Protesto

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Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.

Quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto!

No protesto canta "Sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor", mas a capinha do celular é a bandeira dos Estados Unidos.

Protesto é quando eu digo que algo me incomoda. Resistência é quando eu me asseguro que aquilo que me incomoda nunca mais acontecerá.

Eu protesto!

Num mundo onde "marketing pessoal"
É mais importante do que o caráter de alguém
Onde aparência é fundamental
E a cor da pele e a forma do corpo também

Não encontro espaço para ser o que sou
Porque não suporto artificialidade
Eu sou gente de verdade
Não sou um estereótipo que a mídia propagou

Não sou de mandar recado
Sou de refletir e partir para a ação
Contra a injustiça eu não me calo
Não quero ser mais uma na multidão

Nessa multidão inerte que tudo deixa passar
Que não protesta, que não se mexe e que só sabe esperar...
Esperar que a situação mude sem que se faça alguma coisa
E ficar de pernas pro ar, levando a vida numa boa

Num mundo onde etiquetas têm grande valor
Num mundo onde reina indiferença e desamor
Num mundo onde tudo é cobiça e vaidade
E onde uma mentira, repetida, vira verdade

Só que eu existo, posso estar na margem, mas não sou resto
Podem me ignorar, me excluir, mas ouvirão o meu protesto

Eu protesto contra a ganância
Eu protesto contra a indiferença
Eu protesto contra a ignorância
Eu protesto contra a carência

Eu protesto contra a artificialidade
Eu protesto contra a desigualdade
Eu protesto contra o desamor
Eu protesto contra a total falta de valor

De valor à vida
De valor às pessoas
De valor às criações divinas
De valor ao amor, que tudo perdoa

Eu protesto contra a dureza dos corações
Eu protesto contra a cegueira espiritual
Eu protesto contra as insensatas realizações
De pessoas que desprezam o bem e praticam o mal

Eu protesto e sigo a protestar
Nenhuma mão opressora pode me abalar
Pois eu conheço Aquele que me fortalece
Saibam que, de nenhum(a) filho(a), Ele se esquece

O Deus Altíssimo não faz acepção
Do príncipe ao mendigo
Do grande ao pequenino
Ele ama sem impor condição

A falta de cooperação é um protesto contra a falta de consciência e participação involuntária no mal.

A tristeza também é uma virtude, sem ela a alegria não teria descanso, o protesto não teria impacto, a consciência não faria protesto...

O sofrimento religioso é ao mesmo tempo a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o ópio do povo.

Karl Marx
Crítica da filosofia do direito de Hegel, 1843

Raiva.

Raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego se sente ferido ou ameaçado. A intensidade da raiva, ou a sua ausência, difere entre as pessoas.
A raiva também pode ser um sentimento passageiro ou prolongado (rancor) e a expressão da irritabilidade e agressão humana.
Outros nomes como fúria, ira, cólera,ódio, crueldade, etc. aplicam-se à distintas formas ou modulações desse sentimento que enquanto expressão do instinto de agressão é extensível aos demais vertebrados.
A raiva pode ter diversas origens, tais como:
O desejo de vingança: Quando alguém foi de alguma forma insultado, ou prejudicado por outra pessoa, e sente o desejo que ela sinta o mesmo que está sentindo.
A inveja: Uma pessoa pode sentir raiva de outra pelo fato desta ter algo que aquela gostaria para si, no entanto, como não possui recursos próprios para adquirir estes objetos de desejos, e pela sua imaturidade moral, passa a sentir raiva de quem os têm.
O ego: Uma pessoa pode sentir raiva de uma outra pelo fato desta ter afrontado ou ridicularizado o seu ego. A raiva, neste caso, é uma tentativa de proteção ao impor-se uma postura agressiva diante da afronta.
O instinto de superioridade: Uma pessoa que no seu íntimo tem a falsa percepção de superioridade em relação aos demais, quando se vê em uma situação em que não é compreendida ou aceita como gostaria que o fosse, utiliza-se da raiva como mecanismo de evasão dos seus instintos violentos, afligindo a todos que se encontram ao seu lado.
A família: Pode ocorrer quando os pais não dão a devida atenção aos filhos, desinteressando-se pelos problemas que venham a afligir a prole. Inconscientemente o indivíduo começa a ressentir-se, o que ao longo dos anos pode gerar raiva acumulada, o nascimento de um irmão também é a causa, chegando a ser mais um ciúme, tendo também raiva.
A raiva é como uma doença que vai corroendo de dentro para fora, e que causa diversos prejuízos físicos, mentais e espirituais para o próprio enfermo e para as pessoas que a este acompanham.
Como consequências da raiva podemos ter:
A violência verbal.
A violência física.
O Ódio, que consiste numa ênfase de raiva, que geralmente dura mais tempo e acompanha um desejo contínuo de mal a alguém.
O comportamento agressivo, que se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau humor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam, e que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo.
O perdão consiste em desistir de qualquer ressentimento quando se é, de alguma forma, prejudicado. Por isso existe quem considera o ato de perdoar como uma possível "cura" para a Raiva.
No corpo humano a raiva gera problemas no sistema nervoso central, disfunção das glândulas de secreção endócrina, distúrbios no aparelho digestivo e desequilíbrio psicológico.

