Genuíno
"Ei José
Tem branco ganhando dinheiro com nosso suor
Ei José
O tanto que gente ganha não é nem o trocado que ele da pro seu filho chupar picolé
Ta na hora de acordar
O relógio já despertou
Venha comigo José
Hoje eu quero comprar o meu computador
Ei José
Eu não quero mais carregar tijolo pra ganhar trocado
Eu vou descer o morro
Esse patrãozinho, do cabelo penteadinho
Não vai mais ver a gente por aqui
Venha comigo José."
Ilusões partidas
de: José Ricardo de Matos Pereira
Cessar ilusões,
Reter significados,
Depurar sentimentos...!
Sou eu,
Rascunho de meu querer,
Alfarrabo da virtude emblemada no verbo que cintila,
Que impactua no desejo que deseja a tua pele,
o teu lindo sonho...,
Restringir rancores,
Perpetuar emoções,
Colecionar felicidade...
Sou eu,
Vestígios do querer que urge,
Retrato do sentir que aflora...,
Orvalho que banha o norte de meu desejo e,
que ao sul,
transborda de emoção o sentir,
O querer,
O frasear do amor...
SE VOCÊ QUISER
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Vou virar mais uma noite em claro
Vou tentar juntar os meus pedaços
Vou ficar te relembrando a toa
Esquecendo que o tempo voa
Vou tentar rasgar o teu retrato,
Teu perfume ainda esta no quarto
Vou negar teu nome quantas vezes
Minha solidão e magoa permitir
Vou tentar pintar um novo quadro
Sem as cores que você levou
Sobre o nada rabiscar teu nome
Com o pranto desbotar a dor
Viajar perdido em outro corpo
Procurando algum resquício teu
Vou achar teus beijos em quantas bocas
Tua indecisão e arrogância permitir
Mas se você quiser, podemos se encontrar
Mas se você quiser, estou te esperando lá
Mas se você quiser...
DISTANTE
de: Hilton Custódio Alves Júnior/
(José Ricardo de Matos Pereira)
Hoje distante de tudo
O sol procura meu rosto
Tentando achar um sorriso
Há muito tempo esquecido
Meu pensamento então voa
Ele é um pássaro triste
Cansado já sem força
Tentando encontrar um abrigo
Chora quando canta,
Voa para esquecer
Do passado sempre presente
Que insiste em atormentar
Voa, se perde no espaço
Tentando se encontrar
Soldado esquecido e sem guerra
Sem forças pra lutar
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Tudo fica
Nada vai dissipar o sonho
Meu querer e teu desejo reunido
Nada vai saciar o vento
Folhas,
Galhos e empecilhos...
Nada vai estancar a dor
Tua ausência é frasco sem perfume...
Nada vai derrubar a flor,
Que envolta em espinho te versificam e
Me resume...
Nada vai apagar meu desejo
Fruto do querer que me arrebata
Nada vai decifrar o que sinto...
Poeira, sol
Mar e poesia,
Amor e solidão,
O luar que me extasia
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
No sonho inusitado que floresce... em meio a fronte que te circunda em flores...
lampejos de um amanhecer que até então desconheço...!!
Resquícios de um não saber...
Constatações de tudo que se afloram, mesmo que em soluços que me prendem...,
que me fazem relutar ao inevitável...,
Teu, meu,
nosso indecifrável e repentino desejo....!!!!
Só (lidão)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Eu sei,
Que mesmo sentindo calado,
Na noite eterna e singular,
No frio que agasalha a solidão...,
Insólita e
Indesejada.
Eu sei,
Que mesmo sonhando acordado,
Virá o vulto...!
A faísca que me integra,
E, ao mesmo tempo
me parte,
Inconsequentemente...
Eu sei,
Que não deveria viver sem você...
Que o albergue que procurava estava em teus olhos, e,
Que teu sorriso simplificava até minhas palavras tortas...,
Desconexas...!
Eu sei,
Que você nunca existiu.
Você foi um sonho que passou.
Você foi à luz que um dia raiou
E,
No entanto,
Se dissipou...!
Você foi o arrepio de meu desejo,
A verdade de meu sentimento.
A tristeza de meu lampejo,
E,
a tortura de meu esquecimento...!
ELA
de: José Ricardo de Matos Pereira
E ela surge em meio à multidão...
O ambiente se transforma em
apenas três,
Ela...
Eu...
E o desejo soletrado,
Ritmado pelo nuance de seu
quadril envolto nos meus...
Sonhos e contemplações,
Virtudes e desabafos.
E ela urge...
Capciosa e repentina,
No reverbo do amor ensandecida.
Ela aparece feito fada em meus sonhos...
E tudo se renova!
