Gota
De gota em gota um líquido qualquer enche um copo... de mesma forma, basta o furo de uma agulha no mesmo para que, da mesma forma, de gota em goga o copo se esvazie completamente.
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Disseram para mim que eu não conseguiria que eu sou uma gota de água no oceano ... então pensei..."O oceano é apenas milhares de gotas juntas" então eu estou decidido a unir todas as gotas reijeitadas e fazer o meu propio oceano.
Gota d'Água,
pés descalços..mãe:
-Menino, vem pra dentro!
-Mãe, só quando o arco-íris sair.
_Filho, o arco-íris não tem nada, so cores.
-Mãe...Ele tem um pote de ouro no final.
_Menino....deixa de bobagem.Quem que achou este pote?
-Quem sonhou mãe....Quem sonhou!
Lave o seu coração com lágrimas que com jeito bom te refaça novamente para você ser toda gota de experimento de um amor infinito que transborda o teu ser;
Sei que no teus olhos eu fui o que você mais desejou, nos seus lábios eu fui o que te matava a sua imensa fome e também sua sede;
Entre seus desafios você direcionou como ninguém o seu destino sem olhar para traz na saudade de você;
Na ausência do seu olhar entendi como guardar o meu amor e esperar pelo teu querer;
Gota
Da perda ganhou-se vida
E após apoderar daquele olhar
O que ainda lhe restava de cores
Abandona-o subitamente o deixando estático
Para, pensa em voltar, mais desiste
Pequena, segue ao encontro do seu destino
Em um balançar arrítmico
Que por si só já seria o mais triste
Trilhando o caminho com a sua própria dor
Gota que se transforma em lágrima
E carrega o segredo revelado
E naquele infinito instante se desfaz
Da mesma forma como nasceu
Solitária
Com uma certeza da derrota e das consequências do erro, chorei a última gota de lágrima e morri.
Queria muito poder te olhar dentro dos olhos e pedir perdão.
Porém, a coragem desapareceu e a minha única reação foi o silêncio.
Eu sei que deveria te cumprimentar e pedir para você ficar, mas tudo o que eu consegui fazer foi pensar se toda a nossa história até aquele momento tinha valido a pena.
E a resposta foi não.
Chuva...
o que simboliza a simples gota de água que cai do céu?
lembro da minha infância,
dos banhos na goteira da casa,
das quedas que proporcionava risos depois do tombo,
chuva...
como era doce a infância molhada,
melada pelo barro do campinho,
do couro quente depois de uma surra por ter sujado a roupa.
chuva...
inocente pingo que faz alegrar os dias quentes de verão,
abundando de graça, esverdeando os campos rachados do serão,
chuva...
lagrimas divina, riqueza, símbolo da vida e da força,
chuva... chuva... chuva...
que venha a chuva e as lembranças da minha infância.
Há razões pra sorrir... olhando uma simples gota de orvalho a deslizar pelas folhas. Sentir a delicadeza que vem da imensidão, trazer um instante de paz dentro... Da gente
Foi a gota d’água...
Apagaram-se todos os lampadários que mantinham a sua alma acesa.
A imersão apavorante no mar da angústia foi inevitável
.
.
.
Partida em aflições deixou-se arrastar pálida pelos remoinhos sombrios.
E mais e mais entristecida e chorosa por cada flash pesadelo,
afundava longe e profunda
.
.
.
Percebeu-se completamente só
tragando o lodo negro de suas dores
.
.
.
O corpo latejava agudo esquecido inerte indefeso inconstante
Seus gritos se perdiam antes mesmo de serem ouvidos.
Entregou-se enfim
.
.
.
Hoje,
encontra-se cerrada numa mortalha de pavor
padecendo num abismo perturbador
sem sequer compreender que somente ela mesma
possui a chave que a livrará desse sofrimento
.
.
.
Caiu sobre ti uma gota de céu
Azul, tão azul que não podia nomear
Viraste nuvem branca e esfumaçada
E pelos raios dourados do sol foi coroada
Com o vento soprando o seu destino se pos a voar
Passeando sobre vales, montes e mares
Não podia mais voltar
Da saudade virou chuva, que regou muitos jardins
Inundou lagos, escorreu em rios, reinventou margens
Sobre a terra aconchegou-se, sob a folha cobriu-se
Agora não era mais nuvem, não era mais chuva
Não era...
Sugada por uma semente, se preparava para uma nova jornada
Guiada aos brilhos de luz, com raízes fincadas no chão
Renasceria em instantes em uma flor amarelada
Quanto mais leio, mais me convenço de que sei muito pouco; que o meu saber é uma gota d’água no oceano do conhecimento universal. Quanto mais vivo, mais admiro a arrogância de certos jovens, que mal sabem de onde vieram e para onde vão, e outros de qualquer idade, cuja verborragia ostentatória, pedante, superficial e acusatória sem causa confundem com saber. Falam como se fossem os mestres de seus próprios mestres e de todo o universo. Também é exasperante a arrogância militante dos neófitos que agem como discípulos de livros (seja sagrado ou não), como papagaios a repetirem slogans e verdades de dois lados, para que se escolham um, configurando um discurso ideológico auto-suficiente, auto-defensivo e tipicamente religioso, mas nada filosófico. Apesar de tudo, tento compreendê-los e ser paciente. Afinal: “Homo sum, humani nihil a me alienum puto” (Sou homem, nada do que é humano me é estranho).
¬Explodindo em extase¬
Cada gota de chuva
que caem do céu ...
são como lágrimas queimando na minha mente ....
sobre meus sentidos
se apoiao na minha cara ...
no seu corpo ...
Gostaria ...
De ter você aqui comigo ....
deixar se levar pelo calor ...
explodindo em extase ...
onde sua respiração ...
se derrete ...
em um sussurro ...
onde o seu e meus sonhos ...
tornar-se realidade ...
—By Coelhinha
A poesia está solta, vive... em cada gota que o vento transpire. A poesia está louca, livre... em cada boca que o verso respire.
Em uma gota no papel, derramou-se o último pingo de desejo que um dia parecia interminável. Só que ela não imaginava que o mundo corria demais e quem ficasse em deriva poderia em algum momento afundar em um mar de ilusões, então ela correu e ela não tinha muito tempo, em seu desespero profundo conseguiu dar a sua volta e foi-se retornando ao se ponto predileto. Ligeiramente foi arremessada contra a parede por aquele em que seu coração batia loucamente, enquanto ela era imprensada pelo seu corpo, parou-se no tempo perdida, pensara ela como era difícil e irresistível correr do que era feito só para ela. Seu olhar e seus lábios estavam ofegantes, as suas sombras mostravam ao chão toda a sensualidade e prazer que ali ocorria. Então a doce menina bebia o veneno com muita sede, sem se preocupar com o dia seguinte, ela estava entre a vida e a morte, mas interlaçou-se o seu corpo assim como uma fita levada no vendaval, lançando os galhos das plantas secas, liberando as suas adrenalinas em puros arrepios. Esqueceu-se do amanhã, que provavelmente seria frio, em que apenas as lembranças se fariam presentes.
Simplicidade é ter o céu e querer apenas uma estrela;
É ter o mar e querer apenas uma gota d'água;
Simplicidade é ter o universo e querer apenas uma pessoa
VOCÊ!!!
