Inquieta

Cerca de 392 frases e pensamentos: Inquieta

⁠Meus pensamentos não seguem uma linha reta, não têm um padrão. São frutos de uma mente inquieta, filhos da minha emoção...

Inserida por Claudineidias

⁠Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino.

Paulo Freire
Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Inserida por pensador

⁠Devaneios inquietantes de um Cristão

Há algo que me inquieta no cristianismo.
Não sei se é o seu "ismo", sufixo que caracteriza um sistema,
Denotando controle sem diálogo e poder sem amor.
Ou rotular um modo de se viver que já nasceu sem a pretensão de se ter um nome, que focou apenas na sublimidade de "ser".
Incomoda-me, com efeito, o que fizeram com a pessoa de Cristo,
Homem poderoso, mas tão avesso ao autoritarismo, tão à margem do sistema que tentou, de modo incólume, calar-lhe a voz.

Muitos "discípulos", durante a História, mataram em nome de sua fé, enquanto seu mestre ensinou a amar, a ponto de entregar a sua vida por esse amor.

Algo completamente incongruente é a sede insaciável por poder
Daqueles que dizem ter tomado da "Água da Vida",
Armando esquemas, manipulando pessoas,
Devorando a carne das ovelhas exaustas de tanto caminhar.
Assim vão passando os dias e os dias se tornam eras,
Até que o paradigma de tudo retorne e revele o segredo dos homens,
Quando tudo que teve início encontrar o Começo e o Fim.

⁠Poesia Escancaras.

Escancaras da sua alma, a porta,
Alma inquieta não apaziguada
Quem sabe o coração vire morada,
E se escancaras, pouco importa...

Um dia me deixastes sem dó...
E sangrou o fundo da alma, naquele momento.
Me deixaste como um pobre Jó...
Sem tudo e sem nada, sem provimento,

Segui no frio e chuva um Natal sem alimentos.
Segui eu virei um cão de rua!
Que depois de achar um lar...
Foi novamente atirado ao relento...

Mas a porta de sua alma aberta...
Me fez ver lá dentro.O que tinha em você
Seu amor por mim sangrando lá dentro
E você não dando o braço a torcer..

.
Cleide Regina Scarmelotto
2024©Todos os Direitos Autorais Reservados

⁠Amor de Poeta

No peito do poeta, amor é chama,
Fagulha que acende a alma inquieta,
É rio que corre, sem ter quem o trama,
É canto que nasce de forma completa.

Seu amor não vive em moldes terrenos,
Transcende o toque, o olhar, o lugar.
É feito de versos, de sonhos serenos,
De tudo o que o mundo não pode tocar.

Ama a dor, a saudade, o impossível,
Ama o instante, o futuro, o jamais.
No poeta, o amor é tão indivisível,
Que abraça os mortais e os imortais.

É arte, é entrega, é pura loucura,
É querer transformar o banal em magia.
No coração do poeta, a alma é tão pura,
Que o amor é poesia... e a poesia, utopia.

Inserida por UbiataMeireles

⁠Paixão Entre o Amor e a Falsidade

Entre o amor e a falsidade,
nasceu uma paixão inquieta,
um fogo que ardia sem dono,
mas que a alma inteira afeta.

Teus olhos, faróis enganadores,
prometiam mundos sem fim,
mas teu coração, tão vazio,
não era refúgio para mim.

Tuas palavras, doces venenos,
me prendiam num jogo cruel.
Amar-te era voar entre flores
e cair em espinhos de fel.

Eu quis acreditar na mentira,
vestida de amor verdadeiro,
mas a paixão, tão traiçoeira,
fez-me prisioneiro e estrangeiro.

Agora, vejo com clareza:
o amor é força que liberta,
mas a falsidade que o cerca
é prisão de porta aberta.

Paixão entre o amor e o engano
é chama que queima e destrói.
Um desejo que fere o peito
e no fim, a alma corrói.

