Grilo
O amor é um bicho-grilo! Um zen, um zé-ninguém! Não tem dono, não tem preço, nem endereço! Mora onde quiser e muda quando quer! Um lunático, um sem teto, um come quieto! O amor é um viajante, um mutante, um livro romântico na estante! Um salvador, um terrorista, um anjo ou um vigarista!
Um esquisitão que anda por ai como veio ao mundo, sem vergonha, sem juízo, sem nenhuma placa de aviso.
O amor é dor que estilhaça ou perfume que inebria. E sorte ou é fria!
O amor é um cafuné ou um prego no pé.
Sei lá...quem sabe mesmo do amor é o coração!
...
Ou não?
Quando portas se fecham , são anjos que nos avisam o caminho, ou o bicho grilo !
Tomei a conclusão que estando ou não com a razão , sem a mudança de nossos sentimentos nada irá para frente.
Digo as mudanças que te deixam tristes , ou as coisas que te fazem sofrer , muitas vezes são nadas perante o tempo que ainda irá permanecer , os dias podem ser livres para evoluir ou tristes para viver, a escolha é nossa , o tempo são tesouros achados ou perdidos , quem se aventura acredita que possa chegar , quem determina sonha que um dia irá chegar, quem acredita sonha e acredita que ali está ....
Rindo à toa ! Dançando… dando cambalhota… caindo de quatro. Putz grilo, não sabia que era tão gostoso! Caramba, esse teu cheiro… essa tua boca! Sei não, mas acho que tô cantando!
Psiu, que tal cair na festa, bagunçar o coreto… realizar meus sonhos!
Nunca se resolve "grilo" de rebeldia, mudando o vadio de lugar, sem que o mude primeiramente de caráter. Promove-se meritoso.
O arrependimento transmutou-se em cautela e age como um grilo falante, me lembrando que eu já matei o amor, ali como se fosse um post-it emocional
Blog Coexistência Cotidiana
Grilo...
grilo...
grilo...
Um leve tom que flui a cabeça deitada
Uma maresia que bate o carvalho
Uma brisa que quebra o asfalto
uma longa história se passa no corpo espalhado
Grilo..
grilo..
grilo...
grilo.....
Por que Maria quis assim?
Pedro era mais próximo de Marcelo
Amanda nem me olha mais
feito essa porta fechada,
do lado da cama
desarrumada.
O que fiz demais?
Grilo...
grilo...
grilo...
A vida se condensa nesse escuro, meus olhos claros
Abstracto, azul, caos, calma, simples, cinza
O giz do quadro corrói a p...alma
A essência da vida se esconde,
No elevador sinto sua falta, parado.
Grilo...
O grilo toca a marcha do poeta
escreve...
pensa...
reflecte...
sente...
levanta da cama
a luz!
o grilo para
o poeta cala
grilo íntimo grillo
grito...
grilo....
grilo..
poeta
desconhecido
O GRILO ANOSO
Um grilo cantador, de rimas cheio,
Canta as dores de mim, em plena mata.
Sabe ser companheiro, enquanto canta
O que existe em minh’alma de mais feio.
Lá sarcástico, carpe o pranto alheio
Dos amores, dos sonhos… do que resta!
Faz mais bela a canção, demais funesta,
Do desdenhado amor que trago ao seio!
Por calvários da vida, lastimoso,
Quem me alegra é somente o grilo anoso
Que a cantar me traz paz, embalo e sorte!
Bem-fadado é este grilo venturoso
Que mais nada lhe importa para o gozo…
E em paz canta aguardando a doce morte!
.....
António Chaúque / 2007
(In: Fímbrias do Mar de Amor)
Dentro da noite alguém cantou,
seria o canto do pássaro?grilo?
não sei, mas essa pobre alma apaixonada,roubou meu coração.
[mine-poema/novo]
A noite me atordoa mais e mais com o barulho das gotas vindo do céu caindo sobre o telhado, o grilo cantando e eu com uma insônia incurável no meio da madrugada. Grande dor, o arrependimento me persegue onde quer que eu vá. Viver é difícil, não posso me encaixar nesse golpe baixo. Eu vou seguindo sem pressa, mas vou, acredito que as coisas vão acontecer conforme elas têm que ser.
VARANDO A MADRUGADA
de sobra
um grilo
chilria
lá fora
segura
meu sono
num canto
escuro...
que agonia!
mel - ((*_*))
"A voz de nosso grilo falante nem sempre tem razão pois, como seus ouvintes, é imperfeita. Ela pode, contudo, nos alertar para perigos e apontar caminhos que nossa razão não vislumbra. Entretanto, ela precisa ser adestrada para que não nos iluda com viagens do Ego ou que não cancele nossos voos mais altos, quando ainda estamos planejando a decolagem"
Sócrates, o filósofo grego que viveu há quase 2.500 anos, iniciou sua viagem introspectiva pelo mundo da Filosofia depois de visitar o templo de Apolo e de ter ouvido uma voz interior, que o ajudou a entender a inscrição no portal do templo: “Conhece-te a ti mesmo”. Dessa maneira, percebemos a relação da voz de nosso grilo com a jornada inacabável de procurar se conhecer.
E quanto a isso tendes de distinguir rigorosamente entre desejar e querer. Com o desejar, nada ainda está feito, não basta para qualquer progresso. Tem de ser o querer, que também condiciona a ação, já a traz em si. A ação já se inicia com o querer sincero.
Mesmo que aí muitos também tenham de seguir por inúmeros atalhos, por terem se amarrado até então somente ao intelecto, não devem hesitar. Também eles lucram! Sua meta é clarificar o intelecto, ao vivenciar cada um dos atalhos, descartando e livrando-se gradualmente de tudo quanto seja obstáculo.
Por isso, adiante, sem vacilação. Com o querer sincero cada caminho conduz finalmente ao alvo!
CAÓTICO
O prato, o pranto, o parto, o pântano
O grito, o grilo, o grilhão, o gânglio
O fato, o feto, o feito, o fálico
O tato, o teto, o texto, o tático
O rastro, o reto, o resto, o rápido
O nato, o nexo, o ninja, o náutico
O cato, o corte, o canto, o cômico
O breu, o barco, o brio, o básico
O seu, o sal, o som, o sádico
O mim, o meu, o mais, o mínimo
O dia, o duo, o dito, o dístico
Você e Eu.......
Caótico!
