Ilusão de Amor
Muitos esbravejam, gritam e tocam os tambores anunciando a sua libertação da caverna de Platão, só que infelizmente 😔 continuam carregando em seu inconsciente: as sombras do medo, as loucuras de suas máscaras, a ganância e a corrupção. Pobres seres, que mesmo tentando caminhar na luz da vida, estão sempre apavorados com as suas escuridões mentais, que se enraizaram no seu espírito. Mas há uma grande e real forma de libertação, que é tendo um encontro verdadeiro com o Cristo, 🤗para poder abandonar, de vez, a sua própria cruz, que estará sempre algemando as almas dos arrogantes, hipócritas, caluniadores, pobres de espírito e infiéis. Porém, buscais primeiramente a sabedoria de Deus e a sua justiça, porque as demais coisas Ele vos acrescentará.🙏 E desta forma poderás abandonar de vez, a falsa camuflagem, para que todos possam lhe ver, como uma verdadeira imagem e semelhança do Criador.
No meu silencio ainda tem você
De manhã até o anoitecer
Cada detalhe é grande demais
Seu sorriso, seus encantos
Ah medo cruel que destruiu
O que nem existiu, já partiu
Na morte que morri me iludi
Serpente somente é demente
Caus aqui e lá desencontro
Maldito limite imposto
Vagando na memória da dor
Sobrevivo a tempestade
Maldade, vaidade, veneno
Amargo nem me tomo, só olho
Dentro de mim e oco está ali
Caída nessa vida bandida
Entre silêncios olhares eu sigo
Vivendo sonhando querendo
Desnudar minha alma, mas pra que?
Roteiro que fere com medo não vive
Luciani Marcondes 11/02/2021
"Otário, louco, insano, sem sentimento.
Ela com outro, e eu pensando em casamento.
Deus, obrigado pelo livramento.
Graças ao brilho nos seus olhos, ao me fitar, eu descobri que, nem tudo que reluz é ouro.
Amei muito, amei demais, percebi que quem ama, é tolo.
O que me fazia vivo, matou-me, estou morto.
O corpo vivo, mas a alma está afogada no seu poço.
Ingrata, desgraça do meu ser, por quê tudo isso, de novo?
Tolo, tolo, tolo, mil vezes fui, mil vezes serei, o mais parvo, tolo.
Queria arrancar você daqui de dentro.
Infelizmente sou o otário, o louco, o insano, mas não, o sem sentimento..." - EDSON, Wikney
"Você quer se dividir entre o seu ego e a razão.
Infelizmente, você não acresceu o mais importante, nessa equação.
O coração.
Quer viver uma vida de aparências, uma vida de solidão.
Uma vida de amores rasos, criou para si, a própria ilusão.
Verás que não se pode confundir amor, com uma simples paixão.
Toda face que você olhar, lá estarei, jamais escapará, desse grilhão.
Se tivesse pedido, haveria perdão.
Se torço por sua felicidade? Óbvio que não.
Primeiro, deves pagar a sua penitência, a sua expiação.
Depois que sua alma sangrar como a minha, cogitarei tal questão.
No jogo do amor saí e sempre sairei derrotado; no jogo da indiferença, sagrei-me campeão.
Você se afogou no seu ego, o que poderia te salvar, você abriu mão.
De mim? Não.
No pecado, não existe salvação.
Abriu mão de nós, da nossa felicidade, da sua própria razão..." - EDSON, Wikney
ECLIPSE
Sobre as nuvens da manhã, me ponho a repousar, a leveza em algodão, transparência ao teu olhar; mas, quem ver lá do chão, não consegue escutar, o barulho da evasão, do sentir sem falar.
Os ventos passeiam aos quatro cantos, as aves voam com encanto, o sol se cansa de brilhar, a lua vem a lhe buscar; pois, quem ver o amor, não consegue explicar, tamanha imensidão, ecoante no olhar.
A CRIAÇÃO DA FACA
Eu inventei a faca, nutri expectativas sobre a faca, acreditei que ela seria única, e a deixei existir.
