Identidade
A cultura como plataforma de educação, identidade e inclusão resultará na mais forte corrente de votos para o governo cultural no exercício e fortalecimento das políticas culturais nacionais de cidadania.
Na fotografia, ser capaz de fazer de um estilo a sua própria identidade é algo excepcional. Agora, permitir que as cores sejam a sua identidade... apenas para um estágio bastante avançado e íntimo da relação arte-artista.
BREVIDADE
Nossa impermanência e fluidez de identidade em constante mudança transparece no que pensamos, escolhemos e fazemos.
Quando a pessoa perde a noção de si, sem controle, revela sua verdadeira identidade. O Diabo foi bom na personagem divina que viveu.
"Se você está em Jesus, sua identidade não está no que você faz, em quem você era ou em quem dizem que você é, mas sim em quem Ele é."
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
O tempo marca-nos, mas o desafio é o de mantermos a identidade e o de conservarmos a frescura de sermos quem somos e o que somos.
