Há Tempos
Perdendo-me...
Me perdi quando tentei me achar;
Há tempos me procuro...
Sem êxito.
De repente, perde-se o rumo, bagunça-se a mente, perde-se a direção...
Solidão... Solidão... Ah, solidão, mesmo de pessoas...
SOLIDÃO...
E esse turbilhão de sensações vêm a tona sendo quase impossível contê-las...
se distanciam, outrora retornam...
Quase insuportável sentir essa intensa inconstância...
Só me resta uma certeza...
Qualquer dia desses eu me ENCONTRO...
Se for .... acontece . Há tempos que se encontram para uma lição capaz de viver como uma onda entrelaçando com areia , agora com o mesmo ponto final caso não siga ambos não viveram o que a de melhor mediante ao nosso criador.
Tenho em mente há tempos...
Que minha única preocupação maior é...
Prestar conta com Deus e não opiniões alheias...
Final de ano, não gosto,
Há tempos que estão sem novidades,
saudades do amor que partiu,
Saudades dos que não partiram,
Mas estão ausentes!
O poeta definiu a morte;
Dormiu e sonhou
E descobriu o que é morrer
Nada revelou
Há tempos ainda dorme
Do sonho jamais acordou
Pára com isso menina, porque eu conheço um cara com esse apelido. Há tempos que não o vejo, mas ele existe. Fique alerta! Beijos do papi. Te amo muito.
Há tempos que perdemos a medida da maldade e escondemos o significado do amor verdadeiro;
Mas ainda nos há tempo de reiveitarmos o amor;
Há tempos eu não escrevo
eu que escrevia sem motivo pensar
eu sentia e escrevia
ou escrevia para não sentir
eu que há tempos não escrevo
hoje penso por que não mais escrevi
eu que há tempos não escrevo não foi há tanto tempo não escrevi em poesia o que de mais profundo eu sentia.
agora eu que escrevo pois percebi que não escrevia
escrevo para relatar minha saudade
eu que há tempos não escrevia agora escrevo a dizer que sem você eu não mais escreveria
não com tanta verdade
não com veracidade
eu que saudades sinto e que há tempos não escrevi.
(DUETO DO AMOR SOLITÁRIO)
Por onde andas minha amada?
Há tempos te procuro
São tantas as madrugadas
Lamentadas no obscuro
Também te procuro meu amado
Há tanto tempo que nem sei
Como queria estar ao seu lado
Como sempre sonhei...
Quando será permitido
Estar em seus braços, estar contigo?
Te procuro minha amada
A saudade é um castigo
Quem sabe um dia meu amado
Estaremos lado a lado
Sairemos do obscuro
Se assim Deus permitir
Juntos iremos seguir
Eu juro!...
Enquanto isso minha amada
Eu te encontrarei de madrugada
Nos sonhos meus
Te espero meu amado
com o coração já apertado
estarei nos braços seus ...
Amor perdido entre tempos e ventos...
Lagrimas e sorrisos, guardados há tempos, repletos de emoção e saudades...
Eterno Amor!
Preparo-me para uma viagem
Há tempos, preparo-me
Sinto a leveza de finalmente
enxergar a simplicidade a vida
Quando achamos que perdemos
o que pensamos ser nosso...
Tudo perde o sentido
O erro está em considerarmos ser nosso
Mas não...não é, então não perdemos
Nós só ganhamos !
Sendo assim,
Levanto voo e junto comigo
muitas borboletas insiste em partilhar
a minha tão esperada liberdade
a magia de voltar a voar
Em dado momento
Algumas, começam ficar para trás
Outras, tomam rumos diferentes...
A principio, sinto-me triste,
mas decido continuar
Pois sei, finalmente sei,
que o laço do Amor é eterno
e terei sempre comigo todos
a quem estou mutuamente ligada
pelo eterno laço da amizade e da verdade
Aquilo que tanto sonhava
consigo finalmente concretizar.
Alguns não entendem
Não querem saber
Viram as costas com olhar enfeitiçado
de quem foi derrotado num jogo.
Esquecem por momentos
o que nos trás aqui...
Que pena,
cada um tem seu tempo
e aprendizado, conforme
a própria escolha...
