Fui
Fui BURRO…
Fui um burro, mas sem querer;
FUI BURRO, por não saber!
Ver na escola todo o ser:
Mas agora que já sei;
Não quero em teu viver, ver,
O que escolhi pra mim ter!
Toda a vida chorarei;
Pelo tão LINDO perder;
Que numa escola deixei!
Fui burro, por não saber:
Fui um burro, mas sem querer.
Não é falta de dinheiro;
Que faz a meu EU lamentar;
Mas esse falhar matreiro
Do meu da escola perder;
Por ELE não precisar,
Do que existe em seu só ter!
Mas sim tu, ó meu amiguinh@;
Por a ti não querer ver;
Caíres neste sofrer;
Fui burro, por não saber!
Fui um burro, mas sem querer.
Mas agora por saber;
Que nem o chorar resolve;
Esse meu tanto perder;
Aqui deixo pra teu ler:
Não descuides teu estudo;
Pensando que por miúdo;
Mau pago nunca irás ter!
Será grande o teu sofrer;
Se a tal não souberes ver!...
Acredita em meu saber.
FUI um burro, mas sem querer.!
Enfim!!!!!!!
POETA FUI
Poeta fui e do causar ferino
Me acariciou a carícia dura
Versei mais dor que ventura
Andei sonhador e peregrino
No devaneio, vivi o desatino
Amando o que pouco dura
Gozando da decepção dura
Poeta sem charme no destino
Porém, a cada verso, tentei
Ter o acaso e a doce poesia
Não agonia que não sonhei
Entendo, que versar alegria
Tem de tê-la. Pouco cantei
Se cantei foi porque sofria
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2020, 08’06” – Triângulo Mineiro
paráfrase José de Abreu Albano
E longe estando,
não sei se fui,
do alto vim,
ou para lá irei,
mas de uma coisa
eu sei,
por falta de saber,
adoro-te
desconhecido céu.
Um dia fui criança sonhadora...
Muito amado pelos meus pais.
Com irmãos, grandes aprendizados...
Tive mimos e cuidados especiais.
Adolescente aguardando amor...
Invejado, desprezado...
Sem nenhum cuidado...
Enganei e fui enganado.
Fui atendente, pasteleiro, cozinheiro, faxineiro,
cabeleireiro, leão cobrador...
Vaguei nas ruas, madrugadas...
Troquei dias por noitadas...
Estrapolei, fumei... bebi...
Passei fome...
Não roubei, nem me prostituí.
Quis ser padre e templos frequentei...
Conheci párocos, pastores, pais de santo, babalorixás...
Adorei santos católicos...
Muitos oráculos consultei...
Médium, adivinho...
Invoquei demônios...
Servi a deuses esquecidos...
Tornei-me bruxo, feiticeiro, necromante...
Sempre buscando algo...
Ali, lá e acolá.
Cansei de tudo isso...
E resolvi só trabalhar...
Carreguei muito peso...
E de ninguém quis mais ser empregado.
Fui dono de empresa, proprietário de casa noturna,
lanchonete, restaurante, casa de jogo e de bar...
Artista plástico, pintor...
Tudo isso também fui.
Como sátiro insaciável...
Excelente amante...
Com muitos me deitei...
Conta perdi...
Com nenhum adormeci.
Enterrei muitos amigos...
Poucos inimigos...
Deixei família também por lá...
Tão triste ver o cal cair...
Triste ao pó retornar.
Fiz tanta coisa...
Muitas outras ainda por contar...
Algumas...
Muitas...
Melhor esquecer...
Não convém contar...
Nem mesmo lembrar...
Trazem arrependimentos...
Tristezas grandes...
Fazem lágrimas rolar.
Engoli muitos sapos...
Andei em farrapos...
Trabalhei...
Suei...
Me estressei.
Tudo foi minha vida...
Muitos caminhos...
Veredas...
Estradas que engatinhei...
Andei... passei... parei...
Tomei rasteiras...
Caí...
Não desisti nunca...
Não desisto nunca...
Nem é bom nisso pensar.
Hoje dizem que sou...
Hoteleiro... dono de pousada...
Bem vestido, bonito, cheiroso...
Elegante cavalheiro...
Grosso ou fino...
O que importa?
Alguns me chamam de poeta...
Só porque traço algumas linhas...
Poucos rabiscos.
Sem nenhuma ambição...
Por mais um dia vou vivendo...
Para Deus agradecendo...
Até onde Ele queira me levar.
Se o imaginar é,
que há um inimigo,
e que ele irá nos destruir...!?.
Aceite o pressuposto de que fomos nós que o convidamos pra jantar...
....e daí ele aguardou nosso cansaço...
a nossa possível carência,
e nos atacou...
Fui ferido naquela guerra, infelizmente tive que me ausentar para cuidar das minhas feridas, mais, com sua permissão Senhor, retornarei em breve!!
Continência
Hoje estou bem, mas já fui desespero.
