Ilha
Sinto que estou a definhar-me
Indo cada vez mais ao fundo
De maneira lenta
Tenho plena consciência e percepção do que se passa
Não me espanta esse fato, mas o fato de eu não me importar
Apenas observo, sou um expectador da minha própria vida
Percebo tudo ao meu redor
Reajo e ajo como o esperado
Porém aguardo ansioso a hora que eu possa sair de cena
Soa tudo tão estranho a mim
As mais simples interações
Os abraços, os cumprimentos, as apresentações
Nenhum homem é uma ilha isolada
Talvez eu seja
Na vida, nem sempre podemos confiar em quem nos induz por onde navegar. Lembre-se no mar da sobrevivência esse mesmo comandante poderá te abandonar numa ilha de ilusões e você se frustrar daquilo que nunca foi surreal.
Ohh Minha São Luis
Que muito a de brilhar
com seus belos azulejos nos fazem viajar!
a um tempo na história que suas ruas tendem a contar!
Do seu passado glorioso, que os casarões demonstram sem cessar!
Os belos costumes que seu povo tem a carregar!
Ohh Minha São Luis
Que Não Para de Brilhar
E mais um ano vem a comprovar
Que a ilha do amor jamais parou de Brilhar!
Precisamos entender o caos do mundo e acolher nosso dilúvio.
Antes, eu era só silêncio, mas não me ouvia.
Hoje sou um grito constante por mim mesmo.
Me olho, me enxergo e me abraço; me perco.
Vejo que sou um oceano lindo na gota da minha ruína.
Sou caverna que abriga o ilhado, sou moinho que às vezes erra a direção, mas sempre procuro uma rota que faça a volta e me leve a soprar teus cabelos.
Eu sou o sonho de alguém realizada em mim mesmo.
Sou areia que desliza entre os teus dedos, o lençol de água que refresca o teu corpo.
Me desmancho
Desmorono
Na tua teia.
Quanto mais eu bebo da tua água
- Mais me incendeia.
Carla Ramires
Teus olhos negros
Me traziam ao coeso
Dos escuros mais acesos
Sem deixar meu rancor ileso
Ao adormecer em meu colo
Me deixava sem solo
Parecia toda apolo
Um prazer tão seu quanto nosso
Assim dominava tua fera
Mas a fera lá fora me espera
Quem me dera
Poder a felicidade que em ti venera
Sempre minha pilha
Mas perdi o controle na saída
Me vi toda derretida
Não quis prometer despedida
Porém, não sumirei de tua trilha
Abrigue tua família
Nesse riso fácil de tua ilha
Terra fértil... Cecília
Raro, mas existe!
Ilhada por um rio de água transparente, cercada dos mais belos tons de verdes da natureza, ali estava uma casa aonde a amizade crescia com segurança, a confiança brincava sem medo no quintal e o amor dormia no berço sendo bem cuidado livre dos medos e dos pesadelos.
Olhei pra cima
e lá estava uma
ave de rapina
por certo,
se aninharia
por perto
ou iria
para alguma ilha
isolada,
esquecida
deserta
assim
eu nunca
mais a veria
e a despedida
é sempre
uma agonia.
[...] destarte, descobri que a minha forma fugaz e clandestina de pensar, tão somente me denunciava. Ante a própria face da estupidez, esculpida numa moldura maravilhada e deveras curiosa pela vida. Ao descortinar a realidade, defronto-me com a torridez produzida pela convulsão dos meus pensamentos. É que a principio eu habitava numa ilha, a qual abandonei a nado. Hoje reportei-me àquela insula, aonde saudosa ensaiava o sorriso do muito pensar. E no meio desse mar, fui invadida pelo naufrágio comum aos balzaquianos. Ora, o sol aqui não brilha tanto, e aquilo que eu enxergava por trás da quimera, já não aguça mais os meus sentidos.
Krakatoa, a Voz do Abismo
Em mares calmos, sob o azul profundo,
Repousa a fera, em sono a meditar.
Mas seu rugido abala todo o mundo,
O ventre rasga e o fogo vem dançar.
A terra chora em cinzas e tormento,
O céu se cobre em luto, escuro véu.
O dia foge, um grito corta o vento,
A luz se perde, a noite toma o céu.
Das ondas vêm muralhas que consomem,
A vida curva-se ao poder da criação.
Krakatoa, teus ecos nos renomeiam,
Lembrando o homem: frágil é sua mão.
Do magma surge o "Filho" a se erguer,
Das cinzas, nova vida a renascer.
O cardume com peixes nadando em perfeita sincronia lembrou a moça que na vida muita coisa é por necessidade, seu amado podia detestá-la mas se eles ficassem presos em uma ilha deserta ambos viveriam como um casal. Se fossem regatados ele a deixaria, então ele a amava bem no fundo só não preferia estar com ela se houvesse outra opção.
