Inocência de Criança
Que possamos ser alegre, inocente e meiga como uma criança..
Basta apenas um SORRISO para muita página nesse livro obscuro, que é o da Vida!
Uma criança com sua inocência chega ao seu pai e pergunta: Pai pra que serve o Céu?
Ele com sua ignorância responde: O Céu serve para tomar o tempo dos bestas que ficam olhando para ele e sonhando, sendo que no final o Máximo que podem adquirir é uma topada.
-
Depois de alguns anos a menina já na adolescência vê seu pai em uma doença terminal no leito de um hospital...
Vai fazer uma visita a ele, e leva consigo as fotos de um passeio escolar.
O pai olhando as fotos percebe que ah uma que só tem o Céu, olha para a filha e fica emocionado, pois recordou das fúteis palavras que havia dito á ela há algum tempo atrás...
A filha chega perto do pai e diz: Pai, eu descobri pra que serve o Céu. Ele serve para levar as pessoas um pouco mais de beleza de forma simples, aos olhos, a alma a mente... Ao coração. E pena que algumas pessoas só conseguem enxergar isso quando se encontra em estados críticos.
- O Céu assim como diversas belezas naturais, são coisas simples, e é dentro da simplicidade que conseguimos chegar a essência da felicidade.
A pureza do ser se perde no saber!
Como é triste a inocência correr ao ver a criança crescer.
Um olhar meigo e doce sujeito a ser o que o destino lhe oferecer.
O que outrora existiu, hoje se extinguiu.
Foi a pureza quem sumiu!
Crianças se perdendo no mundo.
E tão pequenas pondo tudo a perder.
Que triste; Imagine se puder.
Que mundo vai restar pra quem vier?!
Alegria simples, bolinha de gude e pião.
Muitas delas largaram disso, e estão com armas na mão.
Novamente digo que é triste; E imagine se puder.
Pequenas adolescentes, brutalmente se tornando mulher!
Aonde vamos parar se é que isso tem fim.
Se a única coisa que pensam, é o que vão tirar de mim.
De mim, de você, de todos nós.
Que bom seria se esse simples poema ganhasse voz...
Se algo pudesse eu no mundo mudar...
Mudaria tudo!
Mas no momento só posso mudar a mim.
Acho que já ajudaria muito agindo assim!
Pureza na infância é coisa do passado.
Criança deixou de ser sinônimo de inocência
A droga mudou completamente os paradigmas.
Por sendas oblíquas a violência urbana tornou-se doméstica,
transformando a maldade em corriqueira patologia.
Filhos fruto da droga tornar-se-ão os usuários do amanhã.
Não sei o que seria melhor, a inocência de uma criança de 2 anos ou a maturidade incompleta de um ser humano em formação ...
A criança consegue sorrir diante das piores situações, porém, é só acrescentar um pouquinho mais de maturidade e pronto, o sorriso se transforma em um lamento
Consciência pra quê ?! Não está nela o problema de tudo ? Ou será ela a solução ?
Eis o mistério da vida, eis o mistério da fé !
Prefiro a inocência de uma criança que acredita em Papai Noel à inocência do adulto que acredita em dinheiro, aparência e tantas outras tolices...
Ah, nada como a inocência de quando éramos crianças
A pureza ainda brilhando em nossos olhos
A vida surgindo como um sonho suave
Ah, por que crescer causa tanto sofrimento?
Por que o tempo traz tantas responsabilidades?
Parece que foi ontem que aprendemos a amarrar
Sozinhos o cadarço de nossos sapatos!
As vezes é preciso ser como criança, de na inocência apenas confiar em quem nos ama, sendo este como fim ultimo de nossas vidas o próprio Deus.
A inocência já não tenho mais, mas a cada dia procuro ser como as crianças e os animais, ter verdade nas palavras e ser leal aos amigos, porém não sendo cúmplice de seus erros.
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
Lembro-me de quando era apenas uma criança inocente e costumava acreditar em tudo, tudo era lindo e radiante. A felicidade plainava no ar, do modo em que fui crescendo, conheci um mundo cruel, as desilusões foram constantes, a dor era maior que a felicidade. Hoje consigo ver o mundo de uma forma diferente, vejo a esperança na frente dos meus olhos, e a minha fé só aumenta a cada dia. Fé de ver um mundo melhor, com mais amor, paz e harmonia!
Sinto falta da inocência de antigamente, onde crianças acreditavam em Papai Noel ou a velha história da Cegonha. Lembro do tempo em que passava horas no karaokê ou brincando descalço na rua, onde empinava pipa ou brincava de pega se esconder e outros jogos que faziam passar o dia mais rápido. Era como se o amanhã não fosse tão importante. Aproveitava o dia de hoje, não tinha muita preocupação em saber se o dia de amanhã iria chover ou não, porque com ou sem chuva iria aproveitá-lo da mesma maneira.
Sinto falta de ver a inocência das crianças, das músicas bestas que me divertiam por horas em uma festa, de saber que as festas sempre acabariam cedo. Hoje em dia vejo barbaridades que muitos que realmente deveriam estar mais preocupados por serem mais velhos, simplesmente se acostumaram. Como sempre, se acostumam com tudo o que acontece. Crianças que hoje em dia cantam e dançam aquilo que eu na idade que tenho não tenho nem a coragem de dizer ou fazer. Crianças com a inocência perdida é o que eu vejo andando pelas ruas de adultos.
Sinto-me uma criança inocente quando preciso revelar os sintomas do meu coração;
Escondo em meu silêncio uma imensa verdade que declara o meu maior amor e apego pelo que não deveria;
Mas mesmo assim roubo flores singelas com o melhor que há em mim para assistir o seu sorriso;
Sabe aquele pingo de inocência? Aquela criança que ainda existe dentro de você?
Não deixe que as pessoas a tirem de você! Viva as regras da sociedade, viva as mudanças, viva conforme lhe é permitido, mas acima de tudo, viva sem deixá-la ir.
Eu pareço uma criança sem nenhuma inocência, gritando em meu próprio silêncio por uma correção insuficiente que me faça notável nas entrelinhas da vida;
