Fuga
Muitas pessoas querem fugir, mas as que realmente fogem, raramente anunciam isso de antemão: elas simplesmente vão embora.
ᕈOṈΓO DE ҒUGΔ
A minha objetiva sobre o mundo...
É a do agora.
E agora sou tudo o que me rodeia.
Enquanto vejo o que me rodeia,
A minha consciência rasa,
Extravasa,
Rasga,
E a minha recompensa
Não me é mais recompensada!
A meia-vida não se atinge
E a dose mínima,
É SUB dosada!
- Porque te cinges resignada?
Enquanto não atinjo respostas,
A recompensa jamais será recompensada.
A forma fora de estado,
Transforma-se num gume fino,
Para aqueles que odeiam estar em nenhum lado.
O gume fino não se coíbe,
Do que lhe cabe,
Da pressão que sabe,
Nem do sabor que vive!
A voz não diz!
Vive muda nesse estado.
O gume fino,
Aproveita deste lado,
Para esventrar o ego e tudo o que o vicia.
Atravessa a dura-máter
E acontece algo que eu não queria!
Leva-me o escalpe para servir de assas
E faz voar a fantasia.
Perspetiva renascentista,
Na tábua rasa,
Sem locomotiva que lhe resista!
Sou o humano a olhar para mim.
Nádir chamado pelo zénite.
Equinócio de outono enquanto o dia chega ao fim.
Sobrado plano sem louvor,
Derramado no ofuscante branco,
Sem vida nem amor.
Milmiun, onde um braço estendido e forte,
Aguarda pela minha sangrenta morte.
Explosão de plasma,
Luz que pasma,
Ao som da escuridão!
Lírico poético, quê cético,
De uma morte perpetrada sem razão.
Faço uma viagem ao contrário,
Vejo a granulometria da areia
E atravesso o ferro do pilar pra meu calvário!
A gravilha da estrada,
Outrora calcário sedimentado,
Mora agora no sobrado,
E nas fistulas do betão curado.
E eu só...
Sem que alguém tenha dó,
Sinto-me purgado.
Dos males de mim!
Dos bens de mim!
Tal como o malmequer depois de desfolhado.
Sou despido de tudo o que me rodeia.
Ser humano sem sentimento... desnudado.
Fotão de luz em busca do passado.
Vejo partir o que me rodeia.
Das pétalas sou afastado!
Livre do pecado e da maldade,
Sinto que a vizinha de cima,
Não me viu passar, ainda assim sei
Que lhe perturbei o fumo exalado.
Que lhe apaguei o cigarro,
Que ela ainda não tinha acabado!
Vou deixando este mundo,
Pra viver num mergulho profundo!
Agora que não sinto,
Nem o mundo é só o que me rodeia.
Já não são apenas as paredes do meu quarto,
Nem o enxergão de palha em que me deito farto!
Deixo de ver o segundo
E nesta vista altiva,
Sou a perspetiva estendida,
Sou o corpo de massa zero,
Mínimo, mero, não mais tenho o que quero.
Vejo tudo o que temi!
Vejo tudo o que um dia vivi!
Vejo o elefante morto!
Vejo o homem que o matou!
Vejo a indignação de quem o viu morrer!
Vejo quantos o julgaram!
Mas já não vejo maldade.
E quanto mais longe estou,
Menos vejo a desigualdade.
Não mais sinto o desejo,
De mudar a realidade.
Viajo na espiral do vácuo,
Sem que o meu sangue entre em ebulição.
Sei que ele ficou derramado no sobrado,
Onde já não estou, onde de tão longe nem vejo.
Mas não deixo de sentir a sensação,
Do cordão que me liga à Mãe,
Que dança em orbita com o gigante Pai...
Uma valsa equante!
Da qual eu sou cada vez mais longe...
Menos cavalgante…
Mais distante…
Mas não de pensar.
Ainda há existência em mim!
Ainda há um subconsciente no vácuo sem fim!
Só não sinto mais as fronteiras que nos protegem,
Nem sentimentos de ódio de quem mal me quer.
Não deixo de amar todos aqueles que nos regem,
Os iguais a eu...
Continuo a sentir o púlpito de vida!
A cultura!
Inflação!
A subida!
O bordão!
Porque não sei pra onde vou...
Porque não sei onde estou, nem o que diga!
Continuo a crer na menina escura.
Brilhantes iris sem deferente no oposto equante,
No Ser Humano sem agrura.
Continuo a crer!...
Que não há Humanidade sem transumância,
Que não há bom nem mal,
Nem mundos sem distância.