Um dia, enquanto eu caminhava pela rua, tropecei em um homem irritado, manchei toda a sua camisa de café. O homem tirou dos bolsos o que eu não esperava, o objeto era uma faca.
Ele veio em minha direção, sem que eu pudesse explicar o que havia acontecido, pegou a faca e afundou diversas vezes em meu peito, até que o barulho dos gritos ofuscasse seus atos.
Nesse dia, a faca que criei foi a responsável pela minha morte, pois do que vale o bom coração na intenção de progredir, entregar nas mãos de qualquer um, o fruto da sua criação.
Alguns dias da amputação e eu ainda levo a mão no lugar que eu costumava senti-lo. Também o procuro ao redor...
Nada.
O nome científico é síndrome do membro fantasma, mas popularizaram como saudade. Amigos dizem que foi uma fatalidade, outros dizem que não era pra ser.
Bizarro. Fez parte de mim de forma tão perfeita, tão natural, como uma extensão.
Se abrigou em meu coração como uma quinta válvula.
Como pode nos serrar ao meio e fugir com a minha metade?
Ou será que foi embora sem a própria metade?
Ainda sinto seu movimento. Sinto suas batidas. Mas logo percebo que é só minha memória recordando o passado.
Gostaria de voltar à página que eu amo. Trocaria uma metade pela outra. Talvez a metade que se foi esteja mais confortável de habitar que essa que ficou.
Queria ter tido um sinal, pressentido que seria a última vez. Mas então, me questiono se ter aproveitado mais me faria menos infeliz agora... (?!)
Acho que não.
O amor nos torna um "ególotra" sem cura. Sempre querendo mais daquilo que nos faz se sentir vivo.
O SONHO, O NADA E O SONHADO.
Olhares ao infinito, distinto... quem sabe me sinto importante ao encurtar tal distância. Mas não, senão um olhar de gratidão e quem sabe, um que seria a minha paz.
Ruídos que ventos trazem me fazem sentir desvelado por algo ou alguém que tanto sonho ou idealizado... Olhares se cruzam num movimento único e não se interrompem no desejo estagnado de ser um verdadeiro amor já possibilitado.
Mas a distância aumenta e esse sentir-se me aflige e me culpa: Quem sabe talvez o aventurar-se com olhar o destino o teria mudado.
Mais uma vez apenas esperar o inesperado e tentar agir como imaginado, e não deixar ir o amor amado possibilitado no olhar sonhado. Apenas estar ali...
Sua voz aguça meus instintos mais sacanas, minhas mãos desejam tanto tocar todo o seu lindo corpo, e beijar cada parte dele, te deixar de uma forma como nunca beijei ninguém, beijar até cada ruga que tiver em seu rosto, te jogar em algum lugar deslizar calmamente em cada curva sua, beijar o teu corpo , teu sol, passar minhas mãos em teu rosto que não me saí da cabeça o dia todo, seu olhar me faz imaginar mil coisas e uma delas e te imaginar me olhando bem de perto, gostaria de saber o seu cheiro, queria ver o seu jeito de se expressar e falar, seu jeito de andar, sentir você me tocar, sentir suas mãos deslizando sobre meu corpo, ouvir sua respiração e o pulsar do teu coração em meu ouvido, me sentir envolvida nos teus braços, ah como queria teu abraço, queria te fazer parar pra pensar em mim, e te fazer parar de correr tanto e passar seu tempo comigo sem pressa. Fazia tempo que não sentia meu coração bater assim, eu sei que estou me iludindo, eu sei, eu sei...
Também sei que algo aí dentro de você é o que procuro, não sei os teus traumas e nem imagino o que pensas sobre mim, parece que achei uma agulha no meio de um palheiro, seu sorriso não sai da minha cabeça, o que aconteceu comigo pra que eu abrisse está porta tão rápido assim?
