Houver
"HAJA O QUE HOUVER"
"Quando as lágrimas escorrem pelo meu rosto
Depois de mais um dia de portas fechadas
Quando as forças parecem fugir de mim
Lá está ele, de braços abertos
A me esperar, pronto pra me envolver
Com a voz aveludada, consolando as minhas dores.
Mesmo sem crer em mim mesmo
Ele me fez acreditar que tudo é possível
Que ‘chegar lá’ é só uma questão de tempo
E, custando o tempo que custar
Continuará a segurar a minha mão, apertadamente
Haja o que houver...".
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SONHAR EM AMAR
O que será do amor se ninguém AMAR?
Se não houver mais o suspirar,
As mãos esquecerem de acariciar,
Os olhos pararem de se olhar?
Então não terei razão de ser
Não existira um modo de saber
Morreremos todos sem ter
Um bom motivo para SONHAR.
Meu Amor !
"O Amor nunca falha, e a vida não falhará enquanto houver Amor.
A Luz é muito mais que a soma de seus componentes - é algo que brilha, fulgurante no espaço.
E o Amor é muito mais que a soma de todos os seus ingredientes - é uma coisa viva, palpitante, divina".
(O Dom Supremo - tradução por P.C.)
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"sábado - 03:05 da manhã, pensando em vc. Aleatóriamente, meus dedos digitam as teclas pra ver se encontro vc.. Minha Alma está ao seu lado nessa viajem da vida. Deixei ela ir encontrar-se com a sua, pois ela só se aquieta assim.
Meu corpo procura livros, um bom vinho e filmes na tv. pra alimentar a razão da minha mente.
E meu coração, divaga pensamentos de amor,se vendo juntinho do seu.
03:15 da manhã." ..
Mari.
Em um estado lógico se transcorre o viés da puritaneidade. Quando não houver mais razão para as manifestações se equilibra no que for conveniente.
ENQUANTO HOUVER SONHOS
Ontem ela virou a esquina como se fosse dona do mundo, levou a lua e a estrelas com seu magnetismo, e eu fiquei ali com um copo e os meus fantasmas; éramos anjos do mesmo éden, ela seguiu com a luz e eu fiquei comigo mesmo e a noite; falavam de corrupção, insegurança, criminalidade; todas essas coisas que a gente vê diariamente na mídia, e particularmente eu tinha solução paratudo isso. para combater o tráfico e a fragilidade do sistema carcerário; estávamos todos ali diante de um jogo de dama e um dominó; de vez em quando uma o outra piada sobre as preferencias clubísticas de um ou de outro, sobre deslizes e infidelidades de alguma esposa e brincávamos com coisas seriíssimas, como se fossem banalidades; como se aquilo não abalasse nossas estruturas emocionais.
Tomei mais algumas doses e cantarolei alguns boleros, como se assim, ninguém percebesse como me abalou a sua altivez, a sua aura, sua indiferença. Ela passou como um cometa, como se fosse parte integrante do sistema planetário; como se sua presença fosse parte indispensável à harmonia etérea . fiquei ali doendo a minha insignificância, tolerando sorrisos fáceis e palavras levianas; um falatório gratuito sobre a essência corrupta e indolente do nosso povo; sem o idealismo nato por honra e dignidade; afinal era o que me restava; mudo fiquei com minha mágoa, jamais falaria dessa paixão, e então a vida continuaria insignificante... não, não; jamais a vida seria insignificante enquanto houvesse sonhos e paixões; mesmo aqueles estavam ali, ébrios e desesperados, amuados com suas crises e seus vícios; desesperançados, mas se houvesse sonhos e paixões... se houver sonho provavelmente há paixões. O sonho faz orvalhar em qualquer deserto; paixão e sonho frutifica em qualquer solo. Ontem ela virou a esquina como se fosse um sonho; orvalhou sobre a minha paixão... parecia indiferente, mas era só dissimulação, era um jogo; o jogo jogo que me trazia aquela ansiedade, o jogo irresistível e fascinante do amor.
Que no amor haja a reciprocidade, se não houver, seja a ausência para que o sentimento caia no luto do esquecimento.
Estou ciente de quando houver colheita farta, ou apenas a possibilidade visível da fartura, alguns se aproximarão do “pomar de minha vida”, mas, quando chegar o outono, terei que juntar as folhas e preparar a terra – sozinho. E não me admirarei se algumas destas pessoas não mais me enxergarem por este ano, mas haverá sempre uma nova estação e aí, pela experiência do outono, saberei para quem abrir o “portão de minha vida” e aqueles a quem atenderei apenas na calçada, mas não deixarei de compartilhar meus bons frutos [...] [Fragmento do livro “Fiorefalsus II”, de HENRIQUE MUSASHI]
Só existe cidadania se houver a prática da reivindicação, da apropriação de espaços, da luta para fazer valer os direitos do cidadão. Neste sentido, a prática da cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a construção de uma sociedade melhor. Mas o primeiro pressuposto dessa prática é que esteja assegurado o direito de reivindicar os direitos, e que o conhecimento deste se estenda cada vez mais a toda a população. As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber, negligenciando o fato de que elas próprias podem ser o agente da existência desses direitos.
