Grito de Protesto

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O Grito de Piripá

Quero aqui em alguns versos
Fazer também meu protesto
De uma causa
Que precisa de amplidão
Não preciso subir em palanque
Nem fazer xingamento
Só vou trocar algumas rimas
Sem nenhuma enrolação

Já faz algum tempo
Que o meu povo padece
Com sede carece
De justiça e sofreguidão
As promessas são feitas
Por políticos indigestos
Que não conhecem, nem vivem
A realidade da minha região

Entra ano e sai ano
Sempre a mesma ladainha
A gente não aguenta mais
Até parece picuinha...
A seca virou indústria
Onde muita gente enriqueceu
Principalmente os defensores
Que a gente mesmo elegeu...

Só quem vive aqui
Conhece o meu dilema
Prometi não estender muito
O assunto desse poema
Então vamos direto ao ponto
Para o senhor compreender
Precisamos de sua ajuda
Para um assunto enobrecer...

Devido a grande seca
Que nesse ano foi de lascar
A barragem de Canabrava
A fonte que nos sustentava
Infelizmente veio a secar
E a única solução
Foi trazer água de caminhão
De outro município para cá

Veja só o que veio a suceder
Devido ao mal planejamento
De uma empresa mercenária
Que só visa faturamento
A água mal dava pra beber...
E pra piorar a situação
A única que dava era salobra
Com risco de desidratação...

Essa notícia foi muito propagada
Tanto que até na TV saiu
A tal empresa pra não ficar queimada
Olha só o que decidiu:
“Vou fazer uma adutora e trazer
Água do Champrão pra cá”
Como se essa situação
Fosse adiantar...

Mas o povo percebeu
Que não tinha cabimento
Política de meia boca
Só aumenta sofrimento
E o povo de Condeúba
Entrou nessa jogada
Fez até protesto
Pra impedir essa palhaçada...

Mas o nosso caso
Ninguém pensa em resolver
A falta d’água ainda é um problema
Mesmo que se por aqui chover...
Eu grito cada vez mais forte
Precisamos de solução
Piripá ainda tem sede
De água e transformação!

Ao invés de uma adutora
Queremos nossa barragem...
Precisamos de políticas sérias
Não de trairagem...
Não queremos essa adutora
Nem encrenca com vizinhos
Queremos mesmo a prometida
Barragem dos Morrinhos...

Pra que maquiar o Brasil
Só pra inglês ver
Se verdadeiros problemas
Precisam se resolver?
A seca não é uma indústria
A miséria não é um produto
Nós sabemos senhores políticos
Que em galho podre não dá fruto...

Mas nem tudo está perdido
Os tempos estão mudados
Meu povo está mais sabido
Que se cuidem os deputados!
Tem muita gente boa
Procurando solução
Falo de ti, amigo Pena
Um excelente cidadão!

E vou ficando por aqui
Porque já dei o meu recado
Além do mais, prometi
Não alongar o comunicado...
Para quem não me conhece
Eu convido a me visitar
Mesmo com problemas
Tenho coisas boas a ofertar...


Obrigado meu poeta
Pelas rimas que emprestou
Numa oitava de cordel
Para dizer quem eu sou
Se você não adivinhou
Vou aqui me revelar
Brasileiro, sertanejo
Prazer, sou Piripá.

O amor reprimido é um grito abafado na garganta, uma energia densa que se manifesta em distanciamento. Quando a palavra certa é engolida pelo receio, ela se transforma em chuva fria que escorre entre os dedos, levando o calor que poderia nos salvar.

O pior choro, é aquele que vem da alma;
O pior grito, é aquele silencioso;
O pior manifesto, é fechar o coração por medo;
O pior caminho, é não ter caminho;
O pior lugar, é aquele que mora o ódio.
O pior destino, é aquele sem sorriso,
O pior sofrimento, é não reconhecer a própria existência de si mesmo.

Inserida por EvertonLegari

O rock é o grito de protesto do coração contra
A injustiça de uma nação

Inserida por Pablobone

Encontrei na poesia uma forma de manifestar o grito abafado da minh'alma.

Inserida por Samuel95

O silêncio é o mais alto grito, o mais forte protesto, no silêncio a vozes ecoam na cabeça o que grita o coração, nele percebemos o quão frágeis podemos ser e o quão fortes nos tornamos. Faça silêncio mais vezes, quem muito grita pouco é realmente ouvido.