Fui jardim sem flor.
Fui fonte suja.
Mergulhado na dor.
Alma cuja não conhecia o amor.
A cegueira e a ignorância me tomou.
A lama imunda.
Sufocado na água que inunda.
Tinha eu cheiro de morte.
Violei a sorte.
Quando um vento soprou.
Uma cruz que fala.
Uma coroa de espinhos que louva.
Um amor que não se pode explicar.
Fui um pouco de lixo.
Uma pedra desprezada.
Um vaso sem forma.
Um aroma de carnificina.
Uma mente má demandando oficina.
Mas o resgate é real.
Uma vez a luz.
A cruz seduz.
Cessa todo mau.
Ainda no ventre do senhor.
Sou eu que peço pra sair.
Com a misericórdia do amor.
Uma vida a conduzir.
Voltei a existir.
Eu sabia, sempre alguém zelou por mim.
Meu pai, minha mãe, meus irmãos.
Meu senhor me ungiu e consagrou assim.
Giovane Silva Santos
Ontem fui o pecado, hoje sou perdoado.
Fui Jacó quando trapaceou.
Fui Zaqueu cobrador de juros.
Também Jonas que na desobediência viajou.
Uma parede de pecado, enfrentei um grande muro.
Fui um Judas traidor.
Fui Labão quando enganou.
Uma ovelha perdida.
A contramão da verdade.
Um corpo com feridas.
Fui Pedro negando o salvador.
Fui Paulo perseguidor.
Uma viagem no deserto.
Sem ver a verdade de perto.
A oferta que Deus não agradou.
O pecado me apossou.
Foi uma fase dolorida.
Hoje orando estou.
Curar enfermidade e ferida.
Ver a vida colorida.
Colocar a vida, um belo sabor.
Quando percebo a cruz.
A raiz forte da redenção.
Permitir que a palavra seduz.
Vencer o engano do coração.
É vida, é ânimo, é fé.
Disposição para verdade.
Impor a coragem.
Viver Vitória de pé.
É a honra dada ao senhor.
A obediência e fidelidade.
É a intenção.
É ter o espírito que tenho vontade.
Ser puro.
Ser perseverante.
Caminho seguro.
O senhor que tira o apuro.
Sara, direciona quem foi errante.
Giovane Silva Santos
Mas não fui pra você...
Me senti pequeno ao saber que tudo que eu fiz não teve o devido valor.
Mas deixar você me diminuir aí já é outra história...
Nunca fui alguém de fingir que não se importa quando claramente me importo, nunca fui de tentar ser quem não sou, não faz meu tipo isso. eu sempre soube quem eu sou e fui claro quanto a isso. Eu não quero e odiaria ter que fingir me importar com algo.
Quando eu me for definitivamente para a morada eterna, não importa o que farão com os meus bens materiais... se meu legado virará museu ou não! Não importa nada além do que eu fui... isso é o que me importa!
Fui forjado no fogo.
A ponte entre a vida e a morte eu andei.
Fui forjado no fogo.
Dentro de um perverso jogo.
Muito pranto, muita dor, gritei, chorei.
Gemeram meu ossos, no fio da navalha.
Sem rumo, sem sorte.
Com cheiro de morte.
Socorrido pelo quarto homem da fornalha.
No esgoto do pecado.
Caminhos obstruídos, todo fragmentado.
Dentro do esgoto, no fundo do poço.
Um medonho porão, calabouço.
Na amargura fui lançado.
Rejeitado, humilhado e perseguido.
Todo machucado.
Acusado e ferido.
Um enganoso, turbulento jogo.
O perverso inimigo e impiedoso tripudiou.
Eu clamei, supliquei, humilhei me.
O Espírito Santo consolador me achou.
Fui deveras forjado no fogo.
Calunias, zombaria, chacota e difamação.
Como é dolorido a rejeição.
Confuso as artes modernas.
As vozes de tanta confusão.
Atacam ferozmente, confundem a mente.
Implantam canais de perseguição.
Continua a maldade querendo prevalecer.
Com a modernidade, o inferno se materializa com jogo.
Inescrupuloso, acusador que causa o sofrer.
É que meu coração, meu ser.
Foi forjado em um escaldante fogo.
Giovane Silva Santos.
11/10/2022 05:20hs.
Eu fui a São Paulo, para trabalhar.
Passei tanta fome, cheguei a chorar.
Partir para Santos, depois Guarujá.
Cheguei a dormir nas praias de lá.
Querida São Paulo, que decepção.
Aqui na Bahia eu não choro não.
Eu nunca chorei e nem fome passei.
Mas em ti , São Paulo, eu me machuquei.
Eu vim de um céu
Estrelado de amor
Eu vim de um sorriso preciso
De um olhar apaixonado
Eu vim de um coração acelerado
De uma paixão maior que o céu
Eu vim da esperança
De um dia de sol
Eu vim do amor sincero
Num momento encantado
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