Que fique o aprendizado amargo,
e o eco de tudo que foi.
Pois paixão sem verdade é sombra,
um sentimento que se desfaz depois.

Inserida por Lucileide

⁠Nesta noite inquieta, minha mente se movimenta entre pensamentos, por vezes tão incongruentes. É curioso estar aqui no presente e, ao mesmo tempo, reviver o passado, repleto de boas lembranças. As memórias, embora belas, podem se tornar insuportáveis; causam perturbação, um silêncio ensurdecedor, mesmo quando as vozes em meu pensamento parecem gritar como um megafone. Pergunto-me se essa sensação é ansiedade pelo que ainda não vivi ou saudade do que me foi impedido de realizar. Acredito que seja um pouco das duas. Suportar o insuportável; gosto de pensar que, ao mergulhar em mim mesmo, posso compreender o que é eterno.

Inserida por RuthiCristina

...
⁠Sentei à margem do rio
Do cais espreitei o cais
Da nascente para Foz
Corrente inquieta
Barcos inertes

Observei minha tela
Emoção fluiu na inquietude
Razão ancorou na estaticidade
Distanciei os pólos do vislumbre

Legitimei a inconstância
Autentiquei a impermanência

Fechei as janelas da alma
Clamei por equilíbrio
E meu córtex reverenciou o rio

Chorei, lembrei de você
Olhei para o horizonte
E minha razão já estava longe

Inserida por andre_villasboas

Incógnita

Loira, morena
Quieta, inquieta
Linda, descabelada
Mansa, brava
Calmaria, tempestade
Doce, azeda
Previsível, imprevisível
Resposta, pergunta...

Prazer... somos mulheres, pura incógnita.

Liziane Botti Ferri.

Inserida por liziane_botti_ferri

⁠Pensar
Acalma
Inquieta
Duas sensações opostas
Mas que se completam
Tornando
A existência os sentimentos
Pela pessoa desejada

Inserida por RosaV

Notas sobre ela

Ela é inquieta e ansiosa
E apesar desse turbilhão de emoções
Ela se sente em paz
E acredita que pode conquistar tudo o que quiser
Tendo determinação e fé
Deixando as coisas negativas pra trás
E permitindo somente a permanência das boas vibrações.

Inserida por Irviane

⁠Sonatina (soneto II)

Não pode ser sempre inquieta poesia
Está morna poética, cheio de torpeza
Os versos tão enevoados de lerdeza
Há de isentar-se desta sensação fria
Num vendaval de solidão e de agonia
O choro apodera da rima em tristeza
Quando a inspiração só quer alegria
E numa sonata vê-se sons da utopia

Hei de subir ao tope da imaginação
Vencer procelas e alaridos, emoção
Ali, triunfante, cheio de doce louvor
Em poema, aclamante, e com intento
O sol da glória há de ornar o momento
E eu, hei de toar: - em versos de amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
16 janeiro, 2024, 20’38” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

VANITAS

Só, em silêncio, a inspiração tímida e fria
Poeta... A prosa sai tremulante e inquieta
Rascunhando a estrofe em uma linha reta
De ilusão secreta, dor e suspiro em agonia

Febril, sua o devaneio, amotina a euforia
Bravia a alma grita, palpita, e então espeta
O nada, por fim, quer ser qual um profeta
Iluminado, falante e de alucinada idolatria

Poeto... cheio da minha imaginação cheia
Nascente do meu mais abismo profundo
E desagregada das paredes da teimosia...

