Gosto do mal Feito
Ei, você aí,
Não me julgue mal porque me vê mal.
Corrija o rumo de seus olhos
Força boa vem de cima, não de baixo.
Se aceitarmos que Deus é infinito em sua bondade, amor e sabedoria, e que tais virtudes fazem parte de seu Ser, consequentemente aceitaremos que O referido deseja o bem para seus filhos, pois é algo natural e imanente. Logo, para absolutamente todos os seres humanos, em algum momento, o Senhor oferta o caminho correto, a luz, a oportunidade, o bem.
Agora, caso aceitemos que Deus de alguma forma se mantém inerte, impassível diante de sua natureza, podemos concluir, impreterivelmente, que sim, é possível existir algum ser que não tenha tido contato com o bem, o bom, que não saiba o que é exercer um julgamento bom, pois lhe falta o referente, a oportunidade, o bem. Mas isso não seria contra intuitivo, caso consideremos que o homem, como um Ser dotado de razão, espírito e alma, tenha ciência do bem e do mal de forma natural? Afinal qualquer criança consegue fazer essa diferenciação. Ora, uma vez tendo ciência da luz e trevas, bem e mal, o referido, logicamente, irá preferir que o bem seja feito para sua pessoa. O cerne aqui discutido é basicamente este: há alguma forma de comprovar que a Sociedade, o Estado, mutatio mutandis, o meio no qual o homem é criado o condiciona para o mal, retirando completamente essa ciência natural de certo e errado e o vitimizando perante suas ações?
Perceba. No fim. Todos nós somos responsáveis por nossos atos. Nossas falhas. Nossos vícios. Nossas idiossincrasias e mediocridades. O vitimismo narrativo moderno tenta retirar essa responsabilidade. Limita nosso ser. Cria indivíduos fracos e sedentos por uma figura salvadora e provedora, que impreterivelmente é preenchida pelo Estado, o novo messias mundano. Não seria esse o carimbo do passaporte para a tirania?
A maldade é inerente ao ser humano. Não culpe a Deus pela existência do mal, pois o mal nada mais é que a inexistência do bem em nós. Seria ilógico dar a autoria de algo imperfeito a um Ser Perfeito.
Minguante M
Mundo de parasitas
Medíocres com suas listas,
Máximo de julgamento em suas folhas
Mérito seu se foi com as escolhas,
Mediadores do certo e errado
Malfeitores querendo possuir um magistrado,
Malefícios nunca fazem
Mas é apenas o que dizem,
Meus bons atos não me ofertam uma toga
Minha vida ele faz júri e nunca advoga,
Mal jamais farei
Mantendo sempre o bem que aportei.
Não meça novos amigos com a mesma régua usada para medir quem já lhe fez mal.
A probabilidade de você errar será maior do que possa imaginar.
Pensar é como uma arma:
Seja pro bem ou mal,
Usar com cuidado cada palavra,
se torna essencial...
Agir ou não agir,
Escolher lutar sem temer,
Contra tudo que sentir,
Ou apenas perecer.
Pensamentos...
Que vem e nos toma,
Com enorme desalento,
Para levar tudo à tona.
O BEM, O MAU E A PAIXÃO
O mal é uma cadeia de ferro, o bem é uma cadeia de ouro e a paixão é uma cadeia de fogo, é quase impossível se sair dela sem se queimar.
Ficar em cima do muro é um ponto que não define nosso comportamento moral. Não praticar o mal sem fazer o bem, e vice-versa, é impossível, pois a inexistência de um, revela a existência do outro, e para isso não existe meio termo.
"Todos nós que nos encontramos aqui,
Somos agentes do bem ou do mal. Instrumentos do amor ou do ódio.
Das verdades e das mentiras."
Há mil cortando os galhos do mal para cada um que ataca sua raiz.
