Homem Perfeito Texto de Arnaldo Jabor

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Um menino, um homem, sim ele era assim.
Por fora tão simples e fraco.
Ele era um cara legal,era até chato quando tentava ser legal.
Viveu brincando, sem a importância das coisa ruins.
Sempre fazendo os outro rirem.
Procurando a felicidade, mas nunca, nunca sorriu.
Algumas vezes se machucava por quem não merecia.
Já abandonou, correu, fugiu, deixou e desistiu.
Buscava seu sonho e no caminho via outros se apagando.
Mas nunca, nunca sofreu.

Via que em suas ações e suas atitudes o futuro.
E dizia sempre que de nada valia sofrer, pois só traria mais sofrimento.
Procurou ser a própria atração do bom e feliz.

E no ultimo minuto notou, que tudo que buscou e fez, não foi apenas para os outros.
Notou que tudo que buscou estava dentro dele.
E tudo que fez, também estava com ele.
E assim, nesse momento, sorriu e chorou ao mesmo tempo.
Sorriu por ter descoberto o que buscava e chorou por não poder desfrutar disso.

Inserida por ByM4n4g3r

O amor de Deus é transcendente!

O fato de Deus ter comunicado o seu amor ao coração do homem o torna habilitado para amar como Deus ama.

O amor de Deus não se baseia em lagrimas ou sentimentos, mas sim em uma decisão de escolher se sacrificar pelo bem do outro, é uma decisão de abrir mão do que te faz bem para que o outro viva bem.

O sentimento de paixão é temporário assim como a raiva é passageira e somente por causa de Jesus Cristo que hoje temos um amor transcendente dentro de nós. Decida amar todos os dias e perdoe, faça o bem, viva em paz com o próximo.

Ame, você tem essa capacidade.

Reflexões, Almeida, Bruno de Souza. Resende, 30 de Outubro de 2016.

Inserida por meuspensamentosBruno

A CULTURA NÃO DEVE MORRER

"A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo..."

Um povo sem cultura é um povo sem identidade.
Por isso, ela deve ser difundia e preservada... As artes, de alguma, e das mais variadas formas, sempre estiveram e estarão presentes, no cotidiano das pessoas.E, harmoniosamente, dialogam entre si.
Em suas variadas formas, materializam-se em produtos de relevante valor.
E há público para todos os gostos, nos seus diversos seguimentos. A cultura é muito dinâmica no espaço urbano, e presente em cada um de nós; se manifesta por meio da percepção que temos do mundo ao nosso redor.
Tão necessária, como o ar que respiramos e o pão que comemos...
Quanto maior for as diversidades culturais de uma cidade mais desenvolvida e civilizada será.
O bem-estar que desfrutamos, dessa “overdose de estímulos que a vida metropolitana nos proporciona”, nos faz tão rico de felicidade!...Que me ponho a pensar que a cultura não deve morrer nunca.

