Grandes Pensadores

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Karl Marx só esqueceu de prever a alienação do homem sobre o amor. Ele transfere o amor pra outra pessoa, achando que é da mesma, quando na verdade, o único amor em movimento é o amor próprio. Em alguns casos, ele achava que o sentimento era próprio, mas não era dele e acaba indo de encontro a pessoa certa. Resumindo : Baboseira de consciência coletiva.

Inserida por vanessacobain

Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá-la e tenta apropriar-se dela. Mas ela não pode satisfazê-lo. (...) Ele só a possui, consumindo-a, isto é, destruindo-a. Nesses dois casos, ele continua só.

A relação dos dois sexos não é a das duas eletricidades, de dois pólos. O homem representa a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos 'os homens' para designar os seres humanos ... A mulher aparece como o negativo, de modo que toda determinação lhe é imputada como limitação, sem reciprocidade.

A arbitrariedade das ordens e das proibições com as quais me confrontava denunciava-lhes a inconsistência.

Escravidão: esse fenômeno é consequência do imperialismo da consciência humana que procura realizar objetivamente sua soberania.

⁠o machismo faz com que o mais medíocre dos homens se sinta um semideus diante de uma mulher

⁠A vida conserva um valor enquanto atribuímos valor à vida dos outros, através do amor, da amizade, da indignação, da compaixão.

Simone de Beauvoir
A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

⁠Um homem não deveria chegar ao fim da vida com as mãos vazias e solitário.

Simone de Beauvoir
A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

⁠Quando compreendemos o que é a condição dos velhos, não podemos contentar-nos em reivindicar uma “política da velhice” mais generosa, uma elevação das pensões, habitações sadias, lazeres organizados. É todo o sistema que está em jogo, e a reivindicação só pode ser radical: mudar a vida.

Simone de Beauvoir
A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

⁠O homem não vive nunca em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe é imposto pela sociedade à qual pertence.

Simone de Beauvoir
A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.

O homem tem toda vantagem em fazer endossar por Deus os códigos que fabrica: e, particularmente, como exerce sobre a mulher uma autoridade soberana é útil que esta lhe seja conferida pelo ser soberano. Entre os judeus, os maometanos, os cristãos, entre outros, o homem é senhor por direito divino: o temor a Deus abafará no oprimido toda veleidade de revolta.

Simone de Beauvoir
O segundo sexo (1949).

Isso é o que caracteriza fundamentalmente a mulher: ela é o Outro dentro de uma totalidade cujos dois termos são necessários um ao outro.

Inserida por pensador

Nenhuma mulher deve ser autorizada a ficar em casa para criar os filhos. A sociedade deveria ser totalmente diferente. As mulheres não deveriam ter essa escolha, precisamente porque, se houver essa escolha, muitas mulheres a farão. É uma forma de forçar as mulheres em uma determinada direção.

Simone de Beauvoir
FRIEDAN, Betty. It Changed My Life Writings on the Women's Movement (1998).
Inserida por Dmartins08041999

⁠Para que a velhice não seja uma irrisória paródia de nossa existência anterior, só há uma solução – é continuar a perseguir fins que deem um sentido à nossa vida.

Simone de Beauvoir
A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2018.
Inserida por pensador

A palavra amor não tem o mesmo significado para ambos os sexos, e esta é uma das causas dos graves desentendimentos que os dividem.

Simone de Beauvoir
O segundo sexo, vol. II (1949).
Inserida por luiza_andrade

Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente. É capaz, mas não deseja? Então é malevolente. É capaz e deseja? Então por que o mal existe? Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus?




Deus é onisciente, onipotente e todo-bondoso. Se Deus não sabia que Adão e Eva iam desobedecê-lo, trazendo assim todo o mal e todo sofrimento para o mundo, então não era onisciente; se sabia, mas não pode evitar, não era onipotente; se sabia, podia e evitar, e mesmo assim não o fez, então ele permitiu que o mal e o sofrimento viessem a existir, ele assim o quis, o que contradiz sua toda-bondade. O que diz o Paradoxo de Epicuro é que a existência de um Deus onisciente, onipotente e todo-bondoso é incompatível com a existência do mal. Se Deus existe, então não deveria existir o mal e o sofrimento. Mas o mal e o sofrimento existem, portanto, Deus não existe ?

Somos fracos somente perante o mal, não perante o bem, pois os prazeres nos fortalecem; os padecimentos, pelo contrário, nos enfraquecem.

A necessidade é um mal. Não existe, porém, a necessidade de viver com essa necessidade.

Inserida por PaolaRhoden

Se amar vai além da vida então não estamos mais vivos, estamos vivendo no céu.

Já já o Sol nasce, mais uma vez para se por apagando sua cor e trazendo a noite e com ela a Lua que grita e vem a madrugada que guarda um silêncio ignorante, um céu estonteante, no pensamento num instante uma alegria ou uma tristeza constante...

Inserida por Ramboorox