Grito
"Não pensar em nada me faz feliz, as memórias do mundo é como um grito aos meus tímpanos que nada veem."
Da solidão
A solidão era tudo o que eu tinha.
Mantinha um grito sempre aprisionado em minha garganta.
Queria chorar.
Deixar as lágrimas meu rosto lavar... minha alma acalmar.
Uma inundação...
Que tudo de ruim levasse pra bem longe de mim. E que essa dor tivesse fim.
Enfim!
AMARGO
Meu mate hoje ficou solito
Num coração que sufoca o grito
Tentando amenizar o atrito
Dos mesmos erros que eu repito
Com eles peleio e insisto
Sorvendo esse amargo eu não desisto
E sei que não berra o bom cabrito
Pra ver se alguma paz eu conquisto!
Caramba! Como eu achava que com o grito poderíamos mudar o mundo. Até faz uma pequena, mas superficial diferença, mas em suma, temporária.
Um Bom dia que ressoa, como um clarim viril,
Memória viva do grito de Abril.
Para que a liberdade seja eterna e presente,
Exercido o dever e o direito, cívicamente.
Eu sinto
Estou perdida, estou em um mundo que grito, berro e choro,
onde não posso correr, onde no mundo o amor não importa, onde as lágrimas fazem festa sobre meu rosto, onde a escuridão do meu ser se vangloria.
Hoje acordei em baixo de uma nuvem negra sobre minha cabeça, mais a vida precisa seguir mesmo com um coração partido. Por que eu sou intensa,
sou paranoica, sou maluca ao ponto de amar novamente, mas não confiar, eu sinto que o mundo vai acabar amanhã, eu sou uma pessoa ou uma alma perdida na escuridão eu não faço poesia mais eu entendo a cabeça de um poeta eu entendo a cabeça perturbada ao ponto de escrever versos de amor e dor ou como os dias são difíceis.
DOR NA ALMA
Na solidão da noite, ecoa uma dor sem fim,
Na alma ferida, um grito abafado por dentro de mim.
Cada suspiro é um lamento, uma canção de tristeza,
Que ressoa no silêncio, na mais profunda incerteza.
A dor na alma, como uma sombra que me envolve,
É o eco dos tempos difíceis que a vida resolve.
Cada cicatriz conta uma história de sofrimento,
Mas também revela a força do meu próprio fermento.
Nas lágrimas derramadas, vejo reflexos da minha dor,
E nas noites escuras, busco uma luz, um novo fulgor.
A alma machucada clama por paz e cura,
Um bálsamo suave que acalme esta amargura.
Vazio
Vazio, um grito que ecoa como gotas numa caverna que escoa.
Vazio, acordar todos os dias e procurar no espelho o brilho de uma vida sombria.
Vazio, o desespero obscuro no olhar de quem procura uma luz no fim do túnel.
Vazio, o desejo sombrio...
Estrela Davi
O amor é um grito de dor;
é um olhar de ternura;
é um infinito maior que outro;
é um sonho;
é um sorriso;
é uma emoção;
é uma forte batida de coração...
É paz!
É um anjo que pousa leve, e abre suas suas asinhas em forma de vitória,
depois de muito arrodear a terra tocando seu flautim...
É magia...
É luz....
É harmonia...
É estrela...
É Davi!
Haredita Angel
28.02.24
Poesia é porto
É nela que choro, canto, grito
Dispo-me e deito em seu colo
Ela calmaria
Eu loucura
Livre
Amor selvagem
Ternura.
Parto, mas sempre volto.
No silêncio da noite,
O grito de dor se ergue,
A vítima agoniza,
Enquanto a justiça dorme.
Os espectadores assistem o horror,
Permanecem em silêncio, sem se importar.
Eles se escondem atrás da indiferença,
E deixam a vítima sangrar.
A justiça é cega,
A justiça é surda,
A justiça é falha,
A negligência é uma ferida aberta,
Que sangra e dói sem cessar,
E a injustiça é uma sombra escura,
Que paira sobre o mundo sem parar.
Nas vozes que se entrelaçam, ecoa a dor,
Do cálice que transborda, grito de clamor.
Entre versos e acordes, segredos a revelar,
A canção da resistência, no ar a flutuar.
Na ditadura que oprimia com mão de ferro e frieza,
A música se tornou a voz da natureza.
E nas entrelinhas, a luta a florescer,
A poesia em harmonia, a liberdade a renascer.
Cálice de palavras fortes, protesto em canção,
Contra o regime implacável, brotou a revolução.
Com letras que enfrentaram o silêncio e a censura,
O Brasil encontrou na música a sua candidatura.
Hoje, lembramos com respeito e emoção,
A poesia que desafiou a opressão.
Nas notas e nos versos, persiste a inspiração,
Do cálice que transborda, em nossa memória, a canção.
Ascensão das Sombras
No vórtice do abismo, onde o nada se esconde,
O grito da alma, na escuridão, responde.
Cada cicatriz, cada chaga do passado,
Revela o que vencemos, o que foi superado.
Não surgimos titãs sem ter sido grão de areia,
Sem sermos dilacerados pela fúria alheia.
Pelos vendavais, pelo veneno das dores,
Nas cinzas da derrota germinam os fulgores.
Decomposição e renovação, dança da existência,
Fragmentado, reerguido, em eterna resistência.
E quando o fim parece ser a única saída,
O cosmos nos atrai, chama para a vida.
Erguendo-se além das trevas, da matéria vil,
O espírito se alarga, imenso e sutil.
Pois em cada ruptura, em cada desalinho,
Surge o caminho estelar, nosso destino divino.
”Grito a revolta que sinto, com as palavras que não digo.
Grito a revolta de todos os que foram esquecidos.
Grito a revolta de quem um dia foi oprimido.
Grito a revolta de todos os destemidos.”
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