29.12.16

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A flor rara no planalto central
No momento crucial esse homem descia a avenida em busca dos olhos do outro que não eram os olhos do observador , sentiu o retirar da tampa de sua cerveja com suas mãos suadas e trêmulas, ao esperar de um som rasante, um tilintar que não vinha em sua mente, pensando no passado e nos momentos vivenciados a um tempo, e olhava para si mesmo procurando no outro a sua identidade , ou qualquer naco de um tempo de uma pulsar que se explode do nada e do outro, na aurora de um dia que nunca existiu na sua plenitude, mas sempre com um alvorecer voraz de mostrar o mesmo, enquanto o outro objetado na sua absorção das nuances que se encontravam naquele mesmo momento, a ideia de sobejar e fazer um alvoroço voraz, as siluetas dos olhos amargos cravos nas constelações perdidas, na fugaz lembrança de um poeta morto por seu próprio eu que não era o outro, cantante pelas pradarias de um novo orvalho nessa selva de pedra que fulmina no final quando se curva pela idade e pelo tempo atomizado, na penalidade das tristezas que geram penumbras, de sonhos em espirais cantantes de um sonho noturno, que fragrâncias surgiam gritantes, criva na alma e no corpo rente a um poste claro na cidade, com os perfumes, com todos os matizes de cores e tudo mais que se possa acontecer em uma noite em que o melhor seria não deixar que outro existisse, pois a condição do mesmo já não era melhor do que o mundo que se via lá onde as impressões passavam soltas, havia um certo de entendimentos sobre o que busca a luz quando alcança as trevas, em superação ao mesmo que se encontrava perdido e se encontrava no outro que não era mais o mesmo, de antes de passar por tantas provações do seu ser em si que a si não mais se pertencia, quando o sonho não podia mais ser pronunciado pela penumbra do amanhecer, que ainda tarda em quedar e vir a ser o que não é mais que uma noite com seus perfumes fugazes, de uma busca de um quero mais da noite que ainda pra alguns parece estar apenas por um triz de um sobejo maior, ainda sentindo entre os dedos um prazer de sentir até a ultima gota daquela que seria a primeira e ultima cerveja, mas não tão simples e perdida como seria para o outro, que ainda não conhecia o múltiplo no único que devassava os prazeres de muitas noites incessantes, por não ter tido o outro mais que muitas replicas do que já existia, e não se comprometia mais com a razão do que com o motivo do ser e estar de muitas replicas que não levavam os pés soltos no ar dançantes daquele que olhava por todos os lados, os mortos que caminhavam bebiam e dirigiam seus carros como filas de uma grande minhoca bestial, os olhos do observador não era mais o mesmo, mais o outro que ainda com sua cerveja olhava como tantos bebem e morrem e tantos outros dirigem seus carros e morrem e como os que ainda ali se alimentavam como animais em um grande curral onde a eficácia e eficiência maquinal anulava o outro, que nunca existiu ou vai existir pois o momento não era propicio para a busca do eu e nem tampouco do outro que mudava constantemente de análise, para todos buscarem o seu eu mais próximo do que um outro que morria a cada segundo, lento num maçante e repetitivo momento de ter sempre a presença do que a eficácia e a mecanização dos que ali comiam como vermes putrefatos, perdidos na noite em um almíscar de tudo que mudou no sentido de não mais buscar o momento certo, mas sim qualquer fosse o prazer enfadonho do perder de suas vidas tolas, por motivos imbecis e ineficientes para deixa-los por um outro lado do universo, onde não teria mais nada de novo ou de perpendicular ou paralelo, mas sim de um desfecho de perdida de uma vida toda nos olhos fundos que se apresentavam no momento de não ser mais o que deveria ter sido, por toda uma vida de perda, de um outro que não é mais o mesmo que já havia no olhar de um

Inserida por Cleison-Melo

Arcano Humano

Lá vem o homem que diz
Ser o dono da razão
Mas esconde segredos da alma
E guarda no fundo do coração
Lá vem o homem que diz
Ser o dono da verdade
Mas esconde segredos da alma
E guarda na palma da mão
Com medo de um furacão
Ou pra nunca perder a amizade

O homem quando chora
É porque não sabe sorrir
Quando o desejo insistir
E o amor for embora
O homem quando morre
É porque já cansou de viver
E ele só lamenta
Não saber o que fazer
Com tanto amor que sobra
E pela veia se escorre.

O homem quando reza
É porque não sabe xingar
Por isso ele despreza
Quem nasceu pra vingar
O homem conhece a tristeza
E encara sempre de perto
Mas nunca veste a frieza
E espera tudo dar certo.

Inserida por valdenirdelimaolivei

O Velho Indio Sábio Do Rio

O velho índio sábio
Tantas vezes um homem sério
Hoje finalmente ele sorriu
Pois ele é quem guarda e conhece
Todos os segredos
E mistérios do rio
E como a palma da sua mão
Conhece também
O profundo vazio
Que cerca e invade
O seu coração

O teu sorriso vivia esquecido
Até que um dia ele se abriu
Foi como de novo ele ter nascido
E tudo que é anjo do jardim saiu

Muita história ele tem pra contar
Algumas até são de arrepiar
O indio sabia de tudo
Mas não queria falar
Por isso fingia de cego
E outras vezes de mudo
Pois tinha medo do abismo
E de ser jogado no fim do mundo

O indio sabia demais
De todos os Mistérios
E segredos do rio
Desde ali até o cais
E até dentro do navio

O indio conhecia
A alma de cada pescador
Como quem conhece a cara
Que silencia um pecador
Ele sabia onde o seu calo apertava
E quem te causava essa dor
Quem botava a lenha na fogueira
E acendia a chama do amor.