As lágrimas já não são gotejadas,
A lâmina da solidão já não me corta,
E já não se reprisam os desafetos e
rancores que me torturavam...!
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
Efêmera paixão,
Diagnostico inusitado de um sentir que me espera,
Raio X do sentimento que esta por vir,
E que se encontra equidistante a teu devaneio misterioso...
Retilíneo ao querer que urge a cada suspiro teu...
A cada lacrimejar despejado em meus lábios.
E, sugando as lagrimas de tua face singela,
Sacio o desejo que corroía a sensatez que me atormentava,
Que mutilava a brevidade de meus anseios...
16.10.2005
Fluir e desaparecer...
Tal qual desejo que urge avassalador e descomprometido;
Tal qual a flor a desabrochar na estação imprópria;
Tal qual a poesia sublinhada por teu sorriso
Tal qual o orvalho colhido,
Deleitado...! Set/2005
Inacabada
Tentativa
Tanto tempo pra esquecer,
Tua boca e teu sorriso...
Tanto querer sucumbido,
Desfolhado em vão...
Tanto sentir proferido ao vento,
No aço frio do não que corta o desejo
Mas não o simplifica...,
Não o dissipa...!
Tantas fagulhas de sentimento em revoada com a brisa,
Como as letras de um dicionário,
Como os sonhos que urgem na aurora do dia,
Resquícios da vontade que aflora,
Predador da solidão que me acompanha...!
Ago/2005
No luar reluzente que inspira,
Resignado ao sentir que aflora,
Designado a ilusão de que ama...,
Calado...,
Revolto em desejos que se precipitam ao olhar,
Ao vulto inusitado que extasia,
Ao alvoroço inexplicável do querer...
Súbito desejo...
Arrepio constante,
Reverbo do te ter...
Presente em brumas,
Em alfarrabos de pensamento...
Sou eu,
O sentir e o desejar...
O querer e o me permitir...!
Ago/2005
Te amo
Te amo!
Nem sei como divagar o sentimento...
Como repudiar a solidão que me reflete aos olhos...
Como traduzir em brumas meus desejos/ que se traduz em brumas de desejos.
...
Te amo!
Sem saber o que será de meu amanha,
O que serão das lágrimas que rolam na face...
Te amo tanto que esqueço de mim no intuito de te lembrar...!
Ago/2005
(sem título)
de: José Ricardo de Matos Pereira
o sonho é o bálsamo que escorre dos lábios...
que verte da imaginação de nossos desejos...
almagrando a poesia rubricada pelo sentir que aflora e entorpece....que te simplifica
Kithaaran - 12.09.2006
JOSÈ WILKER (Autor: Henrique R. de Oliveira).
E de repente a luz se apagou
A plateia se calou
E a cortina fechou.
Sem prenuncio
De surpresa
Sem rima para seu sobrenome
Na poesia sem graça
E agora José; disse Drummond
Viu que é verdade
Viu que acabou
Wilker e Viu que.....
José se foi.
Davi, José, Daniel e tantos outros vitoriosos viveram situações
incomuns e adversas para serem forjados Vencedores!
É assim com você também: você enfrenta situações tão incomuns aos demais a sua volta, você vive perseguições tão adversas...
Parabéns! Você foi matriculado por Deus na Escola de Vencedores! Ah, mais um aviso: Não existe supletivo...
O BANCO
O banco,
Assento,
Descanso,
De ferro,
Madeira,
Pedra,
Jesus fazia banco?
Jose fazia com certeza!
O banco,
De pedra,
Na pedreira,
De areia,
No mar,
Encalho,
De riqueza,
De morte,
De azar,
De sorte,
Na marinha,
Na geologia.
O banco,
Do réu,
Do assassino,
Traficante,
Violentador,
Quem se esqueceu de amar o próximo,
Quem sairá impune,
Matara novamente,
De Judas.
O Banco,
Do dinheiro,
Da divida,
Da hipoteca,
Do roubo permitido,
Da transação.
O banco,
Que salva vida,
Do vermelho,
Da doação,
Do sangue,
Da reposição,
Da medula,
De órgãos,
Que devíamos ajudar,
Mas não fazemos por medo,
Por egoísmos,
Por covardia,
Seja lá por que for.
O banco,
De informação,
Do chip,
Do satélite,
Dos dados,
Que permite a conexão,
De você saber o que penso.
Também tem o banco do romântico,
O banco daquela praça,
No formato de jacaré,
Onde comia pastel,
Tomava cerveja,
Com a minha amada
Que agora me deu saudade,
Da amada ou do banco?
