Fui
Eu fui uma criança/adolescente estranha... quando menina gostava de brincar sozinha na minha casinha que ficava escondidinha no quintal; aos 13/14 anos lia K. Gibran e muitas vezes preferia ficar sozinha lendo ou escrevendo na minha Remington ( não sei bem o motivo... mas acredito que entre todos foi o melhor presente que o meu pai me deu), matava algumas aulas de religião e educação física para ir namorar na praia deserta durante o inverno. Detalhe importante: eu namorava o Mar.
Eu continuo estranha...
Nunca fui de ter muitos amigos.
A maioria mostrou ser o que eu não gostaria de ter.
Então me desculpe, sigo em frente sem olhar para trás e vou tentando encontrar pessoas que eu possa admirar.
Sempre fui um lobo solitário, a maior parte do tempo com um cigarro e um copo vazio ao meu lado com um pigarro e uma tosse.
As vezes me pego pensando nos problemas buscando uma definição.
Mas quanto mais eu tento me explicar, no final sinto que sempre estarei errado.
A vida é um jogo, um jogo de altos e baixos ao mesmo tempo vejo a vida voando na frente dos meus olhos.
Enquanto a vida voa, sinto que sempre estive na base.
Um dia, irei decolar?
Oportunidades eu tive, uma pena que não soube aproveitar nenhuma delas.
Por conta disso a vida bate tão forte e com isso me surge as sequelas.
Sinto um vazio no peito, sem esperanças pra nada.
Eu tento enganar meu corpo com saídas e curtições.
Mas na verdade, o que me envolve são maldições.
Estou sempre de boné tampando meus olhos, na intenção de tentar esconder a realidade que enfrento, mas posso dizer que isso não da muito certo.
Quando estou com meus novos amigos, me sinto anestesiado. Mas toda anestesia tem um prazo de tempo determinado.
E após isso, a dor volta. Eu estou de volta, na realidade que mais me apavora.
Outro dia fui ao cinema assistir ao filme da Malévola, que ao meu ver está muito a frente de nosso tempo. O filme fala mais do que realmente é retratado em cenas, é preciso ter sensibilidade para entender.
Os mocinhos não são quem pensamos, olhamos uma pessoa com sua aparência e imaginamos o quão bondoso ou generoso é, imaginamos como deve ser sua vida, como são suas atitudes quando ninguém está vendo e o quão incrível ela deva ser.
O filme quebra paradigmas, preconceitos e confronta boa parte do que aprendemos ao longo de nossas vidas. Jolie foi maravilhosa em sua atuação como mãe adotiva, aliás, se tem algo que ela entende muito bem é com amar.
Aprendemos que filhos são aqueles que o ventre abriga, mas no filme uma das relações mais lindas ao meu ver é justamente a relação de uma adoção. É lindo, audacioso e genuíno.
Também aprendemos que os vilões são monstros deformados ou diferentes dos padrões humanos, aprendemos que as trevas são habitáculos de maldade e desamor e se tem algo que aprendi bem assistindo ao filme é que nem sempre o monstro é o vilão, nem sempre as trevas simbolizam maldade e desamor, as vezes é fruto de alguma dor.
E por fim, aprendi no primeiro filme que nem sempre é o mocinho que salva a princesa, mesmo que ele tenha algum afeto ou amor, às vezes é a pessoa que menos imaginamos, a mais ferida, a mais magoada...
É gosto reaprender....
Pra que eu fui beber?
A crise de saudade atacou
Esconde o meu celular, por favor
É que bateu a recaída
E o sentimento ficou zonzo com a batida
E o orgulho afogado na bebida
Pedindo help pra sua vida
Após poucos fui vendo que muitas pessoas do meu convívio, não se importavam como eu me sentia; como eu vivia, como eu realmente seria; elas estavam preocupadas apenas com o que de fato levariam;
É frustrante! mas é vida que segue adiante;
Com sua máscara, suas fase e seu instante.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi meu ministério Deus levantar
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi na minha saúde Deus tocar
Eu fui, eu fui, eu fui
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi minha família Deus salvar
Eu fui me afastando de tudo o que era certo em mim, até não me reconhecer mais. Mas conforme o tempo foi passando achei que nem fazia mais sentido a compreensão do eu. Tive de me reinventar tantas vezes que não sei qual versão de mim mesma eu deveria usar agora, até pensei por vezes em me recriar do zero, mas não restava nenhuma energia vital para isso, estava vivendo em um limbo, tudo acontecia a minha volta, eu estava desconectada de mim, apenas abria os olhos pela manhã e os fechava a noite, nada mais.