Inserida por valdenirdelimaolivei

Definitivamente o homem é mau.
E cada homem tem o seu lado negro e também o seu lado de luz.
E Cada um deles escolhe o lado do bem ou mau, e isso vai de cada ser humano fazer essa escolha.
E se o inferno que nós conhecemos não exista, e se ele existir ele fica aqui na terra.
E os homens sanguinários, corruptos, e os desgraçados de espírito, eles sejam os demônios que aqui ficam.
E Talvez se eles escolham tanto o lado da maldade, pois acham que o bem não o trará tanto lucro a eles.
Talvez escolham mais o mau, pelo simples fato do homem ser egoísta, e só veja apenas o seu lado da moeda...
E quando os mesmos libertam os seus demônios internos, ele transformam o mundo em um verdadeiro inferno...
E infelizmente esse inferno é compartilhado, com aqueles que não o merecem.

Inserida por Renato01976

O Homem tem que estar preparado neste mundo? Para ser um bom
politico tem que ter Deus no coração? Para realizar grandes feitos em prol de seus semelhantes tem que ter sabedoria e honestidade em abundancia, porque o homem não pode ceder aquilo que não possui...
O Homem tem que estar preparado para servir, se seus princípios for o da servidão bem intencionada ira prosperar, porém se for para se servir certamente não terá sucesso. O caminho daqueles que usurpam o seu semelhante não terá um final feliz, porque a ira de Deus sobre era ele certamente virá, e logo esse que usurpou vera que nada valeu a pena, senão a paz com o pouco que ate então possuía e era feliz...
Percebo que minha terra mãe Cunha chora por seus filhos que passam por dificuldades, enquanto aqueles que enganaram os seus irmãos desfilam com seus carros extravagantes pela praça de nossa cidade, achando que nada vai lhe acontecer...dinheiro que usurpou daqueles que muitas vezes morre em uma cama por falta de um remédio adequado, dinheiro que poderia ajudar uma mãe que observa seu filho inerte choramingando por um litro leite, dinheiro que poderia ajudar o homem do campo que luta para comprar seu fusquinha, mas não tem estrada para rodar, dinheiro que poderia trazer um bom médico para o município, dinheiro que poderia ser usado em prol de uma educação melhor, de uma segurança melhor...mas esse dinheiro esta nos carros de luxo, nas casas de luxo, nos passeios internacionais, nas faculdades dos filhos, nos passeios do shopping da esposa, nas negociatas desses políticos safados, corruptos e incompetentes que existem em nossa cidade.
Vira um tempo em que tudo isso sera ainda pior, porque a humanidade esta deixando os princípios de Deus e seguindo homens escrupulosos que enganam o povo que querem e desejam ser enganados...Não poderá chorar aquele que cedeu a tudo isso, pois lhe faltara lágrimas que são produzidas pelo amor próprio e amor a Deus...
Nene policia

Inserida por nenepolicia

Conheci um Homem que era exímio cumpridor do dever, sempre dava bons exemplos, dizia que: O correto é ser humilde, quando se tem motivos de sobra pra exaltar-se; que se deve chorar á distancia, a fim de não ser observado; que quando alguém nos dilacera o coração, agimos com generosidade de forma a não embrutecer

Ensinou-me ainda, que um homem de verdade está sempre pronto a entregar uma palavra de carinho e de amor, quando alguém precisa, mesmo quando este alguém não mereça;

Aprendi tudo isso e carrego unicamente comigo, pois a vida não me contemplou com o direito de ser Pai. Mas Deus sempre sabe todas as coisas!

Continuo na minha estrada fazendo bom uso do que aprendi, talvez um dia eu receba em minha vida alguém que me presenteie com um filho...e que a este eu possa ensinar o que me foi dado por ti meu velho Pai.

O andejar do meu querido pai foi marcado pelas incertezas dos dias, marcou-se das pegadas em meu coração, deixadas tal qual estrada única à seguir.

Dos exemplos por ele deixado, guardo a coragem, a persistência, os bons conselhos para prosseguir. Me ensinou a só deixar rastros de dignidade para que sirvam de exemplos no dia-a-dia da minha existência neste mundo.

Ensinou-me ainda, que errar é inerente ao Homem, mas que voltar e assumir o erro é hombridade e, isso é pra poucos.

Nas voltas do mundo são tantas as saudades que sinto do Sr. meu saudoso e querido Pai. Dói muito essa falta Sr. Francisco!!!

