Grito
Feminicídio, triste realidade a enfrentar,
Vidas ceifadas, um grito de dor a ecoar.
Mulheres que perdem suas vidas por serem quem são,
Um crime brutal que não podemos ignorar.
Gritos silenciados pela violência sem razão,
Injustiça que nos fere, aperta o coração.
Mulheres merecem respeito e igualdade,
Um mundo seguro, sem medo ou crueldade.
É hora de unir forças e lutar sem cessar,
Contra o feminicídio, é preciso se levantar.
Dar voz às vítimas, buscar justiça e mudança,
Para que nenhuma mulher seja vítima dessa matança.
Não deixemos que o feminicídio seja uma estatística fria,
Unidos, vamos construir um mundo onde todas sejam livres e felizes, todo dia.
Rua
Rua escura, sem saída
Sombras se movem na sarjeta
Um grito ecoa na noite
Um corpo é arrastado
Rua fria, sem alma
O vento sussurra segredos
Um choro é ouvido ao longe
Um espírito vaga
Rua perigosa, sem vida
O crime impera na esquina
Um assassinato é cometido
Um cadáver é jogado
Rua macabra, sem esperança
A morte é o único destino
Um funeral é realizado
Um caixão é fechado
Rua tenebrosa, sem futuro
O medo é o único sentimento
Um pesadelo se torna realidade
Um terror sem fim
Todo esse amor reprimido, esse grito contido, esse grito no escuro, você quem inventou a tristeza, agora tenha a firmeza de desinventar, você vai pagar e é dobrado, cada lágrima rolada nesse meu penar.
Esperando você me lê
Eu escrevo o amor que grita em meu peito.
Você escuta meu grito mais não me lê.
E ao estar em minha frente fingindo não vê
Negaste o conforto que eu tive em seu leito.
Acordo após uma noite solitária e fria.
Os sonhos que tenho tristeza me traz
Por culpa de causas e fatos banais
Restou no meu mundo só melancolia.
Escrevo poesia em sua dedicatória.
Até me surpreendo tamanha dedicação.
Momentos vividos de nossa história.
Os dias bonitos de nossa união.
Eu me perdi nesse labirinto com meus defeitos
cada rota que sigo um labirinto sem saída.
Perdido a vagar pelos campos sem rumo
Recebendo o castigo de sua partida.
Nosso amor esteve escrito nas estrelas, seu M na palma de minha mão.
Mais a imposição de nunca mais vê-la
cravou uma espada no X do meu coração.
Hoje o que me resta é escrever poesias, esperando que um dia você me leia.
Mais em cada jornada no amanhecer do dia
Você me afugenta distância receia.
Pedacinhos de você em mim está escrito
No meu corpo ainda exala seu perfume
Se te vejo com outro eu sinto ciúme
Registro em minha rede o que nunca foi dito.
Eu vejo você mais você não me vê;
eu te leio mais você não me lê.
Eu escrevo o amor que grita em meu peito.
Você escuta meu grito mais não me lê.
E ao estar em minha frente fingindo não vê
Negaste o conforto que tive em seu leito.
amor_in_versus
BEIJOS ROUBADOS
Algumas vezes me voltam na mente aqueles sorrisos, aqueles olhos.... aqueles gritos...
.... os nossos rostos...
As nossas brincadeiras simples e felizes.... Aqueles nossos pequenos e ingênuos paraísos...
Aquela nossa efêmera e eterna inquietação
no nosso viver, aquele rápido momento...
A intensidade de viver aquele rápido momento.....
Beijo roubado.... na graça de um jogo
Você ingênuo amor que cresce de pouco em pouco....
Minha Pátria nasceu de um grito
Dado âs margens de um pequeno rio
Não havia mais volta... deixou de ser servil
Mesmo que derramando o sangue
De um povo heróico e varonil
Se libertou das amarras e nós
De um reino distante chamado Portugal
Eu grito por liberdade
de escolher você pra toda a eternidade...
