Ímpeto
Saudades da minha cidade.
Um vento forte atravessa as folhas do meu quintal e bate com ímpeto contra o meu peito,
Parece levar um pouco de mim.
E realmente leva,
Toda dor, toda incerteza, toda saudade.
Saudade de cada detalhe de cada esquina da minha cidade.
Do inspirador túnel verde.
Que nos inspira à poesia e nos ensina a canção da esperança.
Do meu venerado rio Amazonas que sempre esteve ali,
Inerte ao meu olhar.
Exibindo sua dança sem músicas.
Saudades dos meus amigos mais íntimos,
Dos amores, das amizades e dores.
Das conversas jogadas ao vento,
Do louco desejo de segurar o tempo.
O vento se foi,
Despertou em mim antigas lembranças,
Que sei que vale a pena lembrar.
Lembranças que me ajudam viver,
E acima de tudo, sonhar.
Todos precisamos de um porto seguro. De uma grande fonte onde brote com ímpeto força moral, emocional e espiritual. Uma fonte que jorre poder consolador.
Nem tudo é culpa do demônio ou da má sorte. Tendo força de vontade, disposição e ímpeto, podemos vencer qualquer dificuldade!
Se desconfiar que uma pessoa a está enganando, não faça nada por ímpeto. Dê corda para ver a extensão da coisa. Sabendo de tudo, tome satisfações. O ímpeto de brigar logo de cara, só vai fazer a pessoa tomar mais cuidado e vai continuar enganando escondido. Acostume-se com isso: as pessoas são mesmo assim.
Os sentimentos são iguais aos vulcões, as vezes despertam com ímpeto e violência e outras vezes voltam a adormecer, sem que quase nada possamos fazer
Não há fronteiras entre espírito e matéria, alma e corpo. O ímpeto psíquico é um instinto magicamente racional, que poucos reconhecem.
É pura verdade o poder do tempo... ás vezes, não damos tempo ao tempo. Temos o ímpeto do querer tudo muito rápido. E esquecemos de contemplar a beleza, que a própria natureza nos dá enquanto esperamos. Como: a abelha que faz o mel, e o tempo que ela não voou. Como a criança, na sua mais ingenuidade pueril, acreditando na ilusão da vida e no carinho dos seus pais. Temos que voltar a ser criança, e ver o tempo como uma brincadeira, em que logo ali na próxima "curva" encontraremos a Rua da felicidade. A espera não é tempo perdido, é a pausa necessária para construirmos, nosso chão com muita propriedade; Pois sem o chão bem estruturado não podemos caminhar. É verdade que encontramos várias pedras nesses caminhos, que nos deixam tristes e magoados. Mas essas pedras, também fazem parte da nossa construção. Todos os obstáculos que encontramos nos caminhos, fortalece nosso chão. Tem momentos que precisamos de pausa... para descansar e refletirmos onde a estrada vai chegar... E quando menos esperarmos, encontraremos a Rua do Amor, e com ela podemos chegar onde quisermos. Até mesmo dentro do coração da mais linda poesia de amor que possa existir...
Excesso de impeto
Fidelidade com causas
Fidelidade com sorrisos que já se foram com o vento
Fidelidade com o tempo
Fidelidade com momentos e "expectativas" de futuro
Que geram aquele senso de urgência em estancar aquele sangue que jorra ou a ferida que não cicatrizou
O coração quando repleto de aborrecimento, mas de sentimento
Atenta-se a fidelidade e confiança de palavras pronunciadas
Por mais que indícios, históricos e desvios demonstrem suspeitas em tais palavras
Entretanto o coração é vazio de orgulho e imenso de perdão
E espera ação, demonstração
Mas ainda assim tem um pouquinho de razão, e ainda tem uma visão
Muitas vezes é tolo por amar
Mas ainda sim possui um portador com olhos, ouvidos, visão
E principalmente PERCEPÇÃO
As vezes reconhece o perigo e ouvi a razão
Outrora reconhece o perigo e esquece da razão
A grande verdade é:
O verdadeiro coração não tem objeção de dizer o que sente
Não tem medo
Não é confuso
Não tem opções
E não tem medo
Mas por não ter medo tem muita dor
Pois sabe que a entrega e exposição pode gerar infortúnio
Mas vive sempre na entrega que pode gerar reciprocidade
Reciprocidade que quando reciproca é doce e adoça
E quando é mentira, é azeda ou REVELA
Mas muitas vezes ainda na dor espera o amor
Pois é amor
E na pequena parcela de razão que existe nesse coração
Ele apenas almeja gestos, atitudes
Pois todo coração tem uma razão de ser, sentir, existir e amar
Não são textos, músicas, ou visões de terceiros que constituem um coração São suas ações
Quem rege o coração é seu portador, com sua visão do certo, com sua visão do errado
E principalmente seu caráter,
E capacidade de amar
É um encontro entre coração e portador
É o desencontro constante com a contradição
Um coração e um portador, duas palavras que consolidam o amor
Em que muito tem de chegada, em que a chegada é o reencontro
Em que muito tem de partida, em que a partida gera perdão ou conformismo
Em que entende circunstancias, razões e por isso cultiva
Em que muito tem de dia, para os momentos bons
Em que muito tem de noite, para os momentos ruins
Em que realmente não é montanha russa
Pois não é CONTRADIÇÃO, não é insegurança
Não é orgulho, não é posse
É nudez, é cristalino, é transparente
É um amor
É um amor entre dois corações, e dois portadores
Mas isso é apenas para aqueles que possuem um coração
E que entendem que todo coração possui um portador
Que antes de ser um portador
É um ser humano....
