Frio
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
O Ontem Porque Fez Calou Este Véu de Núpcias Destemidas de Humor, Antes Ser Frio E Feio Sendo Osso Óbvio Bem de Reino
Há um ar de tristeza quando chove
Frio, saudade e muta solidão
É uma melancolia que nos absorve
Nessa úmida desolação
Se eu deixei de te amar? E óbvio que não,
Por que estou tão frio? Pra não doer mais,
O que tá doendo? O simples fato de você não perceber o quanto eu pedia pra você se amar e me amar, o tanto que eu tentei te amar mas você só matou esse sentimento com rajadas de vento levando meus sentimentos, agora tudo acabou e o que sobrou foi um menino sofrendo se perguntando como vim parar aqui dentro.
Olhando pra cima a luz da saida se distância.... Sera que eu deixei de amar ?
Se eu deixei de te amar? E óbvio que não,
Por que eu estou frio ? Pra não doer mais,
O que ta doendo? O simples fato de você não perceber o quanto eu pedia pra você se amar e me amar, o tanto que eu tentei manter esse sentimento vivo mas você sempre me deu rajadas de vento pra apagar essa sentimentos. Agora o que sobrou? Um simples menino perdido tentando entender onde ele errou...... Acho que infelizmente nada sobrou
" Um frio na alma...tristeza...e se fez a falta...ausência...um vazio no coração...razão de viver...e de jamais esquecer...você...eternamente...nas lembranças...nas palavras...no meu ser...você e eu...eu e você."💞
Na noite de verão, em que eu estiver na minha cama
E o clima se misturar com o vento frio feito pelo ventilador
Que os buracos no meu peito feitos pela faca
Se fechem com o sangue se secando
Que não escorra nada além de lágrimas do meu rosto
Que não seja deixado sujeira alguma
A não ser o rastro vermelho de quando meu corpo for carregado
E se o divino permitir
Que haja meu amor ao meu lado na mesma situação
Ai do meu bem se recusar a ir comigo
Pois será o único que me terá na consciência
E outros, não saberão nem dos meus pecados.
Hoje eu lembrei dela
Uma vez quis pintar ela em aquarela
Mas não senti aquele frio na barriga
Será q foi por causa da intriga?
É tão engraçado
Alguém que estava do meu lado
Virou só uma lembrança
E nem me deixou convida-la para uma dança
Bom, não sei se a vida é assim
Afinal, ninguém voltou do fim
Mas se for
Espero criar calos para a dor
Hoje já nem dói mais
Hoje tanto fez, tanto faz
Onde moro não tem sacada
Mas se tivesse, jogaria as memórias pela escada
É tão chato quando você percebe que alguém tá distante, frio, sente que a pessoa tá diferente e você não sabe o porquê, pois até então estava tudo bem, você sabe que não fez nada de errado, simplesmente quando percebeu a pessoa já tinha se distanciado. Aí você não sabe se vai atrás, se tenta entender, se continua insistindo. E o que mais dói é quando você fica tentando contato mas a pessoa só ignora, nem pra te explicar o que aconteceu…
Será que os poetas famosos também sentem um frio na barriga toda vez que colocam um ponto final, após tantas palavras serem despejadas incontrolavelmente em uma folha?
Será que eles já se sentiram incompreendidos, ou até sem noção, por colocarem tanta emoção em algo tão simples como um rastejar do grafite na superfície branca?
Será que eles me entenderiam?
Será que minhas guerras interiores fariam sentido para tais artistas?
Não passamos pelas mesmas coisas?
Queria poder publicar cada um de meus poemas.
Mas sei que detestaria lidar com as consequências.
Ja pensou que terrível ter que me explicar, após derramar todo meu coração em um pedaço de papel?
Como os alvos de minhas poesias reagiriam, sabendo que suas faces estão cravadas em meu caderno, em forma de letras e mais letras, rimas e mais rimas, lotadas de sentimento carregado?
Sinceramente, eu ficaria assustada. Iria querer ir embora, sem me despedir.
Fugir.
Engraçado, porque é isso o que sempre acontece. Consigo entender tal visão do acontecido.
Ameaçados por um pedaço de papel, com alguns rabiscos que fazem sentido.
Ameaçados.
Quer saber? Farei um poema sobre isso.
