Grito
Aprisionado em minha mente
Grito a todo instante preso a correntes
A escuridão me toma, e de repente
Me vejo perdido em minha própria mente
Grito pedindo socorro de boca fechada
Sinto como se tivesse levada uma flechada
Tal flecha que levou meus sentimentos
Restando apenas sofrimento
Sofrimento que me aprisiona em meio aos meus pensamentos
As vezes minha cara fechada não e marra apenas estou pensando em uma parada
Tal parada que me corrói e me destrói e sabe aonde dói ?
Dói na alma, aonde não tem como reverter essa parada
E a cada parada no tempo em que me perco nos meus pensamentos, apenas estou morrendo por dentro.
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"Quando tentam me ofuscar,
meu grito ressurge,
na tentativa de me parar,
por não aceitar a verdade de ser eu"
nem tudo necessita de explicação certas vezes a vida é só um grito distante e breve que será esquecido inevitavelmente
Triste Perecer -
E amarrei um grito em mim
solto de vontades adiadas
que esbatem na Vida por aí
em bocas de Almas pouco amadas ...
Então, despertei cedo pela manhã ...
E o dia fez-se pranto,
o pranto esperança vã
e a esperança triste canto!
E longas agonias foram dadas
tantas horas diluidas
tantas vidas mal amadas ...
Já não basta adormecer!
Adormecer já não me basta!
Eu sou o Amanhecer ...
Percuciente, eu reflito, sobre meu silêncio e grito: vivemosum esdrúxulo sentimento que não faz nenhum sentido. Por este motivo, quando a vejo rixosa, desdenho meu olhar do dela, pois, sei, que ela não passa de um devaneio em minha vida!
Não sei viver sem o silêncio
O silêncio é o grito mudo
É no silêncio que encontro o som da mariposa
É no silêncio que o som do coração se expande
O silêncio é transformador
É a inquietude inteira
É a paz de espírito
É o encontro com Deu
É a pausa
A força do silêncio não é limitação
É necessidade
A Paz e o silêncio andam juntos
O silêncio é o céu
Não existe cura se não for o silêncio
A calma é o silêncio
O silêncio é a voz que ouço
É o encontro da consciência
Divina alma imutável
palavras ao vento sopradas num Tormento sem descanso o céu que escurece dentro do peito grito cinza seco poluído por palavras que não cresceram por não ter cor perderam a vida.
A VOZ DO PASTOR {Soneto}
Ouço grito ecoando pela montanha mais alta.
As pobre-ovelhinhas seguindo o velho pastor.
A relva verde dantes já não se repete pela cor.
O velho levanta o cajado e ordena "as peralta".
Se falta o prover o bom pastor sai a desbravar.
Novas terras há de encontrar sem inseguranças...
As ovelhinhas já acostumadas com mudanças...
Não hesitam na voz seguir, pois cegas alinhavar.
Oh pai, Que nunca um pastor deixe sua ovelha!
São tão cordeiros... pois elas nunca se enfurecem.
Dóceis que vão a perdição sem notar e parelha.
Quando se vê já desvirtuou-se de ser o que era.
Que a voz do pastor não se perca delas, pobres!
Que o pastor não se perca, pobre homem, Fera!
poeta_sabedoro
Ode ao Limbo -
Há um grito que me envolve ...
Vem da terra - cresce em mim...
Nada nele me devolve
à beleza de um jasmim!
Na solidão de que me alimento
sou da noite, sou assim,
sou do fado, vil tormento,
um lamento sem ter fim.
E na raiz de que sou feito
está a força de pensar
minha raça vai ao peito
vai no punho o meu penar.
Mas se trago no pensamento,
as palavras, uma a uma,
sou um verso escrito ao vento
na mentira que é a bruma.
Então a bruma é a vida
e a vida são estilhaços
somos Almas combalidas
morrendo passo a passo.
Nesta humana Eucaristia
não há pão e não há vinho
só a morte dia a dia
a tolher-nos o caminho.
E não há bem! E Nao há mal!
Nesta demência que nos mente
ir do berço ao pó da cal
é o destino de toda a gente.
Tudo muito louco
O silêncio suspirou
O grito sufocou
A música esqueceu
A poesia queimou
O verbo venceu
E ninguém percebeu;
Que o sol floriu
Que a flor fugiu
Que o mundo parou
Enquanto a criança sonhou...
O adulto se escondeu
O jardim virou rio
O mar deu lua
A borboleta virou tartaruga
A rua partiu sem mapa
A pedra ficou sem casa
É a força do tempo
Rumo a Dezembro
Sem rima, rimou
Será uma sina?
Sinal que o mundo encurtou
Ou que o adulto desencantou
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/11/2021 às 20:35 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Eterna mente amor
Amor eterno cruzando a matemática do infinito
Redobrando os limites do meu grito!
E haja espúria pra compensar as fissuras de tal delito!
A mente sabe
O coração entende
O corpo prende
O sonho liberta!
Camões as avessas
O silêncio que mais fala
A ardência que gela
A dor que adormece
O grito que se cala
A perda de algo que ainda tem
A saudade do que ainda não se foi
A sensação de ter o coração partido mas ainda estar inteiro
O silêncio parece um refúgio, quando a alma teima em gritar, quando mesmo calado o grito é apenas um eco do pensar, com a esperança que tudo dê certo de novo e de novo!
E no final das contas, estamos todos à procura de um amparo que nos libertem de nossos mundinhos paralelos de solidão mesmo rodeado de pessoas vazias de si.
Cada um se droga com algo ou algo, que as façam esquecer, mesmo que por pouco tempo, de suas próprias vidas em momentos, intempéries vivendo migalhas…
O grito por liberdade ecoa pela prisão das prisões que está em cada mente confusa. Conhecer a nós mesmos integralmente é a chave de saída do sombrio calabouço.
Nem sempre conseguimos ouvir as coisas que uma pessoa disfarça num grito. Há berros que são de dor!
