Fruto
Louvo agora as núpcias do sarcasmo. Torno a minha dor, um fruto fiel do cinismo, convertendo minha vilania em versos, episódios célebres das vidas alheias.
Neste interstício silencioso
entre nós talvez fruto
da tua vontade ou do destino,
Tenho pensado em versos
ainda mais lindos para
não ser como as espumas
do mar em desatino,
Para a tua chama acender
e no coração permanecer.
O ambiente anda frio onde
a defesa da vida para uns
tem sido uma grave ofensa,
Dou graças pelos teus lábios
lindos diante dos meus olhos
para me apartar do que
não compensa e furta sonhos.
Ainda posso contar com
as noites de estrelas,
E de luar para me preparar
até conseguir caminhar
junto no mesmo passo
e a tua língua falar,
porque tudo em ti não
vai parar de me encantar.
O imaginário ondeia como
a Via Láctea sobre a duna,
E assim traçando a rota
para a dulcíssima fuga
para os teus braços
quando você der o sinal
serei a promessa até o final.
Agradeço de coração
pelo oxigênio que chegou,
fruto humanitário
sem pedir nada em troca,
Não foi o autoproclamado
que para cá enviou;
Guarde este poema
bem guardado para que
o ato não seja reinventado.
Se eu pudesse pedia
para soltar a tropa,
o velho tupamaro e o General
que está há quase três anos injustiçado;
Não consigo deixar este assunto
no pensamento engavetado.
Se eu pudesse ainda mandava
de volta o perdão e reconciliação
que são oxigênios essenciais
para males da alma e do coração
que serve até para suportar
nesta vida qualquer ingrato.
Você é maior do que
qualquer ofensa,
Sê doce como o fruto
do Araçá-Vermelho,
Porque o segredo
desta vida é ser poeta
mesmo que você não escreva:
Permita que só
o melhor para ti permaneça.
O meu poema Grimpeirinho
se alimenta de um único
fruto que é o seu amor divino,
E nasceu feito para dar asas
e voar com a sua imaginação.
Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.
A ação que uma pessoa fez não pode ser destruída até que tenha dado seu fruto. Se faço uma má ação, devo sofrer por isto. Igualmente, se faço uma boa ação, não há poder no universo que possa impedi-la de dar bons resultados.