Uma Elegia Branca
Se soubesses do meu ímpeto
A sede da flor em teu corpo
(e tuas pétalas cor de vida)
Dona do meu amor, tua beleza me fascina!
me matas e me salvas
{Traz-me em cada suspiro a ânsia
e a cada momento a falta}
Meu todo está em ti
e é no teu silêncio que meu sonho dorme
No entanto, sinto meu sonho morrer
Move-se de mim o espírito
e já não ecoa no vento meu apelo inútil
já não pulsa forte meu coração estúpido
já não me vertem mais puríssimas lágrimas
Mas ainda ouço na voz da ausência
todas tuas sílabas inexistentes
Se com audácia me alcançam as tempestades, com ímpeto contesto: Não és tu maior que o meu refúgio, nem teu agir como meu auxílio. Minh'alma se firma em Rochedos e o meu calento se assegura no que é perfeito. Não te darei ó aflição respaldo para teu fluir, pois ainda que sopres com ardor, te enfrentarei sem temor. Amo, espero e confio, pois a minha esperança é maior que o medo.
INSENSATO DESEJO
Recai sobre mim o desejo,
O afã de tocar teus lábios num ímpeto beijo.
De abraçar teu abraço, estreitando-se laços,
E no calor dos teus braços, deleitar-me em ínfimo espaço.
Apoderou-se de mim a saudade,
Banhando-me dessa necessidade,
De entregar-me a essa louca vontade,
Lascivo querer, vestido de insana voracidade.
Escorre do corpo a emoção,
Da pele à alma, dos olhos ao coração...
Dos poros, salgado tempero de paixão,
Extraído pelo toque perfeito das tuas mãos.
Desliza entre os lábios a avidez,
Da língua que sente do teu sabor a escassez,
Do amor que fizemos sem timidez,
Da louca pretensão em ser tua outra vez.
Mas façamos do último encontro, sede que só tempestade pode saciar,
Um encontro entre rio e mar,
Fome que só teu corpo me pode matar,
Tatuagem na carne, pra nunca apagar.
O tolo, julgando-se livre, não pondera bem os fatos e age com ímpeto, acreditando que todas as suas escolhas geram ganhos. O sábio, compreendendo-se prisioneiro das consequências, reflete sobre todas as suas escolhas por saber que elas também podem gerar perdas.
Ímpeto
Vejo pessoas que não estão aqui
sinto coisas que não se pode sentir,
tenho sonhos fora do normal
sinto o bem em conflito com o meu mal.
Vejo o passado aqui no meu presente,
também o futuro que aparece assim tão derrepente.
Conto os segundos, minutos e horas
para ter do meu ímpeto
como consequência a vitória.
Mas sim, sempre indo além, com nosso ímpeto desejo e carinho, buscando desesperadamente encontrar maneiras de finalmente dizimar esta vontade louca, pulsante em nossos corpos. Esperamos esse dia como nenhum outro, mas ele nunca chega. Tantas tentativas, para depois sucumbirmos fortemente e loucamente ao desejo que de tanto oprimido, expele-se de forma descontrolada, animal e fora de controle. Envergonhados, muitas vezes, tentamos fingir que não percebemos, tentamos racionalizar o acontecido, ou até culpar o outro por isso. Até quando?
SUBMARINOS
Esta noite me encontrarei contigo na solidão dos corais
Onde o ímpeto da vida nos resgatou pela mão.
No mais alto das redondas luzes em concha
Uma dançarina de desfolha.
Os sonhos da tua infância
Se mostram das bocas das sereias.
A notável borboleta azul no fundo do mar
Que só nasce de mim em mil anos
Adeja em torno a ti para te servir
Mostrando-te o espelho em que a água se vê
E os frágeis peixes amarelos e vermelhos
Passam penteando os teus cabelos
Te servem o líquido que adormecem os nadadores.
Mergulhamos mais fundo sem um medo
Pelas fundas regiões onde dorme o veleiro,
À espera que o irreal não se levante com a aurora
Sobre nossos corpos que retornam às águas do céu.
Ímpeto
Meu impeto foi correr pro seu abraço,
Respirar seu folego.
e terminar assim.
Se apagariam as luzes, a musica parava.
E nós sem palavras,
só gestos,
amores, suspiros, devaneios.
Ah que saudade! Ah que vontade.
Ah quantos sonhos...
Como você foi tão meu?
Como te quero tanto ainda.
Tanto agora.
Tudo, aos poucos...
E sempre.
E satisfazer meu impeto,
E te deixar no ar...
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