Fui muito longe nessa estrada, ganhei o que jamais podia, conquistei o que jamais eu quis, fiz o que tinha de fazer, falei o que tinha ser dito, perdi tudo que não era meu, ganhei o que não me faltava, fui triste for falta de felicidade, sou feliz por falta de tristeza
"Eu sempre fui um cara quieto e fechado no meu canto, nunca soube demonstrar meus sentimentos e quando conseguia era sempre rejeitado, mas o universo é engraçado, ele tem planos pra nós e eles acontecem quer nós queiramos ou não, eu já havia desistido de encontrar alguém, e do nada você surgiu na minha vida e logo de cara eu já tive uma sensação de que nós éramos conectados de alguma forma, mesmo nunca tendo conversado com você antes eu senti que já te conhecia desde muito tempo, talvez até de outras vidas, talvez a razão para nenhum de meus relacionamentos anteriores nem se quer ter começado fosse porque o universo estivesse me preparando para algo maior, para conhecer você.
É como diz o provérbio chinês (o fio invisível conecta aqueles destinados a se conhecerem, independente do tempo, lugar ou circunstâncias, o fio pode esticar-se ou emaranhar-se mas nunca irá partir)."
Amanheceu
Levantei e fui tomar cafe
O restaurante ficava de frente aquela praça
Aquela que a gente ficava.
Olhei do lado de fora da janela
E lembrei de você, toda bela
Lembrei de todos os planos que fiz
Até os que você nunca soube.
Uma casinha na Irlanda
Um jardim com bem feita verde grama
Nossos filhos brincando de ciranda.
Eu e você, sentadas na varanda
Suas mãos na minha
“Não corram, crianças”, você manda.
Tantas coisas que estavam por vir
Por que você teve que partir?
A garçonete me interrompeu,
Perguntou se tudo estava bem
E uma lágrima pelo meu rosto desceu.
Na cadeira eu me acomodei,
O rosto eu sequei
E automaticamente soltei:
“Agnes morreu.”
Por um tempo eu fui
Prisioneiro de um rei
Que por trás do sorriso inventava onde e como eu errei
Eu te amei pra nunca mais
Eu te proíbo de ter
Esse poder sobre mim
Eu te proíbo de ver o que eu fiz e julgar o que é bom e é ruim
Eu te amei pra nunca mais
Já fui ao lugar mais longe que eu queria estar. E agora, mesmo perto, estou tão longe que não consigo voltar.
Um dia fui forte e pensei que tudo podia ter e ser mas a Deus pertence todas as coisas.
Glória a Deus!
Meus dias no Sossego findaram quando fui pegado em delito de sem-vergonhismo em campo de pitangueiras.
Preguiça de ser quem eu fui...
Tédio de ser quem desejo ser...
Impaciência de tornar-me aquilo que sou...
ser o que sou, não me basta, mas é a paciência.
RELVA - CAPITULO 6
Fui ao oftalmologista. Parece surreal mas eu quase cego vou quase que semanalmente ao oftalmo, recebi uma notícia essa semana que me deixou com um sentimento estranho .
.
Nós nunca queremos enxergar as coisas como elas são, sempre maquiamos para que melhor nos sirva, amizades interesseiras, vizinhas fofoqueiras, palavras não ditas. Sempre fingimos não ver. Mesmo vendo. É incrível como somos capazes de negar o que está bem diante dos nossos olhos
.
.
- Sara, fui ao oftalmo ontem - diz Levi com voz cansada deitado na relva.
- Hã, e aí? Novidades? - Sim. Tenho novidades. Farei um transplante de córnea em 2 meses e após 20 dias de recuperação. Irei enxergar normalmente.
- COMO ASSIM?? VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO? Sara pula por cima da cerca e abraça Levi com um aperto que o fez rir com o susto e com a cena. - Sim, e as chances de sucesso são altas. - LEVI ISSO É MARAVILHOSO!!! - Sim, Sara também estou feliz, mas assustado também. Não sei como vou me adaptar a enxergar o mundo como ele realmente é. Igual aquele livro que te emprestei lembra? O escafandro e a borboleta. Me sinto daquele jeito, como se estivesse prestes a sair de um coma. Para uma nova realidade.
- Ah, Levi.. bobagem. Eu estarei perto de você. Te mostro esse novo velho mundo.
.
.
Sara beijou levemente o rosto de Levi que sorriu como se procurasse de onde havia vindo aquele toque sutil .
.
.
.
Como eu amo esse garoto, me dá vontade de explodir de chorar em tanta alegria ao saber que ele vai poder sair do casulo e ver o mundo. Quero estar ao lado dele em cada pôr do Sol, cada cor nova que ele descobrir. Eu estarei lá.
.
.
.
Pintamos a vida com a paleta de cores que nos dão. Busque novas cores.
.
.
.
.
.
.
CONTINUA
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp