Fria e Orgulhosa
Ao final da Guerra Fria, potências globais concordaram que o mundo ficaria melhor com poucas armas nucleares. Essa era chegou ao fim.
Caminhando sozinho.
Noite fria na estação verão. Pontes iluminadas à luz da lua, sozinho, pensativo, cansado, sapatos nas mãos ele vem, desfrutando em silêncio a solidão, desejada, do abandono da noite, ele vem, e sabe que vai chegar, por umas das pontes que lhe serve de caminho, ele vem, no seu deslocar do lugar incerto contemplado de circunstâncias voluptuosamente atraentes e traidoras, para o lugar certo, onde ele, que vem, ansiosamente, descansará sem nada a questionar.
Pouca ação
O cansaço vence aos poucos a alegria do leão.
Realidade dura e fria machuca como ferrão.
Se tudo fosse justo nada disso teria aceitação.
E o povo se revolta com pouca manifestação.
E o sufixo que nos levaria à atitude, leva-nos à inanição.
Quando
Quando tudo for só uma realidade desnuda e fria
A desesperança e o arrependimento tomarem-lhe as forças
A reflexão constante tornar a sua paz ausente
Lembre-se que o passado não volta, mas o futuro é uma semente
Quando tudo for só uma realidade desnuda e fria
E no travesseiro o seu descanso for perturbardor
Sua vida não passar de obrigatórios compromissos diários
Lembre-se dos seus antigos sonhos. Deles somos sempre os operários
Quando tudo for só uma realidade desnuda e fria
E, por ventura, tu tiveres esquecido o que motiva um recomeço
Sem lembrar do encanto reluzente do firmamento
Feche os olhos, pense numa borboleta e deixe fluir o sentimento
Quando tudo for só uma realidade desnuda e fria
E a solidão insistir no acolhimento do seu coração
Pelos seus pensamentos perdidos, sua alma vagar em pranto
A vida estará a sua espera para injetar-lhe encanto
Quando tudo for só uma realidade desnuda e fria
Escolha um amanhecer e vista uma fantasia
Finja ter saído da tristeza
E tente, sob o palco da existência, retomar a sua alegria.
Afundado em tristeza olho a cama vazia
A mesma que foi, fria noite, nosso ninho.
Nela te vejo em posição mesma e vadia
Pernas acima, meu covil onde me aninho.
CHORAM OS CÉUS.
Céu cinzento, chuva fina, tarde fria ...
Uma nostálgica névoa, turva minha visão.
Molham os olhos as mágoas,
Que inundam o meu coração.
Apenas restou a tristeza, herança da despedida...
Apenas se viu um aceno. Nas mãos, o sinal da partida.
Restou somente o vazio, na alma de quem ficou.
Assim como as marcas do tempo, que a saudade gravou.
Na velha estação suburbana, sumiram da vista os vagões,
Assim como no peito, findaram as ilusões.
Talvez chorassem os céus, testemunhando a dor,
De quem morria por dentro, vendo partir seu amor.
Os sonhos que foram desfeitos, jamais sairão da memória.
Os dias de felicidade, escreverão nossa história.
Na parede fica uma imagem, retrato de uma paixão...
Que um dia me disse adeus... Deixando-me na solidão.
Ei,
Saudade
Diz: há o meu anjo , que a sua falta e fria e dolorosa...
Diz: que os dias são lentos e estressantes; que não, há nada, além de um ernome vazio .
"Querido anjo"
Estou morrendo
Morrendo em minha própria fria existência
Morrendo em preto e branco
Morrendo em câmera lenta
Morrendo em inércia
Morrendo sem sentir
Não tenho interesse em nada
A vida e as pessoas se tornaram intragáveis
Será que existe algo nesse mundo capaz de me salvar?
Algo que me dê fôlego, algo me dê sentido
Estou procurando por uma razão
Qualquer coisa
Não precisa ser nada especial
Pode ser algo simples e singelo
Que me salve, que me dê norte
Eu não sei em que momento foi que nos perdemos
Não sei se foi naquela noite fria que cada uma virou para um lado e dormiu, sem desejar boa noite
Não sei se foi quando nossos corpos pararam de ferver quando se encostavam
Ou se foi quando eu percebi que você já não fazia mais questão de mim ali.
Talvez possa ter sido quando você abriu as portas para que outras entrassem
Ou quando você beijou a primeira,
deitou com a segunda, e se apaixonou pela terceira
Também teve a vez que você me prometeu amor
E prometeu ficar comigo até o fim (espero que você ainda se lembre dessa promessa), e quando precisei, você não estava ali
Mesmo depois de eu ter te dado todo o apoio que você precisava.
