Geografia

Cerca de 141 frases e pensamentos: Geografia

Se houver uma Geografia da Geociencias, então nós faremos acontecer muitas Geografias no meio da carreira, então a Geografia não nos deixa dormir... Moçambique ainda quer Geografia actualizada⁠

Inserida por Vascoemilio

⁠"Desculpe, não entendo de geografia...
A poesia é quem me guia."

Inserida por IzabellaValesca

Se pensar estudar Geografia, estude primeiro seu papel como Geógrafo Tradicional, da modernidade teremos uma epifania ambiental... Estude a Geagrafia no seu meio.

Inserida por Vascoemilio

Geografia tresloucada essa,
de transgredir os territórios do
abstrato, vamos como lição,
percorrer cruzar o infinito.

(Nay Harrison)

Inserida por NayHarrisonDeLucena

Eu via a geografia através dos romances.

Inserida por pensador

Colina , montanhas e curvas!

Geografia do teu corpo…

Fazem mapas que percorrem

Brevemente…. minha mente…

Antes mesmo do esboço.

Inserida por PoesiaDeTeto

A geografia do seu corpo só a minha boca consegue mapear.

Inserida por Mariasdl__

A Geografia Pernambucana

Já fora terrenos de nenhuma edificação plausível.
Lavradores, senhores e escravos tinha de muito.
Marcado pelas revoluções, enchem-nos de emoção.
Nossa incrível cidade transparece satisfação.
Não existe lugar como este.
Pode-se até imaginar as belezas naturais,
Mas nada é mais belo,
Quanto o pôr-de-sol de Boa Viagem...

Inserida por StefanyMedeiros

⁠A geografia é dinâmica, atualizada, é agora, já, veio do antes e vai após.

Inserida por ubirajara_sjr

⁠As pessoas confundem amizade com geografia

Inserida por otiagom

Sorria para mim...!
E sinta o silêncio da minha mão
A caminhar na geografia do teu coração
Convença-me de que o teu amor é maior

Grita pelas escadas...
Antes que teus beijos asfixicie-me
Quero chamar o teu nome
Entre os fundos e do outro lado da tua pele

Daniel Perato Furucuto

Inserida por Furucuto

⁠Na geografia do seu corpo,
tem história de nós dois
contada em literatura.
A nossa química
nem as leis da física explicam.

Inserida por gledstonguetao

⁠GEOGRAFIA IMATERIAL DA ESTRANHA LISTA FEIA

Ação!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Em um lapso de olhar meus orgãos de sentir
estavam sôfregos com tanta estranheza
Pobres Coitados ! Perderam as ilusões e a insane loucura
Nunca saberão que enxergar é inventar o infinito
e ainda me perguntam onde fica a árvore sagrada
das goiabeiras celestes e cerejas divinas?
Quer chegar lá?
Faça um close no intempestivo
Sabe o caminho?
Panorâmica no submarino estratégico da baía
Como assim…o caminho é o caminhar?
Veja um ponto fosforescente
onde toda a desrealidade se reencontra
chegando lá vá mais adiante e não se atrase
ao ver uma pele roxa desenhando cosmogonias individuais
não saia daí jamais…
somente se outra rosa silvestre tocar-te a superfície…
Em um giro-zoom o seu entorno monótono
o coro normatizado e descontente
retornará à tela do cotidiano
com suas aninhas e seus rosas encabeçando os papéis
e tantas outras pedreiras alimentando o desassossego
E já não haverá qualquer insert
que nos faça imaginar terrenos intensos
E dizem por aí, pelo dois de julho
que ainda seremos punidos e envergonhados
Pelas nossas virtudes
Enquanto os vícios e maledicências prosseguem
Com um líder cachorrão
Quem?
Aquele que me sugere em planos escondidos
De lapas fingidas e falsos alagados
Qual?
O que pinta as minhas unhas decepadas
com esmaltes de dor e ressentimento
Não me faça vedete da sua ignota irresponsabilidade civil…
Ainda que a hombridade se envergonhe nos bits da mordaça
E a vontade abandone
Nos bares entupidos de haitis
Tempestades estáticas e bestiários humanos
Ainda que as zonas de fratura de outras lisboas
E a vacuidade da droga Dourada…
a esperança dos ribeiros das velhas vilas
E das josefinas pouco educadas
Mostrem-se grávidas de medos e tristes paixões
Ainda que possamos intuir
o cinismo e a velhice dos encontros nada satânicos
e a frágil paralisia inventando uma macropolítica de indecisões…
ainda que o lento traveling do meu modo rochedo de existir
insira no osso e na pele encardida de uma memória física
a lentidão da cultura de butique arruinada…
devo insistir que o daltonismo…agora leve miopia
prossegue mundo afora…
e não é exagero algum
preferir ainda e sempre a essência
da pobre solidão povoada
aos abastados signos de uma Bonfim de infâmes
atordoando esse poema menor…
Corta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Entre o corte brusco e a ação de tripé…
Entre as caras excusas
Que escondem a incompetência sobre o véu de homem-mídia...
E um passado de toupeiras
continuo desejando outras suavidades…
e bordejando em rios pós-quase nada
na repetitiva cidade dos cabotinos famintos e engessados….
Enquanto isso…
a lista feia engorda a nossa
nada estranha geopolítica imaterial…