Vai que o sentimento de vazio queira ir embora, sem se despedir também…
Mais um fugitivo de minha listadeconvidados.
Há dias que não sei se o sol vai aonde
Forçando o frio a me corromper
Há dias que o sol nem sequer se esconde
Mas o seu calor não chega a corresponder
Se é que me faço entender
Perdoa-me se essa carta está com palavras borradas não são de choros
são do suor frio em escrever essa última
Frio, gêmeo do sol, todavia, quente, provindo da lua.
Ó, areia torturante, cujos mares me são sufocantes, de mim tenha piedade.
Ó, céus anuviados, encoberta minha face, tampa meus olhos, beija-me de sombras e ventos ruidosos.
Tu me vens, e logo vais-te.
Tu enches-me, e logo esvazias-me.
Aqui te encontrei, e aqui meus olhos não a ti enxergam.
Ó! Por qual terra andaria tal perna? Acaso o vento esfria seu corpo? O sol esquentá-lo-ias sua face?
Será o vazio nascido por teu espírito, frio, imenso, adorador do calor e do conforto?
Acaso dize-me que não há existência do meu ser?
Respondei-me, tu que andas entre o sol e a lua, por que partes em meu lamento? Por que minha voz não a ti clama? Por que minhas pernas não para ti caminham? Por que meus olhos marejam, choram, brilham quando em ti penso? Por que meu vazio chama por ti? Seria eu incompleto, necessitado de ti? Se, porventura, meu amor não vem suficientemente para ti, por qual razão o teu amor me vem suficientemente a mim?
Aqui ficarei, com o vazio gerado.
O barro lamacento em algum canto de horizontes desolados.
Meu corpo sente, meu coração chora, meus pensamentos mentem.
Frio eu sinto, todavia, o calor me aquece; de donde vens, ó calor que me segue?
O tempo escoa, como águas da chuva no solo.
Abençoada terra, a qual cai lágrimas doces, germinando teu solo.
Outra semente, a dita antecessora de brotinhos, distendê-lo-ia.
está fazendo frio,
vejo chovendo
pela janela
do meu quarto,
busco sonhos,
para curtir
momentos intensos
de alegrias,
esta noite.
Deitamos na calçada
Para trocarmos sorrisos e beijos
Abraços era conexão perfeita para o frio
Pulsar ardente envolve na pegada de tuas mãos
Pulsar faz incendiar ao te abraçar
Somos a simplicidade de um casal jovem.
Escondendo a lua...
Assim se movem as nuvens nesse anoitecer...
Como se o frio fosse o maior aconchego...
As árvores tornam-se luminosas...
A chuva se derramando por praças, vielas e ruas...
E as almas mais calorosas...
Ouvindo com encanto alguém que não conheço...
Mas a mim, hoje, a mim...
Ignoro o tempo...
A felicidade jorra do meu grito...
Não há sossego de pensar nos destinos que não desvendo...
A meia-noite com vagar soa...
Sob os vaivéns da sorte...
Vozes...
Gemidos...
Também ouço lamentos...
O vento geme...
O mocho pia...
A noite...
Ah essa noite...
Tão fria...
As horas vão escorrendo lentas...
Cada coisa a seu tempo tem seu tempo...
E as histórias contadas no passado...
Retornam...
Não é serenidade o que se bebe pelas ruas...
Em cada rosto, em cada olhar,
um não-sei-quê...
Representando alegrias...
Máscaras...
Alegorias...
Sob o frio incenssante...
Enquanto o mocho pia...
Sandro Paschoal Nogueira
Seja uma pérola na vida de alguém e faça a diferença num mundo onde o amor está frio e esqueceram o que um abraço
Imprevisto
Eu senti um suspiro. Longo e frio
Sussurrado d’alma, que suspirara
Tão pouco sei qual o motivo ficara
Assim, tristonha, de súbito arrepio
Quanto mais a sentia, mais havia
Aperto, pranto com a terrível cara
De quem não inferia. Ó rude apara
Que ao poeta mal inspira a poesia
Por que tristura? E então pudera
Ter no verso sentimento contrário
Se a emoção é sensação sincera
Que possa então aliviar a tirania
Orando amor em poético rosário
Para deixar o versar em sinfonia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 agosto, 2023, 12’26” – Araguari, MG
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