Caleja cada vez mais quando chega esta data... meus olhos ficam marejados de tanta saudade, meu amado e querido Pai, esse segundo domingo de agosto "Dia dos Pais" é sempre doloroso, mas marcado pelas boas lembranças!!!

Inserida por Paysano

Finitude

Tudo é extremamente infinito
O homem, a terra e tudo
Infinito nas grandezas
Existe uma somatória
Onde se tem a real noção
A poesia tem origem
Das coisas infinitas
Com base em outro mundo
Mais particular sem fim
O extremo do maior ao menor
Com seqüência infinita
O “ finito” não existe
Olhos para o agora.

Inserida por ManoelAudaz

Atitude
A atitude e os gestos do homem revelam o caráter e a personalidade que ele tem. Pois sua palavra, sê verdadeira, vale mais que uma montanha de livros.
A maior virtude do homem é o caráter, a palavra. Quando ele perde isso, uma grande erupção estoura entre a montanha, tornando-a cheia de manchas e bolhas; sua palavra perde o valor, então sua dupla personalidade é revelada pelos seus gestos e atitudes.
Quando o homem chega a este ponto, vira alvo de críticas, tornando insignificante. Pois todos já o conhecem por demonstrar-se egocêntrico, não respeitando o próximo nem os seus direitos. escritor: H.A.A

Inserida por HelioAssuncao

Quando eu me apaixonar, com certeza vai ser pelo tipo certo de homem errado
Aquele que me faça sorrir com poucas palavras.
Que não pergunte onde vou, ou com quem estava.
Que me arranque boas gargalhadas com uma besteira.
Que faça meus olhos brilharem com um beijo na testa.
Que seja meu oposto!
Que me surpreenda, que entenda minha vontade de ser livre ...
Eu necessito de liberdade pra me prender e me perder em alguém!
Que traga sossego pra minha alma...
Paixão agora não dá!
Talvez um dia volte a acontecer,
Mas hoje tô pensando mais em mim!

Inserida por IaiadePaula

O que está acontecendo com o mundo?
O que está acontecendo, por que o homem persiste em destruir o mundo em prol aos seus benefícios. Deixando que a ganância e a cobiça o levem para a total destruição. O homem não respeita mais o próximo, não respeita mais os seus entes queridos. Os valores já se perderam, não existem mais princípios.
É pai matando filho e filho matando pai. Até o amor de mãe que é incondicional está se acabando, são tantas as mães que estão abandonando seus filhos que chega dá medo. Hoje se tiram vidas como se fosse abatedouro de gado.
Os interesses pessoais fizeram com que o homem esquecesse DEUS, explorassem a natureza a ponto de ceifar vidas que um dia se preocuparam com o meio ambiente. Não existe mais lugar algum no mundo em que os interesses pessoais não massacrassem o ser humano. A corrupção e o tráfico, seja de seres humanos, drogas, armas e etc., estão destruindo a terra a ponto de quererem morar no espaço. Veja a que ponto está chegando à ganância e a cobiça do homem.
Poderíamos ficar horas e horas descrevendo as crueldades feitas neste mundo e não encontraríamos outro motivo que justificasse tamanha hostilidade.
Só nos resta clamar por DEUS para que Ele com tua benevolência possa nos amparar, dando-nos proteção, saúde, paz e amor. H.A.A

Inserida por HelioAssuncao

Eu já fui um homem muito bravo e durão, mas hoje moldado pela vida compreendo que ela é uma simples passagem, que ela se resume em aprendizados, os quais só poderão ser eternizados com nossos atos de perseverança, caridade, amor ao próximo e honestidade. Aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija de você, mas cada um de nós precisa de pequenos e grandes acontecimentos diários bons ou ruins em nossas vidas, para que tornemos e façamos de nossa existência algo espetacular.
nenepolicia

Inserida por nenepolicia

É Lucas Serafim,tudo oque eu precisava estava em ti...
Com apenas 23 anos conseguiu ser o homem mais maravilhoso que eu conheci em 31 anos..Te amo com todas as minhas forças,sei que nunca mais viveremos como antes e sei que nossas vidas tomaram rumos diferentes....Mas esse amor permanecerá intacto dentro de mim,até um dia você nem que seja velhinho voltar pra mim... ninguém jamais ocupará o seu lugar dentro do meu coração...ninguém..pois vc foi, é e sempre será meu único e verdadeiro amor..Eu te amo branquelo pra sempre!!!

Inserida por JulianaPaula

A oração não move a mão de Deus, mas move o coração do homem a buscar a vontade de Deus.
Quando aprendemos a orar, aprendemos a buscar a vontade de Deus, a andar sob a Sua proteção. Nós é que devemos nos mover sob a proteção da Deus.
As nossas orações devem girar em torno de:' ...Seja Feita a Tua Vontade...' (Mt 6:10)
(Números 9:15-23)

Inserida por Portolive

⁠"RESPEITAR EM CADA HOMEM O HOMEM" ("O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." — Albert Einstein)
Na escola de Gestão democrática é assim: Convocaram os professores para escolher o livro didático em uma reunião formal com direito a lanche e tudo mais, mas o livro adotado não será o que você escolheu, receberá outro; o da editora que negociar "melhor" com o ministério da educação. Fingir que contribui é meu papel! Por ocasião da formação do currículo mínimo, acontece o mesmo, sendo que tudo já está pronto. "Democracia é quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim." (Millôr Fernandes). Então, tudo isso está mais para ditadura educacional. Sempre acreditei que se não for possível serem respeitadas as pessoas pelas vias pacíficas, na base da tolerância, que alguém corajoso diga de forma trágica esta lição demais necessária. Assim, explico as tragédias na escola. (Cifa

Inserida por Kllawdessy

⁠O MEU PAI SALVOU UM HOMEM, O MEU TIO OUTRO


Por Nemilson Vieira de Morais (*)

Por ocasião das eleições municipais na minha cidade…
O clima político em Campos Belos, nessas disputas se elevava.
Era comum as discussões a cerca de um ou outro postulante a uma cadeira administrativa.
Nem sempre esses embates ficavam somente no campo das ideias: em dados momentos, os ânimos se acirravam, e as agressões deixavam de ser verbais e, iam às vias de fato.
O povo compareciam aos comícios, para apoiar e ouvir os discursos inflamados dos distintos candidatos.
Geralmente esses encontros eram realizados em carrocerias de caminhões posicionados em locais estratégicos, pelas ruas da cidade, distritos e fazendas.
Eu mesmo andei a discursar numa dessas ocasiões, na campanha do deputado José Freire, e outras lideranças políticas estaduais e locais.
Alguns candidatos passavam dos limites nas promessas que faziam. Não cumpriam o prometido. “Desde aquele tempo a ‘mentira’ no mundo da política comandava o espetáculo.”
Havia perseguições políticas por parte de alguns mandatários, principalmente quando o eleitor declarava publicamente outra opção do seu voto.
O ir e vir das pessoas nas ruas nos dias da votação eram intensos.
Alguns pais precavidos orientavam os seus filhos a não participarem daquela agitação toda, e muito menos das questões políticas. Opor-se ao governo (nos três níveis) não era recomendável. No dia da votação a minha mãe ficava a orar a Deus, para que tudo ocorresse em paz, naquela disputa; pedia a nós que não saíssemos de casa: era “perigoso!” Não dava para saber o que poderia acontecer.
Os candidatos a vereança e a prefeitos compareciam aos seus redutos eleitorais; a tirar fotos com o povo e ouvir as reclamações dos moradores. — Visitar escolas, comunidades, hospitais; inaugurar comitês, reuniões com apoiadores, fazer as suas últimas promessas…
Um dos candidatos a prefeito esbanjava carisma: o Adelino, filho da terra, já havia administrado a nossa cidade. O outro candidato não me lembro bem quem era, mas, a campanha ia num bom nível. Qualquer um dos ganhadores estávamos bem representados.
Ao aproximar-se o momento da prova dos nove. Em que as urnas iriam falar. Um dia à tarde próximo à votação o João (preferi assim o chamar) eleitor de um dos candidatos tomava uns aperitivos a mais e jogava conversa fora, no bar do Elias. O Lázaro eleitor dum outro andava armado sem uma autorização, e sem ser incomodado pelas autoridades competentes adentrou-se ao ambiente e logo começou a discussão política. Decisão que quase causaria uma tragédia maior: saltou para fora da venda, num respeito ao proprietário e convidou o João para resolver a questão na rua. — Na bala. O convidado não pensou duas vezes e mais que depressa atendeu o chamado. Como uma serpente a dar o bote na presa. O Lázaro negou o corpo e sacou da cinta um revólver de todo tamanho à vista dos nossos olhares atônitos, já pronto a cuspir fogo no ralar da espoleta.
O João ao ver a arma apontada na sua direção saltou no seu algoz como um atacante na hora de fazer o gol: perdeu o pulo e caiu.
Debruçado na terra fria e pedregosa, aos pés do inimigo só a misericórdia de Deus, e ela fez-se presente…
O Lázaro só teve o trabalho de mirar a arma na cabeça de João e apertar o gatilho. — Bam! — Ai!
O projétil do disparo cravou-se numa das suas mãos que, mesmo atingido levantou-se e atracou-se com o seu rival. O sangue esvaia-se…
João por cima de Lázaro quase toma uma facada de graça de terceiro…
Um sujeito miúdo, amarelo feita a goiaba madura, ao lado a observar tudo e com vontade de entrar na confusão tomou as dores de Lázaro: aproximou-se mais e puxou da cinta uma enorme peixeira, que parecia um punhal procurava o melhor lugar para sangrar o João. — Descia do alto da cabeça a sua mortífera lâmina fria na direção do vão da clavícula do pobre.
De repente o forte grito do meu pai ecoou pela Rua do Comércio afora: “Não faça uma coisa dessa com o rapaz!"
O homem voltou com a faca para a bainha imediatamente.
O João a lutar e relutar sozinho para tomar a arma do inimigo nem percebeu o tamanho do risco que correu. — Morreria sem saber do quê.
De tanto esforçar-se, com um joelho flexionado sobre Lázaro no chão, o João já o dominava.
A arma do seu inimigo político já estava na sua mão, quando o tio Elias entrou em ação e a tomou.
Salvou o Lázaro da morte e o João da prisão. — Por certo.

