Houve um Tempo
Houve um tempo em que minha janela se abria....
Sem horas e sem dores...
Com sorrisos, flores...
Desejando amores...
Em dias quentes e em madrugadas frias...
O tempo não é nosso tempo...
E passou...
Tudo passa um dia...
Esperança já tardia...
O que é torto, o que é direito...
Que é tido como certo...
Duvido...
Vira e mexe me complico...
E por mim já descarrilho...
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo...
E nenhum predicado será prejudicado...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
Nunca houve um tempo em que a ciência buscasse tamanha explicação para coisas extremamente complexas.
...Bem que o filósofo Nietzsche avisou, que a nossa próxima parada seria a ciência...
A Providência Divina no Deserto e a Lição da Oferta
"Houve um tempo, logo após me casar, em que a vida me testava com uma dureza implacável. Eu ainda não tinha minha casa, nem meu filho havia nascido. O peso de prover para minha família caía sobre mim, e os trabalhos eram exaustivos e perigosos. Eu lidava com esterco, um serviço pesado que traz doenças e que poucos ousam fazer. Também carregava lenha para as cerâmicas, enfrentando riscos constantes. Lembro de uma cobra que chegou a morder minha calça, mas não era venenosa. No entanto, por ali, tive contato com outras, como cascavel e jararaca, o que mostrava o perigo constante.
A dificuldade de trazer comida para casa era imensa. Minha mulher recebia R$ 200 do Bolsa Família, e eu, trabalhando com esterco e lenha, ganhava cerca de R$ 500 por mês. Lembro dos momentos em que, em meio ao desespero, cheguei a proferir blasfêmias contra Deus. Eu não tinha quase nada, mas ainda assim me sentia 'obrigado' a dizimar e ofertar. Naquele tempo, eu não compreendia o real sentido da oferta, apenas via o sofrimento que passava.
No entanto, mesmo na escassez, a providência de Deus se manifestava. Nunca me faltou nada, e jamais precisei mendigar o pão. Deus me sustentava com o pouco que eu tinha.
Foi a necessidade que me levou à casa da minha sogra, na região de Salgueiro. Lá, tive um encontro transformador. Aprendi com um pastor o verdadeiro significado de ofertar e dizimar. Foi nesse período que comecei a dar valor a cada pequena coisa que eu possuía, percebendo que a maior riqueza não era material, mas a provisão e a fidelidade de Deus, mesmo nos momentos mais difíceis."
Houve um tempo em que eu acreditava em quase tudo que eu ouvia.
Hoje, preciso ter certeza, até do que eu vejo!
“O Corpo Como Templo, a Alma Como Caminho, Areté”
Houve um tempo em que o espelho era inimigo..
Onde o reflexo devolvia não a imagem, mas os ecos dos insultos, das zombarias, das dores, das feridas..
Um corpo rejeitado, uma alma partida..
Mas foi ali, no silêncio da dor, que a semente da excelência foi plantada..
Areté — diziam os gregos —
não é vencer os outros, é vencer a si mesmo..
É atravessar o campo de batalha interior,
e retornar de pé, mesmo coberto de cicatrizes..
É entender isso não só com o conhecimento, mas com o suor..
Treinando quando ninguém via..
Correndo quando a mente dizia “para”..
Cuidando do corpo não por vaidade cega,
mas como quem restaura um templo sagrado após anos de abandono..
A pele se fez mais clara..
Os músculos, mais firmes..
O peito, mais erguido..
E o prazer — ah, o prazer —
não mais como fuga, mas como celebração dessa evolução..
O toque íntimo tornou-se um ritual,
um gesto de amor próprio,
um diálogo entre corpo e alma,
entre carne e espírito..
Não para apagar o vazio, mas para preenchê-lo com sentido..
Enquanto outros sucumbem ao instinto, eu o domei..
Enquanto muitos se perdem no excesso,
eu aprendi a saborear a lentidão,
a respirar no meio do impulso,
a sorrir com controle e prazer..
Eu entendi que o prazer, quando consciente,
não é pecado — é arte..
Que o corpo, quando respeitado,
é um poema em movimento..
Que o suor nos treinos, a depilação atenta, a disciplina na alma,
são versos que você eu escrevo com o próprio existir..
E então veio o mais difícil:
não ser dominado por dogmas..
Questionar o altar..
Desconfiar do “amém” automático..
Buscar um Deus que fosse mais que grito —
que fosse presença, verdade, luz serena..
Não compreenderam..
Chamaram de ovelha negra..
Mas és carne de filosofia e espírito de superação..
Um guerreiro moderno, de espada invisível,
que combate não por fora, mas na consciência..