Não sei explicar, minha mente diz pra que eu me controle, meu coração diz pra ter calma e ao mesmo tempo devaneia por você, e minha intuição sente algo tão lindo que não sei explicar, já perdi tanto tempo sendo certa em tudo, que agora resolvi perder a cabeça, Ah, prometi a mim mesma tantas coisas e uma delas foi que nunca escreveria sobre ninguém, você fez eu quebrar um promessa. E.B❤️
"Hoje eu amanheci no escuro;
Nessa vida eu penumbro enquanto não acho meu rumo;
Eu desarrumo quem tenta me dar um rumo
Sigo sem rumo em um mundo sem futuro.
Do futuro o que posso esperar se você não estiver lá?"
Desiludida, sozinha, da mesma forma como sozinha se iludiu. Fica com um copo vazio entre as mãos e com algo mais difícil de preencher por dentro. Ela, um mero adubo daquela planta que, aos poucos, floresce sobre um túmulo de um amor que murchou. Aquela planta rara à qual damos o nome de felicidade.
Rosa despedaçada
Uma rosa jogada no chão,
Dói muito no coração.
Despedaçada no silenciar do verão,
Chorando por quem nunca lhe deu a mão.
LOCUÇÃO ADJETIVA
Desbocado que me encantei por ti enquanto cursava gramática. Fora um sujeito simples que se tornou composto, advérbios que pertenciam à extrema intensidade e adjetivos que somente serviam para te expressar qualidades.
Entrava e saia, quando certa vez restou-se apenas nós dois no eco daquela sala; mirei firme os teus olhos pretos — ou talvez a pupila que tanto havia delatado — e bastou-se apenas isso, para então dizer, "Eu te amo".
Acontece que os adjetivos são variáveis, e foi por esse motivo que nosso amor desandou. Havia variação de gênero, número de pessoas que contavam mais que dois, e até os graus; não existia mais lindíssimo, perfeitíssimo, generosíssimo e tantos outros superlativos! Agora brilhava em nós, a inferioridade e o complexo da comparação.
Foi no eco daquela sala, desolado sem a tua companhia, que percebi que ao te dizer "Eu te amo" o único pronome que determinou a ação de amar, havia sido "eu".
Atormentado perante tanto silêncio, gritei desesperado ao nada, "Eu te amo!". Por certo, você não estava lá, mas o eco tratou-me de retornar, "eu te amo, eu te amo, eu te amo".
Era jovem demais para entender que minha alma tentara explicar que o mais puro amor já havia me encontrado, seria aquele e somente aquele que minha mente dizia, quando ninguém podia escutar.
Meu caderno está cansado, rabiscado de tantos desabafos meus sobre você
Tantas poemas que nunca lerei em voz alta
Coisas que da minha boca você nunca irá escutar
Não é que o amor não exista
Mas não sabemos amar
Nem remar
contra as ondas do mar
que nos cercam
Nossos braços estão cansados
Mas podemos contemplar esse céu estrelado, que por debaixo há tanto caos
Céus, como há.
Eu tive um sonho ruim, sonhei que você tinha ido embora da minha vida.
Só que o impressionante,é que ao passar o tempo ,você realmente me deixou e foi embora.
Nessa história que tivemos linda,você só esqueceu de me ensinar a te esquecer,quando você decidiu me dizer adeus.
Aquela doce loucura
Você se lembra daquele dia?
O momento louco e ao mesmo tempo incrível
Em que olhares se cruzam e o coração palpita
Diferente...das mãos que se tocam em breves momentos
Dos lábios que hesitam em beijar o outro
E do seu cabelo que insiste em cair aos olhos
Mas é irônico, o fato de não nos beijarmos no primeiro instante
Você com a amargura do seu antigo relacionamento
E eu com a minha mente cheia de opacidade
E mesmo assim você insiste dizendo que não é uma ''garota-leviano''
E logo continuamos, você se esquiva e corre
E por um momento de insistência eu te ganho em meus braços
Você se rende a mim como alguém cansada não só pelo dia longo e estafante
Mas sim mostrando a verdadeira pessoa que é no fim com este brilho nos olhos
Às vezes penso no que há de mais doloroso, e lembro que nada se compara com as suas últimas palavras à mim.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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