Talvez seu amor fosse raso
Talvez eu fosse só mais um tapa buraco pra esquecer um outro amor
Mas a minha única preocupação foi que nunca te faltasse amor.
A lua esta cheia de sangue...
sorriso,
sua alma é parte de uma maquina
fria sem sentimentos,
enquanto sua boca se arrasta pelo meu corpo,
estamos dentro de um sentimento...
livremente respiramos a morte...
coma meu coração em sonho eterno.
A FACE DO MEDO
Noite fria, eu andava
próximo do cemitério,
ouvi sussurros ao longe,
vinham de lá? Mistério!
Cores da escuridão,
um arco-íris sombrio,
o revoar dos morcegos,
ouço passos, calafrio!
Sons invadem meus ouvidos,
há barulho de corrente,
coração acelerado,
o mal bem na minha frente!
Com rosto desfigurado,
e muito sangue nos dedos,
criatura demoníaca,
terrível face do medo!
Segurando motosserra,
a entidade funesta,
estava ao meu encalço,
fugi, entrei na floresta.
Escapei, pulei no lago,
o monstro tocou meu pé,
consegui desvencilhar,
subi morro, ao chalé.
Por trás da casa, a rua,
vi carros e seus faróis,
desci lá, dependurado,
num corda de lençóis.
De carona me salvei,
já não há o que temer,
hoje em dia eu só quero
esse dia esquecer.
yelseW
Sou uma escultura de gelo
em um ciclo eterno de mudanças
apática, fria e insensível,
um pedregulho sendo aprimorado por um Rockfeller
que me quebra por completo,
que me destrincha totalmente..
Nós dois estamos congelados,
não enxergando a profunda escuridão no interior do outro,
não falando todas as inacessíveis palavras quentes de amor,
não ouvindo seus incompreensíveis sentimentos.
O inverno me cobre por inteiro,
mas um eterno verão vive em meu coração
que só você pode encontrar.
Rubra Cor -
Tarde fria, sonolenta ...
E cai o dia, breve instante
num segundo de dolência!
Eu juro que não sei
quem sangrou o peito ao Sol poente
que inunda o horizonte
e o agoniza lentamente!
Tarde rubra, encantada
que deixa tantos escolhos
de uma intima lonjura
no silêncio de meus olhos ...
Evasão -
No silêncio da minha cama fria,
na loucura do meu quarto sem sentido,
na tristeza da minha casa tão vazia,
caminho passo a passo, em vão, perdido.
Bóiam tantos mortos em torno a mim ...
E oiço alguém desamparado que me fala comovido ...
Alguém que olha com olhos de jasmim,
cujos olhos, cortam o silêncio, como um grito ...
Sua face, escavada, adornada
de solidões ardentes, quase morta,
coberta de cansaços e mais nada,
lembra casas como a minha já sem porta.
Seus olhos de descansos por viver,
de pálpebras frias, pesadas, sem nada,
choram lágrimas de pedra, a arder
em corpos de andorinhas, sós, paradas.
Seus lábios coam água de seus olhos,
sua voz, azeda, balbucia solidões,
o destino, esse, quem lho deu, cheio de escolhos,
cansaços de amargura, tristeza e podridões?!
Nem sei que diga ante dor que é tamanha!
Que triste desencontro! Eu lamento esse dia
que se prende no meu peito, que me apanha,
sempre que escrevo no papel uma poesia!
Na calma noite,
e fria madrugada
Ele se perdeu
Tão perto ou distante
Tão cedo ou tão tarde
Quem sabe...
Esse menino fosse eu
Na calma noite que lentamente escureceu
Veio a saudade
Depois choveu
''Quando você menos espera, em uma noite fria e escura, aparecerá uma aurora para brilhar sua noite.''
Nesta manhã ....cinzenta e fria...
cai neblina e chuva miudinha...
Sob este manto....verde de encanto...
...que me causam tanto espanto...
Pudesse eu ver as estrelas a dormir....
os meus olhos brilhariam....
.......e os meus sonhos seriam dia...
as minhas noites luminosas.....
...o silêncio que amanhece.....
......ouve-se o canto dos pássaros...
sinto-me perdida de mim.....
....sem eira nem beira...
e tremendamente só...
......escrevi o meu nome na praia....
as ondas do mar......
..........apagaram meu nome....
levaram-me embora...!
Eu queria ser uma geladeira.
Não para ser forte e fria, e sim para poder conservar dentro de mim as coisas boas, os bons momentos e os verdadeiros sentimentos.
