Identidade
FÉ
Quando, egoisticamente, perdemos a fé, perdemos também a nossa identidade com Deus.Mas ELE, na sua grande sabedoria e bondade, está sempre nos identificando e nos amparando, sem se importar com esse egoísmo. É o amor incondicional do PAI.
Tudo encontra sua origem, seu sentido, seu valor, sua identidade, seu mérito, sua segurança e sua importância no relacionamento, sobretudo no relacionamento com Deus.
Porque a letra formal não é a formal.
Bastão não basta para documentação.
Na minha identidade o formal é cursiva.
Não sei o porquê de tantos paradoxos nessa língua.
Crise de identidade
Em plena maturidade
Sinto-me tão insegura
Penso estar tento uma crise de identidade
Quem eu sou, e oque estou fazendo?
Busco respostas, com uma finalidade.
De me encontrar e me aquietar
Será que me faltou sobriedade
Ou será que vida é só isso mesmo
E encontrar a tal felicidade
Parece-me tão frustrante
E oque antes era pra mim prioridade
Deixou de ser importante
Pra alguns esses pensamentos
São frutos de ociosidade
Pra mim é pura reflexão
Ou pode chamar de crise de identidade.
Identidade
Careço da alegria
Para ser alegre
Sou o linguajar
Despedaçado da sua liberdade
Sou um sonhador
De sonhos que me fazem sonhar
Mergulho nos sonhos que sonho
Nos sonhos que sonho afundo
O índivíduo é uma identidade projectada pelo conjunto da totalidade dos seus outros " eus significativos", bem como na maneira como se cumpre e manifesta no seu plano individual (não singular) de existência consusbtanciada em unidade de ser numa comunidade de sentido, comunidade essa concomitante à sua própria essência; o homem é produto e produtor de (espiritualidade), pois é nele que se objectiva e concretiza determinada manifestação...
A arte é a identidade senso-motora expressa de forma áudio-visual, para agradar, desagradar ou até mesmo se insensibilizar com ela.
A IDENTIDADE DA POESIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Com o tempo, aprendi a trocar torrão por terra. Hoje sei perfeitamente substituir lugubria e desterro pela velha, boa e poética tristeza. Já não vasculho sinônimos rocambolescos (permita o rocambolismo do termo rocambolesco) para rio, serra e céu. Não aplico aparatos desnecessários e bestas na beleza, que se basta e cabe sem aparatos.
Seja na Rocinha, na roça mesmo, no Leme, nos Guetos da Bahia ou em Veneza, o meu poema já sabe como resvalar. Ele não emperra nem gagueja em seu romantismo (seja ou não de amor). Vai do beco sombrio à realeza, sem os recursos do arroubo; da ostentação; da exclamação tripla e do grito de guerra.
Descobri finalmente, que a poesia é o balneário das letras. Dispensa o cultuado rigor do dicionário, seja na trova; no soneto; no verso branco; na prosa poética injustiçada como poesia pelos poetas de arcádias. Escravos da precisão e da obrigatoriedade. Parasitas da burocracia literária, sem a qual não seriam poetas.
A arte maior da poesia está no se fazer sentir com a mente. No se fazer entender com o coração. E nada disso é possível num poema espremido. Forçado. Cuja leitura é maçante. Cuja construção é rigidamente metódica e mais parece uma tese dividida em versos. Uma sólida equação literária.
Qualquer poema é dotado de personalidade, quando flui naturalmente. Quando seu parto é normal. Se a sua construção é livre, ainda que adote normas. Todo bom verso, igualzinho ao ser humano, tem o mesmo valor, ainda que nasça manco. A poesia, por si só, é especial. Não é dotada de necessidades especiais. É especial.
A energia do homem precisa ser canalizada para algo que lhe forneça uma identidade, um papel social. A pessoa precisa ter uma ocupação em que se sinta produtiva, mesmo que não seja remunerada. Precisa de reconhecimento de seu local no mundo e também precisa transmitir características que são só suas, o que caracteriza a herança cultural de um povo.
Porém, se o meio em que vive dita como, quando e com quem devo fazer algo, toda a espontaneidade acaba. Transformamo-nos em máquinas responsivas, ansiosas e muito angustiadas pois, apesar dos bens alcançados, não existe realização pessoal real.
Acredito que precisamos sim nos enquadrar socialmente, porém sem perder o olhar a frente e nem nossa criticidade. É necessário que o homem saiba o real motivo de suas escolhas para não retroalimentar ciclos e mais ciclos de auto-sabotagem emocional.
Precisamos sentir mais, mesmo que o sentimento seja ruim. Precisamos questionar mais, mesmo que o rosto do colega não seja o mais satisfeito (isso previne depressão). Porém, mais do que tudo isso, precisamos viver mais e melhor. Enquanto estamos vivos podemos aprender e repensar nossos valores.
Por um acaso, cá estou, em recesso. Em recomeço quanto à minha identidade.
Espelho-me em sorrisos alheios e vozes doces. Desaprendi daquilo que me mantinha em bom humor.
Como em um inferno, astral, psicológico. Fase de sofrência.
Acumulam-se feito bolas de neve, os sentidos mais frios.
Não te incomoda o curso que este grande vagão esta trilhando?
Não perca sua identidade!
Não perca suas habilidades!
Conserve seus valores!
Desça na proxima estaçao.
Ceder sem oferecer os princípios em troca... Isto é relação... Ceder a ponto de perder a identidade... É subordinação... Quem te encontra em essência te transforma... Quem te subordina na aparência te deforma...
Quem me inspira tem um nome, sobrenome identidade e não merece o que escrevo porque
não é pra ela que escrevo mas sim pra quem
ama