E daqui do longinco celestial,
Mais perto do zénite,
Do escuro do dia que chega ao fim,
Perto do ofuscante branco
E do braço forte que espera por mim,
Recordo as palavras do épico.
Pragmático poético também ele.
"quê cético"
Longe da jornada de onde eu vim
TU és o outro universo, verso do inverso
dentro do verso que há mim!
And I see the "Pale Blue Dot"
Quantas vezes preferimos sorrir para não ter que explicar?
Quantas vezes nos calamos por não ter as palavras certas para definir o que sentimos? Viciamos em pequenas fugas e quando percebemos, estamos longe de tudo, longe demais!
A vaga incerteza da certeza de sermos o que somos
Nos cria uma caracteristica derivada do que fomos
Aleatóriamente escolhemos o fracasso do passado
Sempre escravos de um possivel "amanhã vai ser melhor"
Abaixamos a cabeça e aceitamos tudo, sem se quer reclamar
Esperamos sempre o melhor sem motivos aparentes
Essa base nos faz não lutar por algo melhor
É o simples medo de evoluir e talvez de dar errado...
Raiva foi uma palavra que você inventou para se livrar do peso de magoar as pessoas... raiva só existe na sua cabeça.
Andei pela vida fugindo de tudo e de todos, a causa de minhas fugas ainda não sei, dizem que o tempo é remédio, mas não me sinto curado.
Vou seguindo pelas ruas cinzentas que criei em minha mente, sentindo saudades das coisas simples que tinha na vida, mas deixei escapar pelos dedos, pois , inconscientemente, fiz-me pensante em coisas não tão importantes, mas que de certa forma "preencheram" minha vida.
Vivo perguntando a mim mesmo: como será o mundo lá fora!? O mundo fora dessa bolha que eu mesmo criei.
O mundo aí fora deve ser muito lindo, as cores devem estar por todos os lados...
Eu te desafio a fazer algo
Estou te esperando de novo, pra eu não levar a culpa
Fugimos, só que estamos correndo em círculos
Liberdade Atemporal
Acredito em você, a ti credito olhares
Glamurosa liberdade ao horizonte
Sugiro que me afronte, se estiver pronto
Vou acelerar nessas curvas
Sem dor ou receio
Pisar no freio por contemplação
Venci a cronologia e o cronômetro
Fui na Quarta e voltei terça
Saí noite e voltei sol
Ei Você!
EI você... é você mesmo...Você ai, que a vida se confunde com uma obrigação sem sentido
Cujo o tempo não passa de um domador, do animal feroz preso em teu ser.
Ei você, fugitivo do espelho que reflete suas vontades, rascunho cibernético programado a viver.
Ei você, venha se jogar comigo na escuridão da noite
Beber um drink sem gelo, ouvindo o som das guitarras que ecoam nos túmulos dos poetas mortos.
Vamos fugir no velho carro conversível, deixando o vento afagar nosso rosto cansado e desgastado pelas mascaras usadas
Ei você, vamos soltar a fera que habita em nós, deixá-la quebrar o espelho dos desejos e romper o véu dos sonhos que ficaram para traz....
(Poema inspirado pelo amigo Jim)
A internet é um abrigo para os necessitados de justiça, um barco ancorado para os autoritários e uma verdadeira fuga para os mentirosos.
Salve-se quem puder!
Suicídio
Em um pesadelo, basta acordar para nos livrarmos do suplício, já no suicídio, a noite tormentosa pode ser tornar bastante longa, em vãs tentativas de despertar.
Nós viemos de um lugar governado por um tirano muito mal, e ele enviou Kirtash para procurar aqueles que fugiram. Pessoas como eu. Exilados. Ele procura, ele encontra e ele mata.
“A inocência, às voltas de seu sorriso, não teria mais tão inebriante gosto. Deixastes, sem rumo, sem alma, o meu coração... Levaste o meu olhar dentro de seus olhos, sem olhar para trás... Traz e trouxeste contigo, a despeito da fuga fugaz, fulgor e benquerença... vivo, hoje, a benfazeja sensação que ensinaste à minha mente, malgrado suas frivolidades tenham lhe consumido.”
“Preservam-se, de uma só vez, a sanidade mental e o equilíbrio cognitivo o simples fato de tê-la junto a mim; destroem-se, a um só tempo, meus desígnios e consecuções quando deixas de orbitar meu reino e, sem plausibilidade, foges desabridamente de mim.”
Só os fortes lutam, e os covardes? Fugam.
- Esse é o princípio intrínseco da humanidade: Luta ou fuga.
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