*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠LARGA ESSE HOMEM

Por Nemilson Vieira (*)

O Galdino Caixa carregava a fama de ser preguiçoso, por não querer levantar uma palha. Estava difícil sobreviver na cidade daquela maneira…
Serviço havia, mas o homem não corria atrás do lucro.
Os filhos é a alegria da casa: primeiro veio Rita, Maria, José Caixinha como era conhecido.
Pelo jeito ia longe nessa procriação, mas havia de pisar no freio. Ainda moravam de favor numa casa velha arruinada, cedida por um conhecido, em Estrela do Indaiá.
A esposa Leonôra com dificuldades, segurava as despesas da casa como podia… Os meninos só ajudavam em alguns poucos serviços domésticos.
Até que Zé Sérgio, fazendeiro caridoso da Serra Boa, soube da vulnerabilidade social da família e se prontificou em ajudar. Convidou o Galdino a ser um caseiro seu, na fazenda.
Por lá poderiam criar os seus animais, plantar as suas lavouras… Tudo o que fizessem seriam da família.
Para Galdino o serviço de roça não lhe não dava ânimo…
Leonôra achou ser uma ótima proposta. De fome propriamente, não morreriam; disposição para o trabalho, não lhes faltava…
O Galdino para agradar à mulher e os filhos, não os ver em apertos, faria qualquer negócio… Aceitou a proposta.
Estabelecidos na propriedade, Leonôra logo deu de criar galinhas, porcos — coisa que não o fazia desde que fora morar na cidade.
Organizou um canteiro desativado que havia no quintal e começou a cultivar a sua hortinha caseira.
Logo já estava a morrer de saudade de Zé Caixinha, o seu único filho homem, que ficara a estudar em Estrela com a madrinha. Tempos depois, fora para a capital mineira; não havia mais estudos para ele no interior. A madrinha custeava os estudos e as despesas do garoto. — O tinha como um filho.
Galdino vivia num repouso quase
absoluto: a embalar-se numa cômoda rede armada na varanda da casa, o dia inteiro.
Leonôra não parava um só instante dos trabalhos domésticos. Cuidava das filhas, lavava as roupas, fazia o ‘mastigo’ do dia, num fogão velho de lenha. Ainda labutava na roça nas horas vagas.
Tudo dando certo conselheiros não faltavam à Leonora:
— Larga esse homem! Procure uma pessoa mais esforçada que lhe dê valor… Ainda tem homem bom no mundo…
Leonora só dizia:
— Sou feliz assim. Foi Deus que me deu ele; já temos três filhos maravilhosos. Às vezes ele arma umas arapucas, uns laços, e pega umas aves, umas caças, e nós comemos com os filhos e nos alegramos em volta da mesa. Serve para olhar a casa; vigiar a roça… Ainda me faz um carinho por vezes,…
Com as voltas que o mundo dá…
Galdino deu para fazer chapéus de cambaúba, uma taquara muito comum em mata de transição, abundante nos terrenos de Zé Sérgio. Aprendeu o ofício nem se sabe como!
Preguiçoso podia ser, mas, muito inteligente!
Fez o primeiro chapéu e o pendurou num prego na sala; aquilo era um sinal de respeito: havia um homem na casa.
Fez o segundo para o seu uso pessoal. Só o retirava da cabeça para dormir.
Outro para o dono da fazenda que o amou. Idealizou também versões femininas de chapéus, e as presenteou a esposa, as filhas, a patroa.
Gastava quatro dias para fazer um chapéu; que era vendido por dez cruzeiros na época.
Não parou mais com a sua fábrica de chapéus. A boa notícia espalhou-se por entorno da fazenda, distritos e cidades, estados. Além de uma beleza encantadora a durabilidade dos seus chapéus também eram algo extraordinário. Dizem que Galdino dava uma garantia de 40 anos ao freguês que lhe comprasse um chapéu. — Coisa nunca vista no mundo comercial.
Zé Sérgio dava-lhe toda a liberdade para que colhesse a matéria-prima necessária para a produção dos seus chapéus, nos seus terrenos. Os fregueses vinham de todos os lados para comprar e levar aquelas preciosidades.
Abriu pontos de vendas em algumas cidades e a demanda por seus produtos iam bem. Até dos outros Estados da Federação haviam encomendas.
O negócio crescia numa velocidade astronômica… O volume das vendas garantia-lhe uma boa receita.
A Rita filha mais velha do casal, não teve boa sorte: casou-se e foi-se para uma terra distante. Grávida do primeiro filho uma das paredes internas da sua residência, desabou sobre ela. — Numa briga do esposo com o sogro. Não resistiu os ferimentos e veio a falecer, com o seu bebê na barriga.
Maria aprendera a profissão com pai, e o ajudava na fabricação e vendas dos chapéus; no atacarejo na cidade.
José Caixinha graduou-se e passou a administrar os negócios da família.
Ao acompanhar o marido nos eventos que realizava Leonôra falava da garra, da determinação e da paciência que se deve ter com o esposo…
Se tivesse dado ouvidos aos conselhos de alguns, teria perdido um marido de ouro. — Dado com os burros, n’água.