Um Moai não é uma rocha vulcânica ou uma estátua. Eles representam o que há de melhor na vida. As suas pessoas queridas.
Em Fernando de Noronha,
tem onda no ano inteiro.
É a casa do golfinho,
o seu dono verdadeiro.
Esse território urbano,
em solo pernambucano,
é arquipélago costeiro.
O Hóspede
Alguém que vem me visitar
É uma coisa impressionante
ele traz seu passado,
seu presente, e ainda,
seu futuro junto com ele.
sua vida inteira vem junto.
Por ser frágil,
e talvez ter sido partido antes,
o coração dele está vindo
em busca do seu coração.
Estrela Solitária
Cá estou eu
Como estrela solitária
entre nuvens e batel
navegando sozinha
pelos céus
içando minha velas
pelo ar
seguindo viagem a sonhar
cadê você... doce luar
para a minha vida alumiar
Karin Raphaella
MÃE
DIZEM QUE RECORDAR É VIVER, ESSAS PALAVRAS TEM SEU VALOR. ARACAJU CAPITAL DE SERGIPE, LUGAR LINDO A JULGAR PELO TAMANHO TEM ARES DE CIDADE GRANDE DO INTERIOR, ERA UMA TARDE QUENTE E ENSOLARADA, EU E A MINHA MÃE ESTÁVAMOS A PASSEIO NA CAPITAL E APROVEITANDO PARA FAZER UMAS COMPRINHAS, QUE LUGAR GOSTOSO, QUANTAS PRAIAS, PRATOS, PESSOAS BEM RECEPTIVAS E BONITAS; PARAMOS PARA ALMOÇAR NUM RESTAURANTE INCRÍVEL ELE TINHA UMA VISTA SEM IGUAL, A SUA FRENTE ESTAVA O MAR E UMA ILHA MUITO CHAMATIVA, MINHA MÃE ENTÃO EXIGIU QUE FOSSEMOS DE BARCO NESSE BENDITO PARADISE, MAIS TEM UM GRAVE PROBLEMA EU NÃO ACEITEI O CONVITE, CONFESSO QUE SOU UM MEDROSO DE CARTEIRINHA NO QUE DIZ RESPEITO A MAR A DENTRO, RESUMINDO, FIQUEI NO RESTAURANTE Á ESPERA DA MINHA MÃE QUE FOI A ILHA E VOLTOU COM DIVERSOS PRESENTES E UM SORRISO QUE NÃO LHE CABIA NO ROSTO, AO ENTARDECER SEGUIMOS VIAGEM PARA NOSSA CIDADE E ELA FICOU ME ZUANDO O TEMPO TODO ME CHAMANDO DE CAGÃO, PIPOQUEIRO, MEDROSO, ETC. FOI UM DIA MUITO PRAZEROSO AO LADO DELA, QUANTAS SAUDADES EU CARREGO COMIGO DE DIAS COMO ESSE AO SEU LADO MÃE, VOCÊ FAZ MUITA FALTA NESSE MUNDO!
JAGUARAS
Aos meus amigos Jaguaras
Grande abraço de matilha
E nem depois da coivara
Jamais seremos uma ilha.
Incontestável viveza de um lugar primoroso, oriundo de um sonho, expressado numa tela, traços amáveis, formas singelas, uma ilha particular de cores românticas, nuvens formando uma bela pintura celeste, um mar intenso, movimentos contínuos, banhando algumas rochas, lindos coqueiros na parte alta, o vento agitando suas folhas, um manto gracioso das belas pétalas das flores rosas, o sol um pouco discreto, já se pondo, mesmo o tempo aparentando não passar, dessarte, o amor foi aplicado calmamente em cada canto, proporcionando uma arte singular, indício de uma rica essencialidade, paisagem que consegue inspirar, esbanjando a indispensável vitalidade do que é artisticamente amar.
A noite está calorosa, num clima agradável, imersa na tranquilidade e eu admirando com atenção a luminodade dos teus olhos, um olhar repleto de charme, jeito carinhoso, o brilho da simplicidade presente no teu sorriso, um tom de felicidade, a maciez dos teus lindos cabelos longos, a suavidade aprazível do teu semblante, delicado, de traços precisos, apaixonantes, o espírito grato e entusiasmante de um fim de tarde, detalhes que levando em conta o meu imaginário poético remetem a um momento marcante em um lugar paradisíaco, uma ilha pouco frequentada, grandes coqueiros, um mar exuberante, profusamente vivo, fé e amor abundantes em uma bela paisagem à vista, emocionante, ondas de muita inquietação, uma movimentação bastante expressiva, um incrível pôr do sol alaranjado, então, sei que a tua companhia de fato é muito significativa, instiga a minha imaginação e assim, alguns dos meus versos inspirados ganham vida.