Inserida por FabioDiRocha

QUERIA
Queria amá-lo com o suor e o sangue
e moldá-lo na geografia da pele.
Queria amá-lo com o cansaço das mãos
e achá-lo brilhante na curva dos dedos.
Queria amá-lo com meus braços tensos
e prendê-lo na ânsia do meu desejo.
Queria amá-lo de corpo inteiro,
assimilá-lo no destino da noite,
oferecer-lhe o silêncio do gesto,
arrancar-lhe a frieza dos dias,
levá-lo para as águas correntes
e aportá-lo em meu porto e destino.
Queria amá-lo
na carícia dos loucos,
no sonho dos bêbados,
no riso sufocado
e reinventá-lo com os signos do cio
e enlouquecê-lo pela angústia sofrida,
e embebedá-lo na amarga lágrima
e contá-lo que meu corpo é de anjo e volátil.
Queria amá-lo
heróica
e eroticamente.
Perpétua Santiago

Inserida por CikaParolin

⁠[HISTÓRIA E GEOGRAFIA]


História e Geografia, nos seus primórdios, eram como que gêmeas univitelinas. Os seus estudiosos, pesquisadores, intelectuais – sem contar os homens práticos que pensavam desde os tempos antigos na importância do exame atento da história, ou que foram convocados para a tarefa de produzir relatórios em uma e outra destas áreas – nunca tiveram dúvidas de que, para a real eficácia de operação historiográfica, seria preciso pensar concomitantemente nas relações entre tempo e espaço, bem como nas várias interações entre as sociedades humanas e o ambiente físico à sua volta.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis. Editora Vozes, 2017, p.17]

Inserida por joseassun

[DEFINIÇÃO DE GEOGRAFIA]⁠


A Geografia – ao menos aquela que ficou mais conhecida como “geografia humana” – pode ser definida como a ciência que estuda os seres humanos no espaço e em seus diversos meios ambientes e materiais, sejam estes relativos à materialidade natural ou à materialidade construída. Sabemos hoje, cada vez mais, que o espaço também é tempo, de modo que o geógrafo também se aproxima do historiador na sua tarefa de estudar os homens no tempo, embora com uma perspectiva própria.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.23]

Inserida por joseassun

[DEFINIÇÃO DE GEROGRAFIA - 2]



A Geografia é a ciência que se estabelece em relação a três fatores interpenetrantes – o Humano, o Espaço, o Meio (ou a materialidade). A Geografia tanto estuda as relações dos homens entre si, mediadas pelo espaço e pelo meio material no qual eles vivem e o qual eles também produzem, como estuda as relações entre os conjuntos humanos (populações, sociedades) e estes espaços e meios materiais. Adicionalmente, porque um quarto aspecto também é inseparável desta mesma tríade, a Geografia também estuda o Tempo.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.23].

Inserida por joseassun

⁠[DEFINIÇÃO DE GEOGRAFIA - 3]

A Geografia integra-se simultaneamente às Ciências Humanas, às Ciências da Vida, às Ciências da Terra. Habitualmente, ela estuda todas as interações que se dão no interior de uma tríade: o Humano, o Meio, o Espaço. Quando a vida humana é pensada como um caso particular da Vida, no seu sentido mais amplo, a Geografia mostra a sua face como ciência da vida ou ciência natural - e, na tríade conceitual que está no centro da ciência geográfica, o conceito de Bioma substitui o conceito de Humano.

