História

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O frio e a paisagem.

⁠Entre névoas e neblinas que dançam no frio, e um vento que conta segredos ao léu, há um pedaço do mundo perdido, um sul europeu sob o céu fronteiriço.

Ponta Porã e Pedro Juan, irmãs, separadas apenas por linha imaginária e discreta, misturam-se línguas, misturam-se danças, e as vozes do tempo ecoam inquietas.

Vieram tropeiros, vieram guerreiros, os guaranis, os espanhóis distantes, os portugueses bandeirantes, gaúchos e correntinos sonharam, nesta terra de vida vibrante.

O mate aquece, o tereré refresca, bebida que cruza as eras e laços, um ritual sem começo ou fim, que une estradas, povos que cresceram entre os ervais da região.

O frio borda a paisagem em prata, mistura emblemática sob o verde dos campos e matas a névoa esconde o que o tempo deixou, lamentos perdidos no vento antigo, memórias que a alma soprou.

Mas há calor nos rostos, nas mãos, na fronteira que nunca se encerra, onde o passado caminha presente, escrito nos traços desta terra.

Inserida por coord_orlando

⁠Que, ao respirar fundo frente a uma adversidade, possamos nos lembrar que quem nos deu o sopro de vida já escreveu a história toda e, no final, tudo o que é de melhor já aconteceu.

Inserida por SILVIAIOP

⁠"Tudo o que não coube na história ainda respira nas frestas."

Inserida por luizaantunescalegari

⁠A Lenda dos Ipês das Três Cores. O mito antigo das tribos da fronteira de Ponta Porã.

Há muitas eras, quando os deuses ainda caminhavam entre os homens e os ventos sussurravam segredos às árvores, três tribos habitavam as colinas e vales da região onde hoje repousa Ponta Porã.

Cada tribo era protegida por um ipê: o Ipê Roxo dos guerreiros do Crepúsculo, o Ipê Amarelo dos filhos do Sol e o Ipê Branco — ainda não nascido — destinado aos que trariam a paz.

Os guerreiros do Ipê Roxo, liderados por Karay, eram conhecidos por sua bravura e lealdade. Os filhos do Ipê Amarelo, comandados por Yandira, eram sábios e espirituais, filhos da luz e da terra.

Apesar da proximidade, as tribos viviam em eterna rivalidade, separadas por ódios antigos e sangues derramados.

Mas o destino brinca com os corações. Em meio à tensão das fronteiras, Karay, o filho do chefe roxo, e Yandira, a filha da líder amarela, encontraram-se à beira de um rio sagrado, onde as folhas dos ipês flutuavam como bençãos. E ali, entre flores e silêncios, nasceu um amor proibido.

Eles se encontraram às escondidas, entre raízes ancestrais dos ipês, sob a luz das estrelas. Planejavam unir as tribos, sonhavam com um futuro de paz.

Mas o destino, moldado por inveja e medo, trouxe traição: Torai, um guerreiro ambicioso da tribo roxa, descobriu o segredo e, sedento por guerra e poder, revelou aos anciões.

A batalha foi inevitável. Tribo contra tribo, sangue contra sangue. Karay lutou não por território, mas por amor e por uma nova era.

Quando Yandira caiu ferida pelos próprios irmãos, Karay lançou um grito que calou os ventos. Ele a levou ao coração da floresta sagrada, onde ipês não floresciam havia séculos.

Lá, ele deitou seu corpo ao lado dela, selando sua dor com lágrimas de coragem. No amanhecer, quando o sol tocou o solo, do chão onde o amor morreu e a honra viveu, nasceu uma nova árvore — branca como a luz pura, com flores que carregavam a essência dos dois.

O Ipê Branco.

As tribos silenciaram diante do milagre. As armas foram abaixadas. Os anciões, comovidos, declararam o fim das guerras. E todos passaram a honrar o Ipê Branco como símbolo de redenção, coragem, sacrifício e paz.

Dizem que, até hoje, quando os três ipês florescem juntos — o roxo, o amarelo e o branco — é sinal de que o amor e a honra ainda podem vencer a guerra e a vingança.

E assim vive a lenda dos Ipês das Três Cores, contada à sombra das árvores que viram nascer heróis e deuses.

Inserida por yhuldsbueno

⁠O resgate da história de um povo marginalizado é o primeiro passo para reformular as bases sociais e econômicas que perpetuam a injustiça.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Resgatar a memória coletiva é um ato político que educa, valoriza identidades e denuncia as estruturas econômicas excludentes.

Inserida por yhuldsbueno

⁠A memória é o alicerce invisível de uma comunidade; quem a esquece, constrói o futuro em terreno instável.

Inserida por yhuldsbueno

⁠Quando você morre,
você vira o principal
da história.