Não sei quanto tempo vai
durar esta viagem
Mas sei onde quero chegar
E sei que o caminho é longo
Mas vale a pena segui-lo
Hoje eu sei que, sem asas, consigo voar
mais alto do que jamais Imaginei
são 04h, muito frio. há tempos não sabia o que era isso em Ribeirão Preto.
não há gemidos nos apartamentos vizinhos, todos dormem e o silêncio reina. lá fora chuva e um pedido de socorro, rompe com a paz reinante.
uma voz feminina suplica que a deixe; que ela não quer ir, quer ficar ali. em outros momentos, quer ir. mas só! sem a companhia, que nada fala — presumo só acompanhar ao largo, de um lado a outro da calçada.
nenhum carro na rua, nem sons a interromper o capítulo dessa novela. ela chora e ri num desafino descompasso, lembrando talvez mais dos drinks de que a música que a embalou no início da festa, que sabe-se lá como terminou, ou não!
penso em deixar a cama, abrir a Frisa e ir acompanhar o desfecho do romance "frozen in the rain". as cobertas que me acompanham não permitem e me abraçam mais forte de encontro à cama. tento com esse trio aquecer-me para o final da madrugada e colo mais um travesseiro ao ouvido — ajuda também a esquentar —, mas a voz feminina, lá fora teima em reinar. não é um Romeo, Romeo... nem tampouco tomate cru que ela procura na feira — por sinal distante daqui — . e, ela continua a berrar, algumas palavras que se parecem com isto.
milésimos de segundos se passa e seus sapatos começam a dividir com o som da chuva a quebra do silêncio que antes reinava, na pista. uma dança sem música, no asfalto molhado. ele, enfim berra e pede para que ela volte. é então que eu noto a companhia, é um homem.
abri a Frisa, quem sabe para ajudá-la, quem sabe para me devolver o sonho e, aquecer o corpo. vejo que ela não resistiu, preferiu o Romeo. ela aceitou-o e foram em busca dos tomates.
agora sim, o tempo vai esquentar e logo, logo, o sol é quem vem reinar!
Só
Há tempos que não sei sonhar
Pra onde os sonhos se foram?
Em cada esquina existe um ser imaginando seu sonho
E o meu fugiu de mim, desde quando parei de sonhar?
Há tempos que eu não sei sorrir
Pra onde a alegria se foi?
Não é que a felicidade se evadiu, mas ela não domina mais minha essência
E em cada ser, em cada face existe um sorriso
Mas o meu fugiu de mim, desde
Quando parei de sorrir?
Vou levando a solidão, que domina
meu ser, amiga do meu coração
Eu ainda sei sentir, mas confesso, por um motivo que não sei
Não me encontro mais em mim.
Canto do sabiá
Acordei com o lindo canto do sabiá
Emoção que há tempos eu não tinha
Ele estava do outro lado da minha laia
Numa das lindas árvores da vizinha
Das poucas árvores que ainda tinha
Foi bom ouvir o som da outra laia
Acordei com o lindo canto do sabiá
Emoção que há tempos eu não tinha
Via o pássaro cantando na Bahia
Hoje anda triste, preso na gaiolinha
Não pode nem se quer voar, só apóia
Árvores agora só na roça, lá na maninha
Acordei com o lindo canto do sabiá
Ansiedade, expectativas à parte e um medo terrível da frustração. Há tempos não me sinto assim! O que será que tá acontecendo comigo? Detesto isso tudo, que raiva! Pior que me bate ainda aquela velha insegurança que acaba com toda aquela alegria que rodeava até domingo à tarde. Detesto toda e qualquer competição nesse sentido, eu nunca soube lidar com isso. Medo de fazer tudo errado, medo de não ver mais, de não ter mais o motivo desse meu desconserto...
Há tempos em que precisamos largar o que já foi (des)gastado com o tempo e esquecer dos caminhos que sempre percorremos, dos percursos que já sabemos de có. Temos que ousar uma nova travessia, um novo ambiente, um novo salto. É tempo de mudanças, novos movimentos e passos que nos façam desgrudar da nossa própria margem para ir de encontro ao desconhecido. Precisamos aceitar o novo sem medo de ser feliz.
Quem quiser me achar, não me procure em mim mesmo. Há tempos que abandonei-me para morar em minhas letras!
