Grito de Protesto
E o seu espaço ei de respeitar, o seu silêncio ei de escutar, só que o meu grito não deixarei de cochichar...
Quando grito, ninguém escuta, e se escuta não vem ao meu encontro. Se amo, não é recíproco. Se me machuco, não recebo ajuda. Se escrevo, ninguém lê. Se falo, ninguém ouve, ou pelo menos finge não ouvir. Sei lá, a vida tem essas formas de tentar me mostrar que consigo me virar sozinha.
PERMANEÇO EM VOCÊ
Sou eu,
este grito dentro de você...
Pedindo morada,
fazendo-se constante,
desfazendo a calmaria dos seus pensamentos.
Sou eu,
esta vontade de fazer alguma coisa
e não saber por onde começar,
enlouquecendo as idéias,
revirando os sentidos.
Sou eu,
dentro de você que incomoda tanto,
que pede passagem.
Se instalou em seu coração
e não pretende mais sair.
Sou eu,
a minha imagem,
a saudade que dói
o amor que você teima em esconder.
Entrei em você,
mudei sua vida,
te fiz sentir medo de perder,
estive ao seu lado quando precisou...
Hoje,
você amedrontado não sabe o que acontece,
e eu lhe digo:
Sou eu em você,
ainda estou viva aí dentro,
mesmo que não queira,
mesmo tentando o tempo todo
disfarçar a sua dor.
Vou estar aí dentro por muito tempo,
porque o que vivemos
não foi apenas um caso,
foi quase uma vida, mesmo que em pouco tempo,
porque mudamos um pouco o mundo,
porque algo mudou dentro de nós,
porque a palavra "amor" para nós
era ouvida de maneira diferente,
porque juntos encontramos um sentido
para vários acontecimentos...
Vou permanecer em você,
e ainda que sinta a minha distancia
e com ela chegue a ficar mais tranqüilo,
ainda assim... vou permanecer em você,
e isso você não pode mudar,
não antes do tempo certo,
pois acredito que o nosso tempo
ainda não terminou,
e que temos muitas coisas a resgatar juntos...
Não lute!
Não fuja!
Fique e deixe que eu permaneça em você...
E quando ela partiu pude ouvir o grito da alma, o grito silencioso da dor, pingos agonizantes que insistiam em abrir meus olhos e sem forças para me sustentar, caio de joelhos no chão, sem motivos para sorrir novamente
Hoje de felicidade grito
aliviando meu espírito,
Onde a saudade de você,
Me levando ao delírio insiste...
Me fazendo dizer o que sinto.
Com todo amor...
Que em mim ainda existe.
(Vieira)
Hoje o que me doi é o grito.
Não é o som do grito que incomoda a minha alma.
Mas é o grito interno.
O grito impossível
O grito não exteriorizado.
Então assim me grito por dentro.
Tento e não consigo,
Nem ao fechar dos olhos,
Nem o grito imaginário me faz por satisfeito.
Quero é gritar o mundo!
Não quero que me ouças
Minha dor não me dá direito de sofrer
O grito, assim, fica entalado
Sem possibilidade de transpor minhas cordas vocais
Transformar dor em som.
Me grito em palavras
Agora são elas que me confortam
Cada, traço, é...
Cada rabisco mal dado é...
Não dou-me por satisfeito
Infinito
Propaga-se em cadeia
Emitido
Cada onda, um eco
Irreplicável
Me conforto, me repouso.
Muto
"As vezes grito calado, para que todos ao meu redor não me escultem e sim para quem me senti, sinta-me.."
No grito da noite, no Som do Silêncio, No desespero do desandar da vida, não desanime, tudo melhora, Lembre-se que a noite é mais escura pouco antes de amanhecer, portanto, não fraqueje, sorria, mesmo que falsamente, para que quem te odeia, assista de camarote a sua Vitória.
Noite escura, vento frio, em meio ao silêncio um grito, um grito de dor de quem assiste a morte de sua amada, um
grito de desespero que anuncia uma saudade que nunca mais se cessará, o despedir da luz que havia nos olhos dela, a
luz que não mais se acenderá pela manhã, ao despertar da aurora, me sinto agora como este grito, grito alto, sem
força, desesperado, grito que implora pelo não, não ao adeus, implora em vão, quebra o silêncio que antes era quebrado pela batida do coração dela, grito alto que logo perde força, perde fôlego, e faz reinar o silêncio,
silêncio que sufoca, desespero para dar mais um grito, impotência, não mais adianta gritar, o tempo que havia para dizer a ela o quanto era amada acabou, tudo o que eu queria, dizer te amo, ouvir que sou amado, mas o tempo acabou, o adeus é a morte desta noite, vivemos nossas vidas sem ter aproveitado a oportunidade, que noção eu posso ter da vida se escrevo sobre a morte antes que ela aconteça? Eu respondo, você prefere esperar que esta noite chegue, ou dizer que me ama hoje, não penso em haver o amanhã, pois incerta é a certeza do Sol despertar os pássaros amanhã novamente. Ainda existe um pouco de tempo, ainda é hoje, enquanto o sino da torre não badalar 12 vezes, ainda será hoje, então espero o que o silêncio em sua boca seja quebrado agora, por uma única frase...
O meu grito até hoje
é o grito de quem nunca
se calou...
Mesmo sem ter
quem me dê ouvidos,
ainda grito...
Grito alto
o grito dos aflitos,
dos atingidos,
dos excluidos.
grito de dor...
E ninguém para ouvir
o meu clamor!
O grito que não sai é o desespero do coração em se libertar para uma vida melhor.Essa vida mais sossegada, mais repleta de alegria e dinheiro que todos buscam mas que só alguns encontram. Porque?
As palavras que ensurdecem
Deixando silêncios ecoando pelos cantos
É grito calado preso na garganta
É choro abafado, contido, refreado.
De que me valeria fazer sentido o eu,
Se o contigo ainda era um enigma.
Grito a todos que não tenho pressa
Que me venha ao tempo que achar preciso
Pois confesso, que de vez em quando meus joelhos vão ao chão.
E se amar é um processo lento,
Quero que demore tempo suficiente para que envelheça a solidão...
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