Gosto Dele
Não busco entender o mal, apenas quero aprender a me defender dele (Frase de Almany Sol para o Pensador Uol)
A morte dele pra mim foi uma coisa trágica, o pior momento da minha vida, vi ele em seus últimos momentos, caindo em cima de mim e dando seu último suspiro...
Enfim, foi duro pra mim, sou apenas uma criança, assumo não estou preparada para a morte de um ente querido, fico com vontade de gritar de dor, não tenho mais medo de morrer, muito menos de chorar, já cheguei ao mundo chorando e com certeza vou sair dele chorando também.
Eu já tremi da cabeça aos pés querendo responder a mensagem dele, querendo não responder, querendo ligar para xingá-lo, querendo ligar para dizer que ele era um idiota. Querendo amá-lo. E o amaria até o fim da vida se dependesse de mim.
"Eu detesto me decepcionar com o ser humano, pois nada além dele, tem o dom de me deslumbrar"
Eu me deslumbro com a beleza de um olhar sincero, com o sorriso ou a lágrima sentida. Eu me deslumbro com quem me dê o verdadeiro significado da vida. Seres reais.
Esse é mais um post em estado agatológico, brindando com este post e, dentro dele, vários posts não publicados isoladamente, como antologias de posts, onde nos fazemos porta-vozes de nós mesmos, nos louvando no emérito post, revelando por meio deles um retrato da nossa terra e da nossa gente, que reparando bem é mais ou menos como Schoppenhauer testemunharia as misérias e as dores do mundo. Milhões de posts inspirados nos saraus das nossas vidas, ou do que pensamos dela. Em dado momento o post já não cabe dentro desta janelinha, já quer romper as peias dos versos. E "público" como o post deve ser para também ser livre, canta também as saudades das coisas futuras. Um desfile de posts santos da nossa corte celestial particular. Se pudéssemos definir os posts, subtraindo do internauta o prazer de fazê-lo, diríamos ser este um repositório de censura. Os posts são de todos os tipos. Bons são os não laboratoriais. Ao contrário da afirmação do internauta, são posts espontâneos e coloridos, trazendo uns o crepe da dor, outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos dos posts verdes, chamados espiritualistas (pensei nisso agora mas lembrei do meio ambiente, vai dar confusão). Indo mais longe, faremos dos posts, no fundo, retratos de nós mesmos, uma encarnação de posts, a materialização do colóquio, a história viva do nosso tempo, dos nossos contemporâneos, incluindo os pregões das nossas ruas, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um memorialista digno dos tempos atuais. Que tenham pena quando sumirem os posts, que sejam removidos ou aplacados em saudades que pese qualquer processo, por serem eles os meios que utilizamos para buscarmos, na profundeza dos nossos eus, aqueles tesouros lá escondidos. Posts que fazem aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que nem nossos posts têm consciência possuir. Basta ficar um mês sem internet, uma semana, um dia, para a maioria sentir a perda física da tecnologia e da comunicação para experimentar em seu espírito o efeito dessa mutilação e buscar, no próximo acesso ao Facebook, rsrs, o novo post à libertação digital, dando arras aos seus pendores de memorialista, de historiador, psicólogo, advogado, médico, jornalista, tem de tudo. Aqui cantam posts e despertam deuses, em pleno facebook... Sim, em pleno Facebook...
ESTRANHA(MENTE) CONHECIDOS!...
Tem muito dele e tanto dela na matiz
Desses olhos perscrutadores...
Carregam ternura aconchegante
e o dolo angustiante;
Um conflito deveras enlouquecedor!
São dotados de tom único, tão envolventes...
Claros no molde escuro.
Projetam um magnetismo incomensurável,
Indizível, inefável... Arrebatador!
Esse olhar assustadoramente instigante,
Possui um mistério intimidador
E o brilho cativante do fulgor da paixão.
Inaugura cores em minhas vistas!
Esse olhar inédito a olho nu...
É conhecido do coração.
Tão conhecido... Tão conhecido!...
Estranhamente conhecido...
Desafia a lei da razão.
O Tango
Eu sempre escutava falar dele, as vezes o via, arriscava alguns passos ouvindo seus sussurros e sentindo seu perfeito contorno formando corações nos meus pés, abraçando suavimente suas mãos carregadas de histórias, com o cheiro no ar de uma melancolia ensurdecedora...
Um dia fui viver perto dele, algumas noites ele me beijou com sussurros , durante o dia já o esquecia, as vezes ele insistia, mas eu sempre me desvanecia...
Na calada da noite de uma segunda feira de dezembro daqueles anos “sensivelmente indigesto” ele chegou invadindo minha mente, me fez viajar no tempo que só consigo ver de olhos fechados, mas ele fez cada sentimento do meu corpo temblar de desejos, meus sentidos se afinaram na melhor melodia, fazendo meu coração escutar uma orquestra de saudade de um tempo que eu nem me lembro, me entreguei de corpo e alma...
Ele conseguiu desvirginar-me de mim mesma e nos lambuzamos nos desejos das paixões com as melodias dos amantes perdidos nos passos do prazer, já sabia seu nome, mas não ousava mudar os sussurros dos gemidos do seu compasso ...
E no meio do salão da vida, ele me olhou como um anjo que não é santo e me disse que seu nome era Tango!
Hoje corro atrás para alguém lê meus textos! Como quem quer ensinar! Amanhã eles correrão atrás deles me caçando, como quem quer aprender.
A dor do amor não é maior,
Do que a fome de quem se alimentou dele
Ou simplesmente sentiu ele distante
Cada vez que tentava se aproximar.
Mesmo depois de ter falado para as minhas que eu não gostava mais de você,eu continuie gostando dele cada dia mais,isso me da ódio pôrque se ele nao gosta de mim trouxa sou eu de achar que algum dia já existiu amor aonde nunca existiu nada
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