Grito de Protesto
Mãos do meu Destino -
Há em mim um grito de infinito
no silêncio que me veste a solidão
há qualquer coisa de vento
numa voz que me fala ao coração.
E há um suspiro feito de água
num olhar que me toca o pensamento
há um gesto ferido e meigo
que pesa triste sobre o tempo.
Há um adeus de asas paradas
junto às mãos do meu destino
que me acena com um lenço,
desde sempre, no caminho ..
A decepção nos torna mais frios, morre a alma no desespero da dor, o grito nunca se cala dentro da sua mente. Continuar a tentar? Não há motivo, não há esperança, o caminho da angústia é guiado para apenas um destino, e então, a partir desse momento, a depressão é adotada com cuidado e afeto.
Verso assediado.
Calei o inevitável...
Repeti meu grito...
Reprimindo um poema amputado...
Nos enganosos lagos de águas mansas...
Joguei anzol pra coletar o peixe sagrado...
Quis me alimentar...
Mais não tive êxito...
Lavei o peso do que não era pecado...
Deixei a balança digital da ilusão falar por mim...
Ambos os sentidos me encontrei...
Sofri...
Chorei e sorri...
Assediei o verso comprimido...
Deixei os odores empregnárem em minh'alma...
Espremi a poesia que somente exalava e não me explicava...
Dando o real tempo com meu silêncio...
Tentei...
Insultei o alfabeto adormecido...
Me submeti á contração....
Abreviei meu olhar e ressaltei...
Indignado...
Minha voz ecoou...
Dei prazo pra razão....
Escrita fina na moldura do meu pensamento...
Pincelei o quadro da minha inspiração...
Afoito e descarado...
Me revesti de verniz minha imaginação...
Me protegi da humildade do tempo...
Me conservei...
Acordado e produtivo...
Matei na mosca...
O que planejei...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Meu amor tem que ser declarado, confesso, escancarado. Meu amor, está no grito da luz do meu olhar quando te vejo. Amor às escondidas, no escuro, na sombra...não é amor.
Flávia Abib
Chamei e não respondeu
Ouviu mas não me entendeu
Te grito e me ignoras
Mas afinal que amor é esse que só me descontrola...
Deus criou a arte, óh artista da arte, eu quero ser ao Senhor um grito ecoante, adorador e enaltecedor que é: EEUU TE AMOOOOOO.
É no silêncio da minha voz que eu grito
E no barulho do meu grito que eu calo
Calo pra pensar
Calo pra escutar o que eu tenho a dizer
E dentro de mim eu escuto
Escuto num tom alto e profundo
Que tudo isso vai passar
Brasil: Um sonho de liberdade.
Minha expressão, minha emoção, o grito popular, a sanidade da mente e a liberdade em cada lar, no âmbito familiar, no ciclo social, na área profissional, e a política, esta onde a voz é restrita, coibida, a força da coragem sucumbida, medo, abandono, desemprego, o que fazer, desapego, não, oh mestre de todas as coisas, pertencemos ao regime opressor, metade picanha, metade carne de pescoço, e no final o grito fica preso acuado as verdades, fica na memória o sonho de liberdade.
Giovane Silva Santos
É com o coração apertado, com o grito preso na garganta que mais um dia vivo aquilo que inventei de mim.
Viver o inexistente é acordar diariamente com a dor de não expor quem você realmente é... É seguir o inócuo visando agradar a sociedade... É repreender o seu ser, o seu espírito, para não ser apedrejado...
Viver o inexistente é infelizmente carregar as marcas dolorosas e uma série de consequências por não explicitar a sua essência, não pela sua vontade, mas pelo medo que o cerca e te menospreza...
É seguir a vida... flutuando nas correntes da inexistência...
Silêncio,
O grito da alma que sufoca
A vontade contrária da alma
A serenidade da revolta
A imposição do alheio, circunstância.
A alma camuflada, dorida, quase louca.
Tanto para dizer, muito mais para silenciar.
A loucura do pensamento, contrasta com a postura.
Fica o grito mudo, mas a alma, ah, essa, permanece verdadeira e inquieta.
Fiel a si mesma, sempre.
E o grito pulgente da histeria segue na busca frenética por um ouvido que a ouça e diga: adentre-se amada, eu te acolho!!!...
Se você me entende
me explica ?
A pobreza de espírito
É um grito silencioso,
cego e ensurdecedor.
Expressar arte
Para pessoas vazias
É desperdício !
Obviamente seria
jogar pérolas aos porcos.
Estou exaurido
a tristeza quanto a isso me vence
De tal forma que tem dias
Que nem faço questão de existir
Eu só sobrevivo a mais uma crise.
O engasgo
Do grito que sou silenciado,
Das ideologias enraizadas,
Das maldades do mundo,
Das trocas ineficazes,
Das pessoas frias, secas e sem brilho.
A noite chega, e com ela um grito distante dos descompromissados e desajuizados. Eu sempre me decpiciono com algumas coisas nessa vida, chega a noite eu digo pra mim mesmo chega, desisto. Mas o dia nasce e as mesmas pessoas que me decepcionaram continuam contando comigo, pois tem a certeza que eu estarei guardado na geladeira onde me colocaram, pra quando precisarem. Um dia desses conversei com o tempo, que me contou que os melhores destinos são secretos e impossível de se imaginar o dia não foi tão alegre, que a noite seja breve porque de mim, ela já não se atreve a me dar nem um sorriso de leve. Boa noite.
eis que no calar da noite
ou no agito do dia
ouve-se o grito da chuva
anunciando a benção
de um coração refrescado
e uma alma lavada!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo instagram: mentepoetica2020
