Ilusão Imbecil
Há um silêncio que corre nos dias,
um cansaço de pensar profundo,
preferem os homens a sombra breve
da resposta fácil, como abrigo.
No caminho certo, há pedras e vento,
mas a verdade é um lume que aquece.
Escolhem o engano de olhos fechados,
na ilusão doce que adormece.
Mas há quem busque, mesmo exausto,
no labirinto da mente, o sol nascente,
e encontra na complexidade do mundo,
a pureza de um rio transparente.
Nas margens do pensar, floresce a vida,
onde o esforço se torna luz constante,
e a verdade, lenta, desabrocha,
em cada alma que não se cansa e avança.
Venha, venha, venha a mim, ó pilim,
em toda a tua vil glória, cintilante e fugaz,
talvez não traga felicidade, é verdade,
mas nunca vi um rosto entristecer
ao encontrar-te perdido, esquecido no chão.
Ah, doce ilusão de papel e metal,
não devemos viver sob teu jugo,
nem erigir altares em teu nome,
mas, quando vens, és bem-vindo,
como a chuva inesperada em tarde de verão.
Traz contigo o conforto, o alívio momentâneo,
não a essência da alegria, mas um suspiro,
um descanso breve na jornada.
Não te idolatro, pilim, mas acolho-te,
com a mesma simplicidade que acolhe a flor,
sabendo que, apesar de efêmero,
teu brilho pode, por um instante,
aliviar o peso do cotidiano.
Venha, venha, venha a mim, pilim,
não como senhor, mas como servo,
um convidado que chega sem aviso,
e cuja partida deixará apenas
um eco suave, uma lembrança de luz.
Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.
Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.
O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.
Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.
Se alguém, despojada de rótulos e fortuna, acredita que deixou de ser algo, é porque, na verdade, nunca foi nada enquanto os possuía. A essência do que se é não se apaga com a perda de símbolos ou bens. Aquilo que somos não depende do que nos é dado ou retirado. A verdadeira identidade, a substância da pessoa, permanece intacta, sem ser tocada pelos adornos do mundo.
E o inverso é igualmente verdadeiro: quem ganha títulos ou fortuna e se convence de que, por isso, passou a ser algo, engana-se. Se antes não tinha um valor que lhe fosse intrínseco, os títulos ou riquezas não o fabricam. Tudo isso são adereços, temporários e ilusórios. O que conta é o que se carrega por dentro — porque só quem já era algo pode, de fato, ser. O resto é brilho fugaz, destinado a desaparecer na primeira ventania.
Há quem suba a montanha não para ver mais longe, mas para ser visto — e isso é a mais triste forma de cegueira. Porque o que importa, faz-se em silêncio, sem palco, sem luzes, sem aplauso.
“Agora eu entendo, entendo muita coisa. Entendo porque não sou capaz de te fazer sorrir, porque não posso libertar-te das suas mágoas, compreendo porque minhas palavras de amor são apenas palavras, entendo porque você precisa se esforçar por mim porque nada flui espontaneamente do seu coração... Não sou a pessoa que lhe inspira romantismo, não sou quem o seu coração quer, não sou o seu amor, não sou a sua pessoa, infelizmente não sou nada mais do que mais uma pessoa...
Agora eu entendo, preferiria nunca ter compreendido esses porquês porque assim poderia permanecer viva por dentro, mas agora morreu tanta coisa aqui dentro que meus olhos são vales de lágrimas e o meu coração um aperto constante... Tudo aquilo pelo que temia e pelo qual me fechei por quase toda a minha vida, se transformou em realidade, fui amar quem nunca me amou...
Eu o amo e muito, mas meu amor não é grande o suficiente pelos dois, se não sou quem você ama, quero que seja feliz, vá em busca da sua pessoa no mundo, que eu permanecerei aqui juntando os cacos do meu coração e sabendo que ele será eternamente seu...
Às vezes, a gente percebe, muitas vezes, tardiamente que precisamos romper certos laços criados por nós e pelo nosso coração, simplesmente porque onde não habita reciprocidade, com certeza habita a ilusão...”
Honra é algo muito difícil de se encontrar, pessoas não conseguem acreditar nelas mesmas, mas conseguem se enganar com falácias.
Slogan do Instagram (e Facebook) deveria ser: "participe de nossa rede social e venha ser o que você não é."
É sempre assim, o fustigador sempre se mede vitorioso, e se quer sabe que aquele que julgou derrotar, está em Paz e foi este o triunfante que levou o maior prêmio.
Não existe alma!
Diz-se, por não enxeraga-la.
O corpo é só uma bateria recarregável.
A falta de energia e depressões são do ego que tudo quer, nada oferta.
Impõe-se em tudo, debilita e leva a falência o corpo.
Existiu um mestre budista que disse.
O pó e a poeira impregnam em coisas.
E, a alma, não é uma coisa. Imita um plasma tal qual o vento e tremulação de um dia de calor emitido no deserto. Ainda assemelha-se as miragens,.
Com isto certamente a alma, não gruda nada por não ter superfície... Ou existir.
Quão solúvel é mesmo isto o qual chamamos de TEMPO!
Um espaço utópico vivenciado apenas aos humanos.
Uma celebração de conflitos ensejos e anseios e realidades dissoluveis.
Mas, apenas comemorada por seres imaginariamente pensantes.
Viver!
Oque é, no tempo?
Só se entende o mundo vivendo em devaneio, e só estando neste transe!
Despertos somos, humanoides robotizados.
Você imagina que; só porque está adulto ou velho, não está infantilizado.
Crescemos, ouvindo contos, estorinhas, imersos em carência afetiva e acreditamos em tudo e em todos.
Voluntariamente, porque é doce a ilusão! Realidade, dependendo da estrutura de poucos, só é amenizada mediante algumas drogas.
Nem que seja as lícitas.
Aliás, oque é a vida? se não.
Convivemos com aqueles que são reais em Construção
Ou com os que são Criados a partir da nossa Ilusão,
Somos conhecidos como Demonstramos,
Já no íntimo, às vezes, ocultamos,
O que é falso possui grande Vulnerabilidade,
mas pode ser um Perigo e passar despercebido
se não nos atentarmos para a Verdade,
A Falsidade Autoral é o próprio Mal criado
que nos faz Decepcionar e sermos Decepcionados.
Naquela noite atípica,
Uma desconhecida atraente
estava deslumbrante
vestindo um preto envolvente
com o ar ludibriante
encobrindo as pessoas à sua volta,
Fui calmamente me aproximando
daquela irresistível moça,
Meu agir foi tão instintivo
que não consegui pronunciar
nenhuma palavra,
mas para minha sorte,
nehuma foi necessária
Desde o começo, nossos olhares se conectaram
numa reciprocidade de vontades,
depois, uma música oportuna começou a tocar,
Demos início a uma dança acalorada,
acariciei a sua nuca, sentir o seu prazeroso perfume,
o sabor dos seus lábios macios
e carnudos,
Num momento que não se confunde,
A insanidade prevaleceu,
A razão foi ignorada,
De repente, ela desapareceu,
E ficou a indagação
Se um dia irei reencontrá-la
ou se foi tudo uma ilusão.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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