Protesto

Mesmo que voltem as costas
Às minhas palavras de fogo
Não pararei de gritar
Não pararei
Não pararei de gritar

Senhores
Eu fui enviado ao mundo
Para protestar
Mentiras ouropéis nada
Nada me fará calar

Senhores
Atrás do muro da noite
Sem que ninguém o perceba
Muitos dos meus ancestrais
Já mortos há muito tempo
Reúnem-se em minha casa
E nos pomos a conversar
Sobre coisas amargas
Sobre grilhões e correntes
Que no passado eram visíveis
Sobre grilhões e correntes
Que no presente são invisíveis
Invisíveis mas existentes
Nos braços no pensamento
Nos passos nos sonhos na vida
De cada um dos que vivem
Juntos comigo enjeitados da Pátria

Senhores
O sangue dos meus avós
Que corre nas minhas veias
São gritos de rebeldia

Um dia talvez alguém perguntará
Comovido ante meu sofrimento
Quem é que esta gritando
Quem é que lamenta assim
Quem é

E eu responderei
Sou eu irmão
Irmão tu me desconheces
Sou eu aquele que se tornara
Vitima dos homens
Sou eu aquele que sendo homem
Foi vendido pelos homens
Em leilões em praça pública
Que foi vendido ou trocado
Como instrumento qualquer
Sou eu aquele que plantara
Os canaviais e cafezais
E os regou com suor e sangue
Aquele que sustentou
Sobre os ombros negros e fortes
O progresso do País
O que sofrera mil torturas
O que chorara inutilmente
O que dera tudo o que tinha
E hoje em dia não tem nada
Mas hoje grito não é
Pelo que já se passou
Que se passou é passado
Meu coração já perdoou
Hoje grito meu irmão
É porque depois de tudo
A justiça não chegou

Sou eu quem grita sou eu
O enganado no passado
Preterido no presente
Sou eu quem grita sou eu
Sou eu meu irmão aquele
Que viveu na prisão
Que trabalhou na prisão
Que sofreu na prisão
Para que fosse construído
O alicerce da nação
O alicerce da nação
Tem as pedras dos meus braços
Tem a cal das minhas lágrima
Por isso a nação é triste
É muito grande mas triste
É entre tanta gente triste
Irmão sou eu o mais triste

A minha história é contada
Com tintas de amargura
Um dia sob ovações e rosas de alegria
Jogaram-me de repente
Da prisão em que me achava
Para uma prisão mais ampla
Foi um cavalo de Tróia
A liberdade que me deram
Havia serpentes futuras
Sob o manto do entusiasmo
Um dia jogaram-me de repente
Como bagaços de cana
Como palhas de café
Como coisa imprestável
Que não servia mais pra nada
Um dia jogaram-me de repente
Nas sarjetas da rua do desamparo
Sob ovações e rosas de alegria

Sempre sonhara com a liberdade
Mas a liberdade que me deram
Foi mais ilusão que liberdade

Irmão sou eu quem grita
Eu tenho fortes razões
Irmão sou eu quem grita
Tenho mais necessidade
De gritar que de respirar
Mas irmão fica sabendo
Piedade não é o que eu quero
Piedade não me interessa
Os fracos pedem piedade
Eu quero coisa melhor
Eu não quero mais viver
No porão da sociedade
Não quero ser marginal
Quero entrar em toda parte
Quero ser bem recebido
Basta de humilhações
Minh'alma já está cansada
Eu quero o sol que é de todos
Ou alcanço tudo o que eu quero
Ou gritarei a noite inteira
Como gritam os vulcões
Como gritam os vendavais
Como grita o mar
E nem a morte terá força
Para me fazer calar.

Vivemos em um País Democrático onde a Liberdade de protesto está prevista na nossa constituição.
Acontece que a maioria confunde Protesto com bagunça e depredação.

Precisamos urgentemente de educação para saber distinguir o certo do errado

Não gosta de mim né? Faz um protesto, aproveita que tá na moda.

