Hábito
Temos o triste hábito de desprezar, ou desvalorizar, o que é fácil. Mesmo sabendo que não necessariamente o que vem fácil, é pior. Isso deve vir da mania que temos de potencializar os méritos de quem alcança as conquistas supostamente mais difíceis. No entanto, sabe-se lá as custas de que e por que. Além disso, há de se aceitar e abraçar o que a vida entrega e que, como um presente, parece ser perfeito! Para que fugir do que faz bem? O trabalho dos sonhos, o marido ideal, a amiga que nunca decepciona… Por mais que sejam questões idealizadas, são possibilidades que, se colocarmos os pequenos defeitos em segundo plano, podem muito bem ser encarados como tal. E existem, dentro de suas limitações.
O hábito de acumular coisas que trazem boas lembranças pode ser vicioso, mas pode também ser traço de uma compulsão, de uma dificuldade de se libertar do que passou.
Devemos nos apegar ao que somos, ao que vivemos, e não tanto ao que temos.
O corpo que habito nem sempre é o que melhor me representa, mais o amor que eu tenho é o melhor que eu posso dar mesmo que seja para uma alma que habita um corpo semelhante ao meu. Pois o verdadeiro amor não distingue nada ou ninguém, somos todos iguais ao olhos do amor afinal como dizem o amor é sego.
Se você é cria de uma boa Educação,incentive o hábito da leitura.
Basta que divulgues uma frase que enalteça algumas das inúmeras qualidades da leitura,pois sem ela muitos não seriam capazes se quer de ferir o português tão gravemente ao postarem frases frisando distintas qualidades da cultura de sua terra natal (nada contra,mas nossa gramática,esta, tem penado...) Se for para sofrer, que seja por um motivo justo,que o eduque.O português aguenta,a leitura agradece e a nação só engrandece. Tânia Sousa.
Temos o hábito de usar construções impessoais, como "a sociedade", "o governo" e "o país", em vez de assumirmos a responsabilidade compartilhada.
Essa prática sugere uma tentativa de evitar assumir o encargo por ações ou eventos específicos, tornando-os mais genéricos e distantes, e, consequentemente, diluindo o senso de responsabilidade coletiva e individual.
Mulheres têm o hábito de se fecharem na escuridão do silêncio para revelar suas cismas e de lá só saem com a prova em mãos para que não fique nenhuma dúvida.
O dissimulado tem o hábito de contar a mesma história para várias pessoas; mentiras repetidas; num primeiro momento, todos acreditam nas mentiras, mas logo a maquiagem se derrete, e todos saberão que na verdade o contador de história é um verdadeiro artista de cinema, um vigarista contumaz, um psicopata político, cuja perversão é achar que todo mundo é bobo.
As pessoas que por hábito não cumprimentam, também não gostam de ser cumprimentadas; Cuidado!! Não insista.
Nunca desperdice a oportunidade de manter-se calado. Pessoas que tem o hábito de serem profusas na fala, transformam seus discursos e manifestações, numa exibição um tanto banal. Destarte, se for preciso falar, faça de forma concisa as suas locuções, por conseguinte, seu discurso levará maior proveito, e sua mensagem será mais relevante.
Meu Pai, Meu Rei
Meu pai era um homem simples, mas sua presença era marcante. Ele tinha o hábito de chamar os amigos de “Meu Rei”, e essa expressão carinhosa se espalhava por onde passava. Sua alegria era contagiante, e todos se sentiam bem ao seu lado.
No entanto, ele tinha um defeito: a bebida alcoólica. Essa luta constante era parte dele, mas não definia sua essência. Sua qualidade mais admirável era a honestidade. Ele nunca escondeu suas fraquezas, mas também nunca deixou de ser verdadeiro consigo mesmo e com os outros.
Sua fé em Nossa Senhora era comovente. Ele rezava com devoção, e sua crença era visível em cada gesto. Era lindo de se ver alguém tão sincero em sua espiritualidade.
Meu pai partiu, mas deixou um legado. Ele me ensinou a ser autêntico, a valorizar a honestidade e a ter fé, mesmo nos momentos difíceis. Hoje, sigo seus passos, lembrando-me sempre de ser quem sou, com todas as minhas imperfeições e virtudes.
E quando ele me chamava de “Lambuzinha”, eu não entendia, mas agora sei que era um carinho. Como o pássaro “lambuzo”, que voa livre e contente, assim era nosso amor, simples e envolvente.
Saudades tenho de suas gargalhadas, as mais engraçadas, suas piadas sem graça mas que nos animavam, seu jeito tão sem jeito, sua braveza, sua energia. Meu pai, você se foi, mas tudo isso está vivo em mim. Você se orgulhava em dizer “essa é minha filha mais velha”, e eu me orgulho em dizer “esse é o meu pai, meu melhor amigo, meu herói”. Te amarei eternamente. 🌟❤️
As pessoas têm o hábito de chamar de louco as pessoas audaciosas, as corajosas que têm a ousadia de sair do lugar comum e viver a liberdade de serem quem são sem depender da aprovação dos outros para isso, sem a necessidade de pedir permissão pra ninguém para ser feliz. Com certo espanto, olham para essas pessoas como se fossem anormais ou realmente doidas mesmo. Julgam essa suposta loucura como se fosse a causadora de grande sofrimento a pessoa. Aí, eu me pergunto: será que sofrimento mesmo não é se apertar dentro de um molde que não te cabe para parecer normal? Será que vale a pena cultivar essa mentalidade ultrapassada e pobre para manter o status de lúcido nesse mundo louco e doente que a gente vive?
"Ir a igreja aos domingos não passará de um hábito como outro qualquer se no restante da semana, Jesus não for a razão de querer voltar"
Se uma coisa exista só na sua mente e for forte o suficiente para moldar um conjunto de habito, costumes e comportamento. Você jamais poderá dizer que tal coisa não exista.
Ficar um pouco na janela no final da noite faz parte de um hábito que tenho ao longo de anos.
Talvez eu seja o homem na janela.
Um dos poucos do planeta, conscientes deste hábito, e parte de milhões de pessoas que fazem isso, de forma inconsciente, às vezes.
SIM! Às vezes a gente vai para a janela de forma inconsciente e não programada, algumas vezes ao telefone, outras vezes enquanto mastiga algo ou para observar um barulho, apenas.
Da janela à noite, gosto de observas as luzes dos prédios e dos carros que passam. Vejo as folhas que balançam com o vento e quando chove, um novo campo de observação se abre, os pingos da chuva, a água que escorre pelas beiradas das calçadas fazendo rastros.
Da janela eu posso imaginar o que as pessoas estão fazendo em seus infinitos particulares e a minha imaginação flui.
Penso nas pessoas que estão comemorando algo ou simplesmente cumprindo a sua rotina.
A janela, muitas vezes, me tira de pensamentos de problemas reais que estejam perturbando o presente.
Salve as janelas!
Só me é conveniente o hábito evolutivo que agrega a minha capacidade
Ou até mesmo na qual, me traga conhecimento e requer a minha responsabilidade;