Inserida por NadineMarafiga

"Sempre que vivemos a experiência
De renascer por meio da fé,
Somos imbuídos de uma porção generosa
Da inefável luz divina!
Essa ilustração nos induz a perceber
Que o final de cada ciclo traz consigo
O devir de uma nova história!"

Inserida por freitasjuniorpoeta

⁠"O mistério não está na lenda. Está no que escolhemos acreditar dela."

Inserida por pedro_filipe_ramiro

⁠Nem todo dia será fácil, mas todo dia pode ser abençoado.
Você é mais forte do que imagina.
Sua história está sendo cuidada por um Amor que não falha.
E mesmo quando nada muda por fora, algo já começa a renascer por dentro...
(Jorge Tolim)

Inserida por jorge_tolim

É necessário um razoável letramento filosófico, sociológico, econômico e político, e também sofisticação cognitiva, para compreender a real dimensão da desgraça petista para o Brasil

Inserida por aulercoelho

⁠Por muito tempo fugi da realidade lendo ou imaginando jornadas heroicas para mim e isso me ajudou a ver o mundo real melhor a cada dia, hoje busco parar de viver no imaginário e viver no real, tirando o melhor das histórias que li e buscando ser como as histórias foram para mim um guia aos demais.

Inserida por Rosario

Caminho Além da Ilusão

Certa manhã, à beira de um rio nas montanhas, uma jovem encontrou o velho mestre que recolhia água com seu discípulo.

Ela fez uma reverência e disse em voz baixa:

— Mestre, há muitos dias venho ao templo. Meu coração se voltou para seu discípulo. Desejo ser vista por ele. Como posso me aproximar?

O mestre encheu o balde antes de responder:

— Para ser vista por quem caminha, é preciso caminhar. Quando o coração está apegado ao fruto, não percebe a árvore que o sustenta.

A jovem hesitou, depois perguntou:

— Então, se eu seguir seu caminho, ele me amará?

O mestre olhou para a correnteza e disse:

— Quando seus passos estiverem no mesmo lugar que os dele, talvez já não deseje mais o que hoje deseja.

Ela se calou. E ficou.

No início, permaneceu no templo acreditando que, ao purificar-se, poderia conquistar seu coração.

Os dias tornaram-se meses. Os meses, estações. A jovem passou a servir no templo, a ouvir os ensinamentos, a observar em silêncio. Meditava ao amanhecer. Foi sendo transformada pelo próprio caminho.

Certa manhã, voltou ao mesmo rio. Lá estava o jovem monge, recolhendo água. Ele a viu, sorriu com gentileza. Ela apenas inclinou a cabeça em respeito — e seguiu andando.

Naquela noite, procurou o mestre e falou com voz serena:

— Mestre… por muito tempo acreditei que amava aquele que caminhava ao seu lado. Mas hoje entendo: eu queria tirá-lo do caminho, como quem colhe uma flor por achá-la bela demais para deixá-la onde está.

— Meu desejo era o do ego: guardar para mim aquilo que brilhava, temendo que outros vissem. Confundi amor com posse, presença com pertencimento. Queria segurá-lo como quem arranca uma flor da terra, sem perceber que, longe do seu solo, ela murcha e morre.

— Hoje, basta-me vê-lo florescer.

O mestre assentiu com os olhos fechados e respondeu:

— Quando o ego silencia, o coração vê com mais clareza. E já não deseja tocar o que pode apenas contemplar.

Inserida por alexandremrd

⁠Mais do que palavras ou aparências, são as ações coerentes que definem quem somos e o legado que deixamos. Viver com firmeza, respeitando a si e aos outros, é o caminho mais difícil, mas também o mais nobre.

Inserida por lobo13

⁠Eu sou a história.

Inserida por mfarth

⁠Não sei se tu sabes, mas as melhores histórias não estão nos livros, nem nos arquivos… As melhores histórias foram vividas tão intensamente que não deu nem tempo de registrar

Inserida por maria_beserra

⁠⁠Somos um eterno devir.
As mesmas coisas que eram dignas do nosso afeto ontem, podem não produzir sentido nenhum em nós amanhã.

Pois se em um dado momento somos presença, no momento seguinte podemos nos tornar ausência.
Em um dia somos especiais, no outro não significamos mais.
Um dia somos presentes, em outro história, depois uma vaga lembrança e depois esquecimento e nada mais.
Então o esquecimento assim como a indiferença, se torna um tipo de morte símbólica do valor externo que um dia ilusoriamente demos ou tivemos. E somos enterrados e enterramos simbolicamente todos os dias alguém cuja história não acompanha o nosso próprio desenvolvimento.

Inserida por LucyMel21

"A história se repete, até que a justiça ⁠seja feita."

Inserida por ender_de_souza_maciel

⁠O fotógrafo e o escritor são dois protagonistas ocultos da história do mundo... Um registra através de imagens e o outro descreve os detalhes da história.

Inserida por adilioemanuel

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