Protesto é coisa de povo que não tem poder

Um fósforo mudaria o meu mundo

Na contra-mão da passeata protesto sozinho.
faixas, megafones cuspindo palavras,
não me vejo nessa massa mendigando reformismo.
Exilado na calçada,
só quero isqueiro pra acender meu cigarro,
me olham de lado, sou reprovado,
marginalizado pelos marginalizados,
além da fronteira da sarjeta.

20 milhões de mulheres no mundo e eu tive que me casar com jane fonda

Povo passivo, corrupção ativa.

O maior protesto que um cidadão dentro de uma democracia pode fazer. Custa menos de 10 segundos em um único dia e perduram seus efeitos em 1460 dias por 35.040 horas.

Só pra resgistrar, deixo claro que protesto esses nove dias!

Enfim.

Garota, garota, garota. Quanto mais o tempo passar, mas eu gosto de você. Interessante isso. Esses dias então estou com uma vontade impressionante de estar perto. Se eu pudesse queria te apertar.... Ah seu eu pudesse!
Sabe quando a gente pega uma criança no colo de dá aquela vontade de morder!? Tipo isso.
Tenho sonhado acordado contigo.
As vezes sou muito intenso mesmo. Penso em você com uma intensidade incalculável. Isso é ruim!?
Pra mim não! Amo esse universo paralelo. Pelo menos nele eu faço quase tudo o que quero, mesmo que seja só já imaginação.
Vamos ver como será o dia de hoje.
Almoço juntos!?

O Grito de Piripá

Quero aqui em alguns versos
Fazer também meu protesto
De uma causa
Que precisa de amplidão
Não preciso subir em palanque
Nem fazer xingamento
Só vou trocar algumas rimas
Sem nenhuma enrolação

Já faz algum tempo
Que o meu povo padece
Com sede carece
De justiça e sofreguidão
As promessas são feitas
Por políticos indigestos
Que não conhecem, nem vivem
A realidade da minha região

Entra ano e sai ano
Sempre a mesma ladainha
A gente não aguenta mais
Até parece picuinha...
A seca virou indústria
Onde muita gente enriqueceu
Principalmente os defensores
Que a gente mesmo elegeu...

Só quem vive aqui
Conhece o meu dilema
Prometi não estender muito
O assunto desse poema
Então vamos direto ao ponto
Para o senhor compreender
Precisamos de sua ajuda
Para um assunto enobrecer...

Devido a grande seca
Que nesse ano foi de lascar
A barragem de Canabrava
A fonte que nos sustentava
Infelizmente veio a secar
E a única solução
Foi trazer água de caminhão
De outro município para cá

Veja só o que veio a suceder
Devido ao mal planejamento
De uma empresa mercenária
Que só visa faturamento
A água mal dava pra beber...
E pra piorar a situação
A única que dava era salobra
Com risco de desidratação...

Essa notícia foi muito propagada
Tanto que até na TV saiu
A tal empresa pra não ficar queimada
Olha só o que decidiu:
“Vou fazer uma adutora e trazer
Água do Champrão pra cá”
Como se essa situação
Fosse adiantar...

Mas o povo percebeu
Que não tinha cabimento
Política de meia boca
Só aumenta sofrimento
E o povo de Condeúba
Entrou nessa jogada
Fez até protesto
Pra impedir essa palhaçada...

Mas o nosso caso
Ninguém pensa em resolver
A falta d’água ainda é um problema
Mesmo que se por aqui chover...
Eu grito cada vez mais forte
Precisamos de solução
Piripá ainda tem sede
De água e transformação!

Ao invés de uma adutora
Queremos nossa barragem...
Precisamos de políticas sérias
Não de trairagem...
Não queremos essa adutora
Nem encrenca com vizinhos
Queremos mesmo a prometida
Barragem dos Morrinhos...

Pra que maquiar o Brasil
Só pra inglês ver
Se verdadeiros problemas
Precisam se resolver?
A seca não é uma indústria
A miséria não é um produto
Nós sabemos senhores políticos
Que em galho podre não dá fruto...

Mas nem tudo está perdido
Os tempos estão mudados
Meu povo está mais sabido
Que se cuidem os deputados!
Tem muita gente boa
Procurando solução
Falo de ti, amigo Pena
Um excelente cidadão!

E vou ficando por aqui
Porque já dei o meu recado
Além do mais, prometi
Não alongar o comunicado...
Para quem não me conhece
Eu convido a me visitar
Mesmo com problemas
Tenho coisas boas a ofertar...


Obrigado meu poeta
Pelas rimas que emprestou
Numa oitava de cordel
Para dizer quem eu sou
Se você não adivinhou
Vou aqui me revelar
Brasileiro, sertanejo
Prazer, sou Piripá.

Protesto sob a forma de música é um convite a inércia.