Inserida por JeniferDavila

⁠Entre o Concreto e o Silêncio
No muro, o grito da tinta —
um protesto congelado no tempo.
No peito, a couraça da guerra,
no olhar, um mundo sem alento.
Ele não fala.
Mas carrega nos ombros
o peso de mil batalhas caladas,
de promessas feitas à sombra,
de vidas jamais devolvidas.
Em meio ao caos grafitado,
é estátua viva, sentinela,
homem e máquina fundidos
em nome de uma paz ausente.
Não há glória em seus olhos,
apenas dever e memória.
Cada passo no concreto rachado
é um pacto com a história.
Mas quem ousa julgar o guerreiro,
se não caminhou por seu chão?
Ele é o silêncio armado do mundo,
um poema de pólvora e solidão.

Inserida por ZANUTE

⁠Do alto do Iracema, na cidade do amor fraterno, um grito de liberdade, uma manifestação em prol da Justiça, na calmaria noturna, uma ária que aguça a sensibilidade do poeta, sentimento que se espalha na solidão, pensamento na musa bonita que aporta triunfante, e assim, mais um dia chega ao fim, despertando a fúria do poeta lírico.

Oh pátria amada !
Oh quanto te quero, livre e abençoada
Meu grito de protesto é por ser seu filho amado
Para que não abandone seu filho honesto
Para que meu voto seja bem representado
Não me decepcione com a máquina do desperdício
Não se corrompe com meu dinheiro suado
Me devolva em benefícios, com seus proventos bem pago
Se não fico revoltado, e saio gritando aos quatro cantos
Que fui roubado, me junto aos outros votantes
Por direitos que tenho, com meu protesto civilizado
Quero justiça para todos, saúde e educação
Não somente bolsas de votos disfarçados
Não foi somente por vinte centavos que falo
Mas por tudo que não fizeram, mas gastaram
Agora percebes o que fez ? , por isso o saíram as ruas
"VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA"
Clamo por teu esforço, demonstre que podes
Ou meu povo não vai deixar somente no grito
No silêncio das URNAS, terás o meu veredito.

Inserida por salvafaria

Grito sem força


Quem eles pensam que somos?
Números registrados
Traços em algum gráfico
Um bando de coitados

Qual o valor da vida?
Se for preciso abrir a mão
Não tem valor nenhum
O bater de um coração

Quem eles acham que são
Os donos da sangria
Que colecionam almas
Líderes na teoria

Qual meu papel?
Sou o próximo a ser moído
Simples carne de abate
"Ai" de quem fizer algum roído

Moral da história
Somos mais um, menos um
Sufocados sem o ar
Impossibilitados de propagar som algum
Uma junção de indignação
Pois os homens de preto
Rasgaram a constituição

Inserida por HigorJ

⁠Caramba! Como eu achava que com o grito poderíamos mudar o mundo. Até faz uma pequena, mas superficial diferença, mas em suma, temporária.

Inserida por jacksondamata

"Tire o grito da garganta e pare de gritar onde você escuta somente sua voz, grite para o mundo entender...."

Alguns sinais evidenciam o agouro do meu grito.
Som provido de ais neste engodo de hora que me abandona com os olhos perdidos no horizonte sem sentido.
Pingos de chuva...
Chuva de mim!

"A força contida no grito dos trabalhadores e de suas mulheres, é mais forte que as algemas da injustiça do capital."

Angustia? não, revolta! Sem causa? Não, O que não falta são causas!
Um grito? FODA-se!!!! Direcionado? Em todas as direções!

No meio do poema
faleceu o mosquito
asas na palavra amor
pernas na palavra grito

Na ausência do argumento, há o grito.

E como o grito do silêncio
A música na respiração
A dança dos pensamentos
A vibração da pele
O sorriso do brilho no olhar
Os desejos presos na garganta
O arrepio da alma
O toque do coração
A ponte que leva a imaginação a realidade
Junte e sinta tudo isso e então...
Só então
entenderá.

Grito pra me libertar, eu grito pra tentar sair de mim!

As adversidades apenas adiam o inevitável: o dia do meu grande grito de vitória.