André Zanarella 09-12-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4628002
Não deixe para amanhã
José, Cristina, João e Maria ou outros nomes dessa vida... Ouçam todos vocês, nós vivemos numa velocidade desproporcional, a loucura se instalou por completo, mas não deixem para amanhã o que vocês podem fazer hoje, amanhã poderá ser muito tarde. Sabemos que a economia está globalizada, o tempo virou dinheiro, mas o amor não acabou a sensibilidade não se esvaiu. Então, vão dizer a quem vocês amam tudo o que sentem, perdoem se precisarem e peçam desculpas quando necessário e nunca deixem de tentar de novo.
Olha cidadão, o seu amor amanhã poderá ser inútil, as suas desculpas ou o seu pedido de perdão já não ser mais preciso. Assim, você não mais ocupará o lugar de destaque no coração de quem ama. Saiba que a fila anda e as feridas quando cicatrizadas ainda deixam suas marcas, quanto às oportunidades não aproveitadas, elas podem nunca mais aparecerem.
Diga a quem você ama a falta que ela faz, oferte o seu carinho, seus abraços antes que apareçam outros braços. Diga assim: Eu amo você! Tenho saudades de você! O seu sorriso me atrai, e me ajuda a cada amanhecer... Mostre a importância do outro para você, mas não deixe isso para amanhã, faça hoje mesmo, antes que seja tarde.
Quando um coração se deixa endurecer pelas inconstâncias dos momentos vividos, ele não percebe a felicidade passar ao seu lado. A sua dureza o torna tão incapaz de tal percepção que chega parecer um terreno infértil. Um coração duro gera ódio, rancor, ciúmes e coisas semelhantes, só não se abre para o amor. Já o coração quebrantado, ele pode ser fruto de um abandono. Não importa qual seja a causa, a pessoa sente-se arrasada, despedaçada, a ponto de sentir medo, solidão e desespero, perdendo até a vontade de viver, amar e confiar noutro alguém.
Portanto, seja um coração amoroso. Ele tem vontade de caminhar nas emoções com ternura, tem vontade de alargar os seus horizontes como um encontro entre o céu e o mar, algo impossível de se conseguir alcançar. Esse coração tem como qualidade principal não a quantidade excessiva de ação amorosa, mas a ausência do ódio em seu interior. Um coração assim não deixa para amanhã o que pode fazer hoje.
Como José do Egito, eu já tenho dito,
De sonhos sonhados, amores roubados,
Ao povo vendido .
Pelo mal passou, trancado sofreu,
Mas no tempo certo,
Como um filho Bento,
A Deus se ergueu.
Mostrou o perdão,
amou seus irmãos
ensinou o bem,
Ele foi além .
Desvendando sonhos,
promessas de Deus,
ao seu pai Jacó ,
ele se rendeu.
Sejamos iguais ,
sonhando e vivendo,
tendo fé em Deus,
caminhos reais.
E com alegria, de noite ou de dia.
Amemos, sonhemos,
Toda nossa vida ,
Ao pai entreguemos.
Quem é você? João, Maria, José...
Estes são os rótulos que você adquiriu ao longo das suas existências. Mas quem realmente é você?
Tributos ao Sr. José
Quinta passada vi um homem é seu andar,
vagando de ruas em ruas procurando onde repousar.
De mãos e pés sujos e tristeza no olhar
talvez sem esperança,
que um dia foi menino e hj sonha como criança.
Por um momento parei, tive compaixão desse olhar,
talvez por dor, amor, pena... sei lá.
De roupas simples, sem hesitar.
Hesitar da dor de caminhar sozinho
de nao ter aconchego e nem carinho
marcado pelo labor,
tendo o sol como único calor,
sendo julgado de sem valor.
Uma petição foi me requerida,
algo que cobrisse o seus pés
algo q confortasse essa vida sofrida.
Se me fosse dado o dom de sondar, iria mais além,
veria quem é esse alguem,
descobriria seus desejo os mais profundos,
além de simples meias, sapatos para seus pés imundos.
imundo de uma solidão,
onde sempre foi visto com mais olhares e menos coração.
José, José, menino de tão pouca fé, mas o que será que ele quer? O mundo está aí para ele, mas ele não se anima a se aventurar da cabeça aos pés.
"DE CHUMBO ERAM SOMENTE DEZ SOLDADOS"
A José Maurício Gomes de Almeida
De chumbo eram somente dez soldados,
plantados entre a Pérsia e o sono fundo,
e com certeza o espaço dessa mesa
era maior que o diâmetro do mundo.
Aconchego de montanhas matutinas
com degraus desenhados pelo vento,
mas na lisa planície da alegria
corre o rio feroz do esquecimento.
Meninos e manhas, densas lembranças
que o tempo contamina até o osso,
fazendo da memória um balde cego
vazando no negrume do meu poço.
Pouco a pouco vão sendo derrubados
as manhãs, os meninos e os soldados.