Farto, agora posso descansar a cavalaria:
As mãos nervosas e o coração moribundo.
Arranquei-ti-ei pra vida, vivas tu ó poesia!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

CONTENTAS

Contentas... Mas que enfado perturba
A alma inquieta? Que dor esta serva
Que ao peito aperta, e pouco se eleva
A fé, casta, vibrante tal o som duma tuba

É o banzé! Que palpita como uma turba
Nos devaneios, e os sonhos de mim leva
Do meu seio, e vão, desenhando treva
Assim aos luzidos pensamentos deturba

Aquietes, com o juízo nu, no travesseiro
Solto as quimeras... e ei-las, aligeirar
Nos caminhos da serenidade por inteiro

Alegra-te na concórdia doce e macia
Da vida, leve, com o desejo de amar
O bom hálito do prazer subleva o dia!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

A SOLIDÃO QUE INQUIETA (soneto)

A solidão que inquieta, pesar repicado
Da distância, que a lamentar me vejo
Não basta o choro por estar separado
São infortúnios do fado que lacrimejo

Tão pouco é saber que sou amado
Nem só querer o teu olhar: o quero
Muito. Este sentimento tão delicado
Onde os versos rimam no teu beijo

São saudades que no peito, consomem
Que não me acanham, e é tal pobreza
Do vazio, por eu não ao teu lado estar

Mas eleva o afeto dum piegas homem
Ser de erros sempre e, na maior pureza
Existir no amador e humanamente amar...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, agosto
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

OS SESSENTA (soneto)

Os sessenta anos duma alma inquieta
Cabelos brancos, a face vivida, poente
Os olhos no qual se trova inteiramente
Bagatelas, onde mora a emoção poeta

Um sonhador de sentimento profeta
De palavras que falam, inda inocente
Versos que do peito saem de repente
Docemente, em uma parição secreta

Uma determinação tão só, tão largada
Que o silêncio urge, no invento venta
A sorrir, e ou a chorar, lhe é camarada

E se na parada se senta, pouco tenta
Aquieta, numa má sorte da derrocada.
São os encantos de se ter os sessenta...

Inserida por LucianoSpagnol

A aula que vale a pena é aquela que satisfaz o aluno e o professor.

É a aula que inquieta, instiga, provoca o pensar.

É a aula, na qual não existe quem sabe mais ou quem sabe menos. Ao contrário, é a aula onde aluno e professor, são parceiros na grande aventura de aprender.

É a aula que possibilita a invenção e a reinvenção da história de cada um; que possibilita a leitura e interpretação do mundo de um modo crítico, porém, humano.

É a aula que permite o “boom” do conhecimento de modo suave, numa atmosfera de conforto emocional...

É a aula que resulta em crescimento e realização pessoal.

Inserida por JAugustoMaiaBaptista

⁠OUTONO EM POESIA (soneto)

Bailando no ar, gemia inquieta a folha caída
No azul do céu, do sertão, ao vento rodopia
Agitando, em uma certa alvoroçada melodia
Amarelada, vai-se ela, e pelo tempo abatida

Pudesse eu acalmar o seu fado, de partida
Que, dos galhos torcidos, assim desprendia
Num balé de fascínio, e de maga infantaria
Suspirosas, cumprindo a sua sina prometida

A vida em uso! Na rútila estação, obedecia
Um desbotado no horizonte, desenhado
E em romaria as folhas, em ritmo e magia

No chão embebido, o esgalho adormecido
Gótica sensação, de pesar e de melancolia
No cerrado, ocaso, do outono em poesia...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/07/2020, 10’22” – Triangulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INCERTEZA

Este, o soneto de sensação inquieta
Onde, ri e chora as horas de emoção
Chorado no papel, de um caro poeta
A fiel lembrança de cada uma ilusão

Este, canto de uma tenção completa
Que soa no peito com uma pulsação
De sofreguidão, de uma dor secreta
Cravada no sentimento e no coração

Este, que aqui versa o viver profundo
Lamenta a sorte e no mesmo segundo
De incerteza, rima o versejar tal amador

É para ti ó alma de afeto pendente
E a ti, ó paixão, se existe realmente
Vacila, e nem sabe do meu amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/10/2020, 18’07” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O silêncio lhe assusta?

Vazio explosivo que inquieta a mente narcisica.

Afago contínuo de quem dele se inspira.

Inserida por Diogovianaloureiro