Inserida por joseassun

⁠[CONCEITOS DA GEOGRAFIA]


Os três fatores centrais nos estudos historiográficos - o fator humano, o fator espacial e o fator material (meio( - demandam cada qual uma certa ordem de conceitos; e há também conceitos que se estabelecem nos seus interstícios, ou nas relações entre dois fatores ( homem e o meio; o meio e o espaço. o espaço e o homem). Por fim, há conceitos que envolvem os três fatores de uma só vez.

Os conceitos que se desdobram são inúmeros: os que abarcam o mundo social e humano (população, classe social, gerações e gêneros); os que dividem o espaço (região, área, zona) - ou os que combinam divisão do espaço e organização social humana, como o de 'território', entre muitos outros conceitos que se situam em pontos nodais entre duas ordens. Assim, a 'paisagem' pode ser entendida como um conceito que surge na envolvência entre o espaço e a materialidade (seja esta a materialidade natural ou a materialidade construída pelo homem). O conceito de ''forma' ajuda a compreender tanto o meio como o espaço; e o de 'processo' diz respeito aos três pontos da nossa tríade. Os exemplos se multiplicam. Os conceitos de 'fixos' e 'fluxos' estão no espaço, no meio e no mundo humano, e configuram 'formas' no mesmo momento em que ensejam 'processos'.

O Tempo, é claro, oferece ainda uma chave conceitual imprescindível à Geografia - ciência que, por fim, desenvolveu também os seus conceitos operacionais, como o de 'escala'.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.24]

Inserida por joseassun

⁠[FORMA E FUNÇÃO NA GEOGRAFIA]


A forma, de maneira mais simples, pode ser definida como o aspecto visível de qualquer coisa. É resultado imediato da própria materialidade dos objetos físicos, ao ocuparem certo lugar no espaço. Ou, então, pode ser ainda resultado dos efeitos no espaço produzidos por qualquer fenômeno. A eletricidade, ao se projetar no espaço, pode produzir formas; a trajetória de um cometa, ao atravessar o céu, deixa em seu rastro de fogo uma forma visível.

As subdivisões do espaço, ou os arranjos dos objetos em um determinado recorte do espaço, também dizem respeito a formas. Quando pensamos em formas, consideramos a organização interna do espaço produzido pelos objetos ou pelos grandes conjuntos de objetos. Um edifício, por exemplo, além de apresentar contornos externos bem definidos, apresenta também uma forma interna: talvez ele seja subdividido em diversos andares, e estes andares em muitas salas e corredores. Uma fazenda, além da extensão e formato do terreno que ocupa, também apresenta os seus espaços internos.

As paisagens, conceito que já discutimos, são essencialmente formas produzidas por elementos presentes no espaço que são percebidos por um observador a partir de certo ponto de vista. As regiões – compreendidas como recortes no espaço realizados ou pensados a partir de certos critérios – também apresentam formas bem definidas: têm contornos externos, uma extensão no espaço, uma organização interna de seus objetos e elementos.

Um objeto, além de ter sua forma, pode desempenhar funções ao se ver inserido em conjuntos ou universos mais amplos (o meio ecológico, ou uma sociedade humana, por exemplo). Um rio, visto à distância, não apenas apresenta a forma de uma caudalosa linha de águas em movimento, como desempenha a função natural de conduzir água através de muitas áreas do espaço, contribuindo para o afloramento e manutenção da própria vida. Ao lado disso, a tecnologia pode dele se apropriar para a função de fornecer energia, inserindo-o como elemento central em um sistema hidroelétrico cuja finalidade será a conversão da energia hidráulica em energia elétrica. A forma do rio, neste caso, assume uma função. Por isso, e em vista de outros exemplos de objetos naturais ou criados pelo homem, pode-se dizer que “a função é a atividade elementar de que a forma se reveste” .

Ao inverso, e no interior de certos sistemas, pode-se ainda dizer que a forma corresponde a uma estrutura ou objeto responsável pela execução ou desempenho de determinada função. Nada impede, também, que uma mesma forma desempenhe várias funções. É assim que a ponte que se curva sobre o rio tem sua forma derivada do casamento de duas funções: a de conduzir veículos ou pessoas de uma margem a outra; e a de permitir, abaixo de si, a passagem de embarcações. O abaulamento é a solução formal que permite ao objeto-ponte abrigar o convívio das duas funções. Uma mesma forma pode, ainda, participar simultaneamente de sistemas diferentes. Um rio pode desempenhar uma função no sistema da natureza, outra em uma unidade de produção de energia, outra em um sistema turístico.


[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.67-69].

Inserida por joseassun