Gavião
Sou Gavião fiel de origem louco
Nada bobo, não brigo pelo jogo, sou fogo contra fogo
Mais vale uma familia e um qualquer no bolso
Costumo dizer que a biblioteca é como a águia, um gavião real. Eu leio para alcançar a minha liberdade. Leitura é liberdade!
tudo que existe e resiste
há seu lado bom e seu lado mal,
como voa o alteroso gavião real,
no sol ou na terra, ataca cruelmente
como voa em altivez, suas garras pregam majestade,
que perfura as escamas das cobras astutas,
aura que ilumina as asas, não regem absolutas,
contraste forma-se rústicas sombrassem hombridade
tudo que sobe outrossim do lado se inclina,
a natureza se interface, que segredo revela-se a alquimia?
arrola da vista!onde avulta no esmero altar de Esmirna.
Dia
O passarinho bebeu água
Na poça da rua
Vigiava o gavião no alto do telhado
Veio o gato deu um pulo
Assustou o rato
No olhar do menino
Uma luz do sol espelha a nuvem
Quem desejar histórias
Contém as nuvens.
Diana Balis
(Pseudônimo da Psicóloga Clínica Gisele Sant Ana Lemos.
Sou Carcará,
filho do recanto do gavião.
Tempo da invernada,
mato e como até cobra queimada.
Agora tenho bando.
Já viu carcará em revoada?
O GAVIÃO
Pousava aqui como quem chega
pesaroso de alguma lousa,
de uma tumba qualquer; já não pousa
como certa mulher, a cega
que mendigava por aqui
quando eu era ainda noviça;
as primeiras vezes que o vi
lembrei-me dela e da carniça
que lhe davam, suas unhas duras
e sujas agarrando aquilo!
Onde andarás? Se nas alturas,
terá modificado o estilo
e provavelmente a ração;
senão… O gavião é o mesmo,
disso estou certa! Mas desde então
cresceu muito, já não voa a esmo
por aí, hoje arrebata a caça,
e quando mata chega de outro jeito,
com outro ar: pousa satisfeito,
é todo a máscara, a couraça
da arrogância! Dá-me raiva vê-lo,
prefiro o modelo anterior…
Como uma escultura de gelo,
esse de agora é ameaçador,
frio, irreal, o senhor das caçadas
traz o nada no bico e no porte:
não vem dos mortos, vem da morte!
Tinha antes só duas pegadas,
era solene como um cemitério;
hoje ele mesmo faz-se um e é oNão
que chega aqui com um ar estéril
e pousa desprezando o chão.
Eu um suspiro
Eu te desejo!
Em um suspiro
Lembro do seu jeito!
Como um gavião que voa
Ao raiar pensando
Que um dia tudo aquilo irá acabar.
Eu amo as estrelas e detesto poluição
Eu amo as meninas e detesto o gavião
Eu amo ler jornal e detesto opinião
Eu amo quem me ama e detesto rejeição...
olhar de gavião
sorriso de matar
estilo malandrão
uma boca pra beijar
um sentimento, um olhar
uma boca
um beijo pra acabar
um suspiro, um abraço
um delírio
palavras suspiradas
ou um silencio que acalma?
vidas abraçadas
ou uma vida há amar?
delírio de amor
ou delírio de tristeza?
um sentimento de dor
ou um sentimento de certeza?
qué sabe/ esquece
esquece o mundo lá fora
vamos viver o agora
felicidade é amar
tristeza é sofrer
errar, superar, recomeçar
aprender,
levar a vida
mas, não existe triunfo
sem perda, não há vitória
sem sofrimento, e é dá
dor que vem glória...
e minha glória é você...
Compreendemos que tudo na vida é uma questão de reflexão. O gavião, cujo voo é esbelto e a visão é longínqua, antes de seu ataque reflete fortemente acerca de tudo que pode acontecer, a fim de erros não cometer e ser precisamente assertivo naquilo que fará.
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem. A vida é rapina. Perdi os cantos do meu canário e os assovios de meu sofrê; meu coração está mais triste, mas mais leve também.
INHAMBU
No amanhecer do sertão
O inhambu com o gavião
Colorindo o céu, que nuvens
Cinza ficará azul.
O sol que ao bater o chão,
Coleirinho e o sabiá branco
Ticou-me meus olhos azuis.
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