*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
(15:06:17)
Fli e Lang
Texto baseado em fatos reais, com adendos do autor.

Inserida por NemilsonVdeMoraes

⁠Ao leito de um hospital, vida em suspenso,
Homem frágil, coração em tormento.
Traído por quem amava, na cama de sofrer,
A tristeza o envolveu, mas à lama não quis ceder.

No calor das batalhas, sua força se aguçou,
Lágrimas caíram, esperança então brotou.
Ao sair, a verdade crua se desvelou,
Traição feriu, mas nova estrada ele escolheu.

Nas marcas da traição, oportunidade ele viu,
Refazer a história, dançar seu próprio alarido.
Decidiu não prender-se ao passado de mágoas,
Abriu coração a novo amor, sem demora.

Com coragem, ergueu-se, do passado emergiu,
Perdão trouxe paz, amor recomeçou, ressurgiu.
Abriu-se a sentir algo inteiramente novo,
Amando de coração cheio, mais uma vez, afeição provou.

Olhos de outro, novo amanhecer encontrou,
Alma generosa, futuro a florescer, se mostrou.
No agora, traumas foram cura concedida,
Homem renasceu, a vida, com ternura, recebeu a vida.

Traição, página virada, ficou no passado,
Escolheu o amor, da solidão se libertou, de lado.
Cada sorriso, alegria inabalável avança,
Novos passos trilhou, encontrando na dança esperança.

Na jornada do coração, sonhos ousou abraçar,
Amar novamente, um presente a celebrar.
Na história que viveu, uma lição resplandeceu,
Que nas sombras, novo amor, renasceu.

Assim, com coragem, provou mais uma vez,
Verdadeiro amor prevalece, firma e aquece.
Páginas da vida, paz finalmente achou,
Homem que permitiu, com ousadia, refez, triunfou.

Inserida por azaelandrean