não ultrapassam ao realizável, pois tudo que deseja é o que está ao alcance do seu olhar.
ÉGIDE MAIOR
Celestial maná que acalma!
Esvanece do corpo a orexia,
da insaciável e ardil asfixia,
...que afoga o rútilo da alma.
Deflui correnteza em paz,
inundando o ser impoluto;
Em consonância esse fruto,
sagrado esplandece audaz.
Sápido de essência melíflua,
...pelas mãos do Pai germinou;
E que o homem assim evolua,
...a verdade da Fé que ensinou
Pois, Ele sumo verbo vaticinou,
...no Evo a matéria é supérflua!
Claudio Broliani
Meu apetite pela poesia da vida
é insaciável...
minh'alma é gulosa da essência
poética do viver...
trago nas memórias do meu ser lírico
um pergaminho ancestral
bordado de palavras e versos ...
e nesse manuscrito eterno
há dores que florescem
e saudades que se eternizam...
há silêncios que falam mais
do que a voz das palavras...
e esperanças acesas que sobrevivem
mesmo sob os escombros do tempo...
Sou herdeira de vozes antigas
ecoando em mim
como rios subterrâneos
alimentando cada sede
e cada fome de poesia...
Meu apetite pela poesia
da vida é insaciável...
minh’alma é gulosa
da essência poética do viver...
trago nas memórias do meu ser lírico
um pergaminho ancestral
bordado de palavras e versos...
nesse pergaminho secreto
repousam tardes douradas
de infâncias guardadas
no coração das flores e das cores...
sussurros de rios que nunca se calaram
e o voo livre das borboletas e das gaivotas
que ainda dançam em meus olhar...
cada lembrança é uma pétala
que o tempo não desfez...
cada verso é um sopro
que me devolve a eternidade
dos momentos...
sou feita de silêncios luminosos
de auroras que se abrem dentro de mim...
e em cada nascer do dia
reencontro a poesia
que me alimenta de ternura
das carícias da saudade...
Minh'alma é poesia da vida
de todas as minhas memórias ...
✍©️@MiriamDaCosta
E então eles nos culpam, do jeito que os homens sempre culparam as mulheres, por lhes incitar a luxúria, por alimentar sua ganância insaciável por algo que não podem possuir.
O QUE VERDADEIRAMENTE IMPORTA?
Se a busca é uma constante;
Se o futuro é uma incerteza;
Se o desejo é uma necessidade insaciável;
Se a vida é uma efemeridade.
Os nossos desejos são insaciáveis,
sempre haverá um novo
a sobrepujar o já alcançado,
portanto, não ser moderado
ao desejar, é caminhar
por uma vida repleta de desagrado.
Você é uma mulher inesquecível,
pra os meus olhos, é um afago,
um pedaço de paraíso,
um desejo insaciável,
resistir parece impossível.
Saber te tocar é um desafio
Sentir você é um prazer
Prazer que vem de dentro
Sensação boa, insaciável
Desejo!
14/09/2018
A mais cruel covardia imposta ao ser humano contemporâneo do seculo XXI, pelos Senhores das Guerras foi estimular de forma ambiciosa, imoral e gananciosa ao ser comum, um consumo insaciável de produtos supérfluos e cada vez mais novas tecnologias.
Que vontade que eu tenho de tocar a sua
Pele; de alisar os seus longos cabelos.
Esses olhos verdes, que são de ensandecer,
Uma rara beleza, que degusta no meu
Prazer.
Que loucura tenho eu, de beijar a sua boca,
Onde a saliva derrete como mel. Deixando
Minha vida louca, me levando até o céu.
Pra não dizer que estou mentindo,
Escrevo o que penso de ti, em alguma
Folha de papel. Pra provar que sou
Sincero, ando em outra rua, muito
Longe das mágoas de um bordel.
Mas que vontade que eu tenho de
Alisar os seus cabelos. De alisar o seu
Rosto belo, de beijar o seu corpo
Inteiro. Que vontade que eu tenho, que
Vontade tenho eu.
(Vontade insaciável, poesia criada nos dias 27 – 28 de março de 2008)
"Na medida do exagero eu te quis por inteiro. E foi um desses quereres que transbordam o meu eu insaciável de te ter mais e mais."
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