Incerto
A maior certeza que podemos ter, é que o amanhã é incerto, imprevisível e que vale a pena ser vivido intensamente.
...O futuro é incerto;
O passado adormeceu;
O presente está distante...
O ‘agora’, aqui,
‘sou eu’...
Morre lentamente quem não troca o certo pelo incerto pra buscar a realização de um sonho. Viver exige bem mais do que simplesmente respirar!
Não quero mais a paz da certeza,
Quero o incerto, o improvável e o imprevisível da vida.
Preciso sair do caos do sossego e vencer a monotonia...
Minha alma pede "A" paz, "A" paz de uma paixão e a euforia de um amor.
Tudo é incerto
Neste mundo de onde escrevo
Não há nada de sucesso
Para além do pouco
Que escondido e louco
Não deseja ser-lo;
Tudo é falso
E nada o é
Porque se o fosse,
O falso era o tudo
E nada era nada;
Dos poucos que com o nada se contentam,
Porque pouco mais têm
Que o nada,
Não sei se sou,
Porque nada eu tenho
Para saber o que é ter.
O nosso caminhar neste mundo é incerto, mas com DEUS no comando ele se torna certo e seguro. Andemos, pois com Ele e tenhamos a luz no nosso caminho. Boa noite a todos e um sono tranquilo, na certeza do novo dia prestes a chegar.
Vou sair incerto por aí a fora...
Levando comigo o violão...
E na mala uma grande ilusão...
Mas não vou definitivamente embora...
Vou levar pra bem longe uma decepção...
Cicatrizar uma ferida no coração...
E tudo que dentro de mim chora...
E desabafo numa canção...
Sem destino por este rincão...
E volto quando chegar a hora.
Garoto pobre da zona sul,
de roupa e alma rasgada
tecia seu verso, incerto
em seu velho caderno azul.
O telhado tinha uma goteira,
o madeirite tinha uma fresta,
Pela fresta assistia o universo,
A lua, as estrelas, que linda festa.
O dinheiro que o pai trazia,
dava pro pão, mas faltava pra vida.
A mãe dizia menino larga esse caderno
que isso não dá futuro, só ferida.
O garoto da favela nunca esqueceu a viela,
o povo, a dor, a sirene e o caderno.
Foi pro mundo muito cedo,
comprou um livro, vestiu um terno.
Nunca contestou as palavras
afiadas de sua querida mãe.
Desobedeceu ela até o fim da vida.
Em seu jazigo um poema:
Morreu o poeta da viela,
Venha estrela e venha lua,
espiar por entre a fresta.
Venham cear nessa rua,
Chorar a morte, fazer uma festa.
Cantar seus versos, contar seu amor
Fazer com que saibam que poetas
também nascem do calor da favela.
Roney Rodrigues em "Poeta da Viela"
Talvez
é tão incerto
que por certo
olhar calmamente seus olhos
é certo perceber
e percebo
que é mais linda do que sempre a vi.
''Talvez eu possa partir agora, amanhã ou até mesmo ser eterno... quem sabe, o tempo é incerto essa é a única certeza.''
"Tu tens se tornado tão incerto a ponto de transformar-se da água pro vinho do dia para noite. Tu não deverias dizer-me palavras doces quando não pretendias ficar. Tenho andado pensativa estes dias em razão das tuas súbitas inconstâncias, e todas as noites arrependo-me do dia em que meus olhos encontraram os teus. Maldito o dia em que percebi que tu tinhas um algo a mais. O dia que entreguei minha mão à tua e vivi contigo noites efêmeras e frias. Quisera eu ter um coração livre e raso como o teu. Mas não. Meu coração fez-se teu, desde o dia que pus meus ligeiros olhos em teu olhos expressivo. E tem insistido nessa história de amor, que mais parece com dor, até o presente instante. E isso é uma droga!
Ela tem medo de trocar uma coisa, "certa" por uma "incerta"( eu sou incerto, mas queria fazer ela feliz... Eu não sabia que minha felicidade tava nela, não sabia que ela gostava de mim). Agora fico eu a pensar que nada disso pode mudar, por uma burrice minha, uma burrice de se "achar o bonitão", e sair pegando geral e na maioria das vezes não tá nem aí pra ela. Agora venho me arrepender de tudo, quando tudo não pode mudar, pois ela namora outro a algum tempo, e diz que gosta, ela deve gostar pois faz ela feliz, coisa que eu não soube fazer. Mas eu não sabia que ela gostava de mim, não sabia que fiz ela sofrer. Um babaca como eu não merece um menina assim, enfim... Tudo não tem mais jeito hoje, é o que eu acho.
Nas melhores rimas se aprende que poria como certa, nós ao incerto, nesta ditada morte como a poesia mais perfeita...
