Coleção pessoal de VanessaRamalho

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Tenho um coração novinho em folha, foi plantado agora pouco. Ele ta nascendo lindo e repleto de esperança. Cheio de vida e de amor para dar. Esse coraçãozinho anda respirando em tempos de paz, em tempos de delicadeza. Esse coração está mais maduro do que aquele outro que se perdeu. Ta mais forte, mais vivido. Esse coração encontrou um caminho mais tranqüilo para seguir. Deixou as mágoas passadas no meio desse caminho. Deixou também a tristeza, o orgulho ferido e os dissabores. Hoje ele tem ceifado só bonitezas, só coisas do bem. Tem procurado se encher só com coisas que faz bem a sua saúde. Do que transpira leveza. Hoje ele tem vivido cercado de amor. Hoje ele tem vivido cercado de você. Que sorte a minha.

O mundo não está perdido, ainda temos chance. Podemos fazer melhor, mais, podemos fazer o bem. O mundo não está perdido, nós é que estamos. Buscando no errado, no imoral, no injusto uma maneira de subirmos na vida. Precisamos voltar aquele olhar de antes. Antes do egocentrismo, antes do egoísmo, antes de qualquer maldade. Se praticarmos o bem, o bem nos será devolvido. A vida é um eterno ganha e perde, mas se plantarmos os sentimentos mais verdadeiros e sinceros, boas flores sempre serão colhidas.

Sou aluna de um professor sublime, criador do céu, das terras e de todos os que vos habitam. Um mestre celeste que sabe exatamente o que consigo suportar, o que mereço ganhar da vida que Ele mesmo me concedeu. Estou na primeira matéria, e o pouco que aprendi já me fez ser essa pessoa que sou hoje. Um ser imperfeito que oscila entre sabores e dissabores, altos e baixos, buscando no horizonte respostas para as inquietudes da sua vida. Um ser imperfeito sensível, com um coração que acolhe até uma multidão, cuja fé e esperança são combustíveis em sua caminhada infinda, incerta; em uma procura incessante do saber, de tentar entender as razões do seu coração.

Estamos cercados por emoções que nos privam, evitando nosso coração de dar o primeiro passo, se levantar e seguir em frente. Preferimos jogar a culpa no colo dos outros, justificar nossas falhas responsabilizando o outro. Optamos por esconder nossos erros e apontar o dedo ao outro, a ter de viver e conviver com a triste realidade de que somos parte de algo que não deu certo. Foi um relacionamento que chegou ao fim, uma amizade que se desvinculou; um emprego perdido. Se deu errado é por que tivemos nossa porcentagem de culpa. Um não briga quando dois não querem.

Amizade é item raro na prateleira da vida. Poucos conseguem ter verdadeiramente.

Tem momentos que a fuga é a melhor rota.

Há situações que acontecem na nossa vida para nos mostrar o quanto podemos suportar, o quanto se pode aprender, ainda que continuemos a errar, a cair, por mais que sufoque e pareca que não irá passar nunca. O tempo cura quase tudo, feridas são sanadas e bons ventos sempre surgem depois de uma tempestade. Nada permanece estático, sempre haverão mudanças, recomeços, mas não se esqueça que tudo vem ao seu tempo. Apenas dê tempo ao tempo.

Há tempos em que precisamos largar o que já foi (des)gastado com o tempo e esquecer dos caminhos que sempre percorremos, dos percursos que já sabemos de có. Temos que ousar uma nova travessia, um novo ambiente, um novo salto. É tempo de mudanças, novos movimentos e passos que nos façam desgrudar da nossa própria margem para ir de encontro ao desconhecido. Precisamos aceitar o novo sem medo de ser feliz.

Sempre há uma nova chance de fazer melhor, de recomeçar. Para cada noite tenebrosa e desesperadora há um nascer do sol luminoso e cheio de vivacidade. Para aquele temporal frio que parece não se findar, há um arco-íris bem lindo e colorido de esperanças. Cheio de aventura, tentativas, energia. E fé, muita fé. Porque para o hoje existe o amanha. Existe a oportunidade de aperfeiçoar-se, de levantar-se. De criar outros momentos e senti-los plenamente. Sem mas, sem vírgulas, sem porquês.

Todos sabem traçar metas, imaginar, sonhar. Poucos tentam concretizá-los, poucos vão atrás do que é seu. Que tenhamos forças para não desistir, para não entregar os pontos. Que tenhamos fé, muita fé. Fé em Deus, fé em nós, fé na vida.

Quem muito fala (julga) pouco faz. Quem muito se incomoda com a vida alheia é porque não tem vida. Quem muito censura a felicidade alheia não consegue ser feliz.

Viver se vigiando, sempre racionalizando não é viver. Desculpe informar, mas quem muito pensa; quem muito exige de si mesmo não consegue ser feliz por completo.

Tristeza dói, magoa da cabeça a ponta do dedo. Mas também fortalece. Revigora aquele coração maltratado. Molestado pelas decepções. Assim como tudo que chega e vai embora, assim como tudo que começa e tem um fim, com a tristeza não seria diferente. Embora carregue pesos insuportáveis, quando superada transforma toda dor em passado. Quando vencida, só resta leveza, sorrisos e aprendizados.

É da nossa natureza, é da vida. Tudo passa tudo muda!

Ter dinheiro, ter fama, ter status nada vale se você não for um bom amigo, um bom irmão, um bom filho, uma boa pessoa. Que adianta ter notas e mais notas de dólares se lhe falta fé? Amor? Saúde? Felicidade? Que adianta ter contas bancárias reluzentes se lhe falta o maior bem de todos: Ter uma família, ter amigos sinceros?

Se bem que ter um pensamento forte; uma opinião própria faz parte de mim. Tem lá escrito nos livros do zodíaco. É que esse meu lado taurino é teimoso, é buliçoso. É obstinado e não há nada nem ninguém que o faça desistir daquilo que quer, a não ser ele mesmo.

Apegar-se a cálculos, cautela, razão é coisa de gente fraca, de quem não sabe verdadeiramente viver. A nossa vida é feita de risco. Encarar o que está a nossa frente sem saber o que virá depois é coisa de quem sabe ser intenso; de quem sabe ser inteiramente feliz.

Há de se ter muita coragem para desarmar um coração prudente, mas quem nada arrisca perde a graça maior de se viver.

Permeado de sentimentos bons faço do meu coração minha sentinela do amor. Escolho tudo que exala bem-querer. Gosto de ter aquela sensação que flutuo mesmo com os pés grudados no chão.

Pergunto-me se vale mesmo à pena abrir mão do que se quer por medo de não encontrar o velho “happy end” no final do meu filme. Amar não é caminhar sobre chãos seguros. É dar chance ao novo, ainda que coberto por suas vulnerabilidades. É fazer o que o seu coração tanto pede, mesmo que pareça errado. Nem sempre o acaso está ao meu favor, talvez a chance que tive hoje não se repita, e aí que me pergunto novamente se vale à pena sucumbir às dúvidas deixando-as como personagem principal nessa história que é minha.