Areté..
É o suor da corrida e a paz do sono..
É o prazer limpo, sem culpa, sem maldade ou vulgaridade..
É o respeito às mulheres e à própria natureza..
É o riso depois da dor..
É a nudez sem vergonha.
É o corpo cuidado como uma escultura viva..
É a evolução de todos os aspectos da vida, sem se corromper..
É desfrutar do prazer sem fazer o mal, é treinar sem ser excessivo, é cuidar do corpo sem ser vulgar, é brincar junto com a inocência sem fazer o mal..
Não é perfeição —
é sério inteiro, é ter disciplina e auto controle, é ser lúcido, não fugindo do estinto, mas o dominando..
E essa completude, rara e forte,
é a própria definição da verdadeira excelência..
Houve um tempo em que caminhávamos juntos pacificamente. Mas, ao longo dos séculos, vimos como o medo do que é diferente pode transformar homens bons em cruéis.
“Houve um tempo em que eu dava abrigo a qualquer um, abria as portas e colocava pratos extras.
Pensei que o amor era sinônimo de permanecer, mas a vida me ensinou que há visitas que não merecem ficar.
Aprendi que existem mãos que só sabem esvaziar e vozes que emudecem quando você mais precisa.
Agora a mesa é pequena, mas está em paz, e só sente quem entende que compartilhar não é aproveitar, mas ficar quando a luz se apaga. ”
Francisco J.
"Houve um tempo em que todos olhavam para frente, uma época em que as pessoas se abriam. Naquele tempo ao invés de olharmos para o celular olhávamos mais para os outros."
Houve um tempo em que a lei da bala, do punhal e da ignorância pesava mais que a própria letra da lei — dissonante, injusta e opressora. Feita não para os pobres, mas para perpetuar, justificar e sustentar, imoral e descaradamente, os privilégios das elites dominantes. Sem mesuras, sem compaixão, sem respeito pelo ser humano — e, por conseguinte, sem qualquer temor pelo Deus dos humildes e dos oprimidos.
Houve um tempo em que o mal era tão grande que beirava a desumanidade.
Onde os seres humanos escravizavam outros seres humanos por ganância, arrogância e dominação.
Sua crueldade era tão grande que era capaz de destruir outros em busca de lucro e, em sua arrogância gananciosa, eles os submetiam a trabalhos desumanos sob a lei da injustiça e da imoralidade, sem qualquer ética.
Enriquecendo seu tesouro desonesto à custa de suor e sangue inocente, à luz do mal, este ser maligno se afirmava superior e, em suas festas luxuosas, era intitulado nobre em uma classe de nobreza onde uma nobreza infame e assassina competia entre seus cúmplices.
Um tempo de devassidão e imoralidade sem qualquer refinamento de humanidade.
Esmagando e explorando cruelmente outros seres humanos, eles eram submetidos à dor da tortura, punições, trabalho forçado e desumano, onde suas filhas e esposas eram estupradas, seus filhos maltratados e trabalhavam até tarde.
e homens exaustos viam em seus idosos pessoas morrerem de exaustão.
Um tempo em que nem Deus nem lei e justiça existiam
No tempo da escravidão.
Cativeiro
Houve um tempo
onde os risos leves
eram fáceis de conquistar
e na infância doce, amar
era um verbo fácil de conjugar.
Ana Paula 🩷
Houve um tempo no qual a indústria da seca era o prato principal no restaurante Brasil. Hoje a indústria da arte domina o cardápio que está nas principais mesas de todas as filiais do Restaurante Brasil.
O amor é igual saco de lixo, quando um enche, o outro amarra, e te joga no lixo.
Houve um tempo que reciclavam… mas isso é um passado muito longíquo.
O Amor Que Nos Torna Livres
Por Diane Leite
Houve um tempo em que eu acreditava que os vilões da minha história tinham rostos, nomes e intenções sombrias. Que as dores que senti foram causadas por terceiros, que o mundo era injusto e que eu era apenas uma vítima dos acontecimentos. Mas então, a vida me deu um presente raro: a Noite Escura da Alma.
Diferente do que muitos pensam, essa fase não tem a ver com enxergar o que os outros fizeram comigo. Isso eu sempre soube. A verdadeira dor veio ao perceber como eu respondi a isso, como eu permiti, como eu mesma fui o lobo mau em tantas histórias—inclusive na minha própria.
A Noite Escura da Alma não é um castigo, mas um portal. Um espelho que mostra, sem filtros, quem fomos e quem escolhemos ser diante das experiências que a vida nos trouxe. É um processo doloroso, porque nele somos obrigados a nos ver além das desculpas, além da narrativa confortável que nos permite apontar dedos.
É fácil perdoar os outros. Difícil é perdoar a si mesma.
O Ego e o Ilusionismo da Mente
A psicologia nos ensina que o ego cria uma identidade baseada naquilo que ele acredita ser necessário para sobreviver. Muitas vezes, essa identidade vem carregada de mecanismos de defesa: projeção, negação, vitimização. Tudo para nos proteger da verdade mais libertadora (e mais difícil de aceitar): ninguém nos fez nada sem o nosso consentimento energético.
A grande virada de chave acontece quando entendemos que não importa o que os outros façam, mas sim o que nós fazemos com isso. Como escolhemos reagir? Qual padrão estamos reforçando? Estamos nutrindo dor, ressentimento e escassez ou estamos ressignificando, aprendendo e transcendendo?
A resposta sempre esteve dentro de nós. O problema é que, muitas vezes, não queremos olhar para ela.
A Travessia Pelo Deserto da Alma
Após a Noite Escura, vem um outro fenômeno: o Deserto da Alma. É o momento em que tudo que antes fazia sentido perde a cor. O mundo parece uma ilusão, as motivações antigas já não sustentam nossa nova consciência. É um renascimento. Mas antes de renascer, precisamos morrer para o que fomos.
O que antes nos fazia correr atrás agora nos faz rir. O que antes nos consumia de ansiedade agora nos traz paz. O que antes parecia injustiça agora se mostra como uma lição cuidadosamente orquestrada pelo universo.
E então, chega o amor.
Não o amor romântico, condicional, que precisa de validação e reconhecimento. Mas o amor universal, o amor divino, o amor que vê todos como partes do todo.
Eu olho para mim e me amo. Eu olho para o outro e o amo. Eu olho para a vida e vejo Deus em cada detalhe.
A Psicologia do Amor Incondicional
A psicologia já nos ensina que o amor é um estado de consciência. Mas poucos conseguem experimentar esse estado em sua forma mais pura porque estão presos em feridas antigas, ciclos repetitivos e crenças que limitam sua capacidade de expandir.
Carl Jung dizia: “Até você se tornar consciente, o inconsciente dirigirá sua vida e você o chamará de destino.”
Ou seja, enquanto estivermos presos na ilusão de que a culpa está fora, continuaremos repetindo os mesmos padrões e chamando isso de azar, karma ou destino.
Mas quando despertamos para a verdade de que somos os autores da nossa própria história, algo mágico acontece. O perdão deixa de ser sobre o outro e passa a ser sobre nós mesmos. E então, finalmente, nos tornamos livres.
O Amor Que Nos Torna Deus em Expressão
Quando entendemos que o verdadeiro inimigo nunca foi o outro, mas nossa própria mente, transcendemos. Quando percebemos que somos criadores da nossa realidade, escolhemos manifestar o melhor. Quando aceitamos que todos somos um, que o todo é amor e que o amor é Deus, então experimentamos a plenitude.
E nesse momento, algo acontece: o universo responde.
Começamos a receber sinais, sincronias, milagres. O tempo se dobra ao nosso favor. As pessoas certas aparecem. As portas se abrem. O dinheiro chega sem esforço. A intuição se torna nossa melhor guia. E finalmente, entendemos que nunca estivemos sozinhos.
O amor sempre esteve lá.
Hoje é o Dia do Amor. Mas não só o amor romântico. É o dia do amor do todo. O amor de todas as dimensões. O amor de todos os tempos. O amor que nos torna livres.
Que possamos nos lembrar disso, todos os dias.
Está feito. Está feito. Está feito.
Gratidão, Universo.
O Aviltamento da Política
I
Houve um tempo de glória e bravura,
Quando a honra regia o poder,
E a pátria, em sua estrutura,
Tinha líderes a se enobrecer.
Eram homens de ideais elevados,
Que a justiça buscavam erguer,
Seus nomes, em bronze gravados,
Nos anais que o tempo há de ler.
II
Mas eis que, em tempos sombrios,
O grito se torna razão,
E a honra se perde em desvios,
Na busca por vil projeção.
Já não há discurso elevado,
Só um eco de farsa e de dor,
Cada um quer seu trono dourado,
No império de escárnio e terror.
III
Palhaços e falsos artistas,
Influência a vender e a comprar,
O teatro da vida política,
Se torna um grotesco bazar.
Nas redes se vende a imagem,
O riso, a miséria, o horror,
São príncipes da falsidade,
Vagando sem fé nem pudor.
IV
Há os que se fazem de sábios,
Mas só exploram o irmão,
São lobos em trajes suaves,
Sedentos por dominação.
Narcisos que ao espelho se curvam,
Sanguessugas do bem social,
Que ao povo, na miséria que turvam,
Ofertam um sonho irreal.
V
E enquanto a cidade padece,
Na ausência de um plano eficaz,
A fome, o medo e a peste,
Se espalham por ruas e cais.
Segurança? Um sonho distante.
Educação? Um clamor sem resposta.
Saúde? Um tormento constante.
E a esperança? Perdida na aposta.
VI
Oh, terra que outrora tiveste
Heróis em teu solo a lutar,
Que peste é essa que investe
E tenta teu nome manchar?
Que seja quebrado o feitiço,
Que volte a justiça a brilhar,
E aqueles que vendem o vício,
Se vejam sem chão pra pisar.
VII
Pois um dia virá um futuro,
Onde o povo não há de esquecer,
E erguerá, em juízo seguro,
A força do justo poder.
E os falsos, os fracos, os torpes,
No vento serão dissipados,
E um novo clarão, como tocha,
Iluminará os estados!
À serviço da luz...
Houve um tempo em que a magia de entrar em contato com o mundo espiritual pertencia a todos. Quando alguém consegue entrar na sintonia do universo, uma energia circular sobe à superfície e se manifesta como uma grande serpente, semelhante às labaredas do fogo, e uma grande força nos impulsiona a fazer o que precisa ser feito.
As bruxas são seres humanos que despertaram os elementos internamente e entraram em sintonia com o universo, sendo capazes de demonstrar isso fisicamente. Uma bruxa comunica-se com o mundo extrafísico, uma habilidade outrora difundida sobre a face da terra, mas que se perdeu, permanecendo apenas para poucos.
Finalmente, Kundalini, a serpente, subiu pela coluna do meu ser, ajudando minha alma a transcender a matéria e tornando-me uma facilitadora de aprendizado, pela paz e honra de meus ancestrais. Pelo antigo e místico elemento fogo, fonte de amor em toda sua força, que me abençoa com vitalidade, criatividade e paixão pela vida.
Minha visão da vida já não está mais no mundo físico, e com o entendimento, não há mais julgamentos, apenas compaixão. Finalmente, minha alma é emancipada e encontrei o ponto de equilíbrio para viver entre os dois mundos.
A fonte de amor em toda sua glória me guia através da comunicação da intuição. Sob a proteção do mundo espiritual, a coragem é infinita e a determinação é inabalável. Acima de nós, bruxas, estão os Seres Ascensionados, grandes mestres da humanidade que deixaram na Terra seu caminho de luz nos mais belos e diversificados exemplos.
Nem todos são testemunhas da magia das manifestações do plano espiritual para o plano físico, mas tenho certeza de que ainda acontecerá para cada um em seu universo interior. Independentemente de onde vem a crença, Deus nos habita e somos a imagem e semelhança do sagrado.
Não importa quão longa seja a sua jornada terrena, Deus está presente no universo para todos os filhos sagrados que desejam se aproximar do grande espírito que lhes soprou a vida.
Houve um tempo em que as velhas músicas eram novas, certo? Alguém, em algum momento, teve que dar chance às músicas.
Houve um tempo, que eu sonhava com contos de fadas, príncipes, e amores impossíveis.
Hoje, ainda penso e acredito nisso. Não com a imaginação de quando se é criança ou com a pureza de sua alma e seu coração.
Hoje penso em conto de fadas como sendo uma forma de ver o mundo de forma paradoxal. Não no mal sentido, com brutalidade, violência ou recriminação. Mas uma forma de perceber que muitas coisas são levadas em conta de forma real. Que mesmo com vários problemas, podemos dar a volta por cima e seguir em frente. Que mesmo sofrendo, a vida segue o rio, que deve desaguar em um imenso oceano. Um oceano cheio de possibilidades, de vida, de nascimento. Um nascimento renova tudo.
Então devemos sonhar com essas coisas, pois elas nos inspiram a ser um oceano.
Então, mesmo que te digam que essas coisas não existem, não desacredite no que você pensa e sente. Siga seu coração. Siga sua intuição. Seja feliz. Deixa despertar e brotar de dentro de você o amor verdadeiro e puro. O amor que fomos criados para sentir, em sua plenitude e magnitude.
Deixe que os sentimentos ruins, que as palavras de não incentivo, fiquem na superficialidade da sua vida. Não de vazão a elas. Não deixe que elas penetram o seu coração puro de criança que você possue.
Um futuro magnífico e cheio de amor.
Um príncipe ao seu encontro, um amor impossível te aguarda, um final feliz te espera.
Somente creia, espere e confia.
Seja feliz. Acredite
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