Gustave Le Bon

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Gustave Le Bon (1841 - 1931) foi um psicólogo francês. Autor de Psicologia das Multidões.

O homem que não sabe dominar os seus instintos, é sempre escravo daqueles que se propõem satisfazê-los.

O mundo é um espelho, pois se sorrires para ele, ele sorrirá para ti.

Em muitas pessoas a palavra antecede o pensamento, sabem apenas o que pensam depois de terem ouvido o que dizem.

Tenha em mente pensamentos elevados, eles contribuirão para formar a sua personalidade.

Quem se gasta em palavras, raramente se gasta em ações.

Muitos são os homens que falam de liberdade, mas poucos são os que não passam a vida a construir amarras.

Muitas pessoas são dotadas de razão, muito poucas de bom senso.

Se o ateísmo se propagasse, tornar-se-ia uma religião tão intolerável como as antigas.

Dominam-se mais facilmente os povos excitando as suas paixões do que cuidando dos seus interesses.

Um ditador não passa de uma ficção. Na verdade, o seu poder dissemina-se entre numerosos subditadores anónimos e irresponsáveis cuja tirania e corrupção não tardam a tornar-se insuportáveis.

A competência sem autoridade é tão importante como a autoridade sem competência.

As revoluções só têm geralmente como resultado imediato uma mudança de lugar da servidão.

A educação do caráter não se faz por meio dos livros.

Para os homens, a liberdade, na maioria dos casos, não é outra coisa senão a faculdade de escolherem a servidão que mais lhes convém.

A inteligência sabe por em evidência verdades gerais e eternas. A sensibilidade cria verdades particulares e momentâneas.

Perdido no meio das engrenagens extremamente complexas das civilizações modernas, vendo apenas efeitos cujas causas ignora, a multidão sente-se tentada a atribuir a vontades particulares os acontecimentos que resultam unicamente das leis gerais que regem o encadeamento das coisas.

O livre pensamento não passa muitas vezes de uma crença, que nos dispensa da fadiga de pensar.

Em máteria de crença religiosa, política ou moral, toda contestação é inútil. Discutir racionalmente com outrém uma opinião de origem afetiva ou mística só terá como resultado exaltá-lo. Discuti-la consigo mesmo também não a abala, salvo quando ela chegou a um grau de enfraqueciemnto tal que a sua força inteiramente se dissiopou.

As vontades fracas traduzem-se em discursos; as vontades fortes, em ações!

A humanidade só saiu da barbárie mental primitiva quando se evadiu do caos das suas velhas lendas e não temeu mais o poder dos taumaturgos, dos oráculos e dos feiticeiros. Os ocultistas de todos os séculos não descobriram nenhuma verdade ignorada, ao passo que os métodos científicos fizeram surgir do nada um mundo de maravilhas. Abandonemos às imaginações mórbidas essa legião de larvas, de espíritos, de fantasmas e de filhos da noite – e que, no futuro, uma luz suficiente os dissipe para sempre.