Futilidade
Ele hoje está assim,
indignado..
hoje quer assumir futilidades,
está ignorando suas críticas às coisas fúteis da vida,
falando de si na terceira pessoa,
como se olhasse no espelho,
como se conseguisse interpretar,
a si mesmo,
sem a ajuda de um psicólogo.
Perdemos muito tempo com futilidades e deixamos de lado o que muitas vezes é essencial ou indispensável! Mas pode ser tarde demais! Assim, faça uma escolha segura para não se lamentar no último momento da vida
Noutr'época redimido, amedrontado e fútil,
Instalei em minha angústias alheias das quais não precisava.
Vive, senti, morri e renasci, e ainda era inútil,
Rodas em Marte, anéis em Saturno e nada amava.
Existem pessoas que jamais entenderão a complexidade do meu ser,
Não gosto do raso,
Do fútil,
Em ideias mergulho,
Meu vestuário preferido é o caráter e inteligência,
Pois tenho o vislumbre de saber,
Que o corpo é apenas o instrumento temporário da alma.
Besta Bêbada
Tristemente demonstra o passado,
O fui e o fiz, trespassado de arrogância
Da mais fútil e vil ignorância
De meus próprios atos devassos.
Fugi aos princípios ideais.
Atos inúteis e amorais.
Destruí meu palácio.
Paisagem que ali Deus havia inventado.
Como a besta evocada, tudo destrocei.
Nada sobrou de beleza,
O que era riqueza tornou-se ruína.
nada então é fascínio, aos olhos que observam.
Como uma fera saciada de sangue, repousei...
Acordei em meio ao nada...
Nada sobrou..
Tudo pus ao chão.
Sentei-me e repousei as mãos na cabeça.
Sinal de arrependimento e ressaca!
Minha virtude?
Minha sabedoria?
Minha honra?
Nem isso me resta..
Que penúria! Da minha alma, do meu ser.
Tudo era momentâneo! Que horror!
O momento de explosão!
Achar que era mesmo necessário?!
Que estupidez a minha!
Aceito minhas falhas!
Tudo foi minha culpa!
Rastejo sobre os joelhos e peço!
Que minha paisagem eu consiga REERGUER.
Ergo-me com a missão: RECONSTRUIR!
A original forma jamais terá!
Pouco a pouco, pedaço por pedaço.
Reconstruirei meu castelo.
E enfeitarei com pétalas e flores, o meu jardim interior.
Um brinde à superficialidade, à futilidade, à mediocridade, ao consumismo e um sonoro viva à Sociedade do Espetáculo que faz com que a cada dia aumente mais e mais a população de jovens com extensos desertos de alma, ocos de personalidade, vazios de alma e cheios de nada.
MAIS QUEM SABE
Mais quem sabe, isso de mim pode ser volúvel
Ao certo fútil
Um sentimento sombrio e escuro
Que perturba minha sanidade.
Mais quem sabe, estar sentindo algo
Impreciso... delicado
Que designa vingança
A minha hostilidade.
Mais quem sabe, um dia jurar por uma libertação
Perdida... esquecida
Que ao certo fracassa aos olhos
Da impunidade
Mais quem sabe, algum momento da
Existência...haja obediência
Naquilo que não posso ser controlado
No ato de calamidade
O excesso de exposição nas redes sociais para não parecer simplesmente um ato de futilidade deve agregar inteligência, utilidade ou rentabilidade
Impressionante como a futilidade impera no mundo.Veja por exemplo essas pessoas que só falam "comprei isso, comprei aquilo", "meu carro novo", e do problema com "o mármore da cozinha".
Você é tão fútil, tão egocêntrico, que nem consegue admitir que sente a minha falta, que precisa de mim.