A minha voz não se cala,
busca esse amor sem fim,
que nasceu por você bem dentro de mim...
Eu não calo,
falo, falo e falo...
pela janela aberta,
pelas ruas cheias ou desertas...
eu grito... e meu grito vai
pela estrada, pelos vales e montes,
pelos rios, oceanos e mares...
nos dias - pelos raios de sol -
nas noites - pelo escuro que cobre o mundo com o seu negro véu...
eu suplico ao Pai :)
Da solidão
A solidão era tudo o que eu tinha.
Mantinha um grito sempre aprisionado em minha garganta.
Queria chorar.
Deixar as lágrimas meu rosto lavar... minha alma acalmar.
Uma inundação...
Que tudo de ruim levasse pra bem longe de mim. E que essa dor tivesse fim.
Enfim!
A maioria das palavras está no silêncio. O silêncio que tapa a boca quando por dentro, um coração que grita. Talvez nunca sejamos entendidos, já que dentro de nós mora o inexplicável da razão. E por vez, não quero entendimentos quando o que se falta é afeto.
O que me basta...
Apenas um dia como hoje. Me basta uma noite como esta, somente isto é suficiente pra fazer com que a alma grite, por um dia como ontem, por uma noite como aquela, onde um toque basta pra calar. Calar todo grito existente.
Nunca me falta inspiração - o mundo ao meu redor me inspira. Tudo vira metáfora, analogia, poesia, crônica, desconcerto, desencanto; encanto - cativa-me, mundo! Sou poeta!
Aos que não suportarem o "chocante pluralismo de visões de mundo", como cunhou Jürgen Habermas, fica minha recomendação: entrem em uma caixinha e isolem-se do mundo, pois as paredes podem ser convencidas a grito; as pessoas, não.
Ando me desinteressando pela indisponibilidade gratuita das pessoas, pela morosidade de entender o que é tão óbvio e pelo conformismo de certas conjunturas. Esse estado morno é tão vago e cinza. Logo eu que clamo pelo colorido, preto & branco ou por algum grito que valha o esforço. Eu poderia ficar e tentar entender o motivo desses passos tão lentos e o porquê dessa honraria ao passado. Mas acontece que eu também me canso de decorar os ambientes com tantas cores e afetos enquanto me indicam todos as placas de saída.
Encontro-me assim, ainda sonolenta: na rota de fuga à esquerda, correndo apressada e gritando bom dia!
Dentro de um abraço cabem tantos sentimentos, tantas emoções. Cabe conforto, calmaria, cabe paz. Cabe amor, cabe o silêncio e até mesmo aquele grito entalado na garganta.
Até mesmo uma princesa deve suar e gargalhar às vezes! Ou sentir vontade de chorar. Ou ficar com raiva e gritar!
A tristeza provoca guerra
A brisa alerta para o proveito.
Mas a mente miúda ignora.
Será porquê?
Qual a vantagem de cada jeito.
A tristeza provoca guerra.
O pranto que a angústia inclina.
Cadáveres que se enterra.
O rebuliço de sentimentos.
Oscila se a emoção a todo momento.
O sopro do coração gera clima.
Clima de morte e de vida.
Temperamento que se oscila.
A sombra é real.
Mas ninguém quer repousar.
Entre a terra e o céu.
Pelos cantos e roncos.
A natureza da canção.
É choro, é pulsar do infantil coração.
Giovane Silva Santos
Sou repleta de alegria ao ponto de me cansar. Dramática? Talvez. Intensa? Com certeza. Sorrio discretamente ou escandalizo ao gargalhar. Choro sem que me notem, grito pra dentro ou berro de dor. Se quiseres chegar até mim, não seja qualquer coisa, não me queiras pela metade e não seja metade, não esconda o seu falar. Seja corpo, seja alma, seja choro, seja grito, seja sangue, carne e osso, só não seja mais ou menos.
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