Fria
Há uns dias eu era livre; solta...
Há uns dias eu era cética, fria...
Muito tempo, mesmice, cotidiano, crendice, centrada, ponderada... emoção, calada.
Tudo muito chato, cafona... sem amor, sem dor...
Quem não arrisca não petisca... quem não é visto não é lembrado... quem não vai pra pista não dança.
E quem disse que eu queria dançar? Quem disse que eu sei dançar essa bossa?
Quem disse que esse tal de amor existe? Onde vc escutou? Quem foi que falou?
Acho que não passa de crendice...
Esse tal amor, tem regras, cláusulas, leis, garantias ou prazo de validade? O cartório reconhece a veracidade? É utopia ou realidade?
Minha testa franzida não me diz nada, ela simplesmente não fala...
Ainda lembro daquele pressentir de uma noite cheia de lágrimas e soluços, de fria solidão e enlouquecedores calafrios. Às vezes, ainda lembro dos fantasmas que lhe pertubavam a mente e do amor, dadas as mãos com a liberdade pelas ruas da cidade...
rio de sangue
fluxo vertente
alma fria
coração quente,
com correnteza
esmorece...
corte profundo,
esquenta a corredeira
quando não há dor fria,
expressa se até o fim dos sentidos,
brava sinuosa tuas lapides
são cavas de luxurias
para o qual se perde
nos traço da insanidade
gritos na solidão
o espaço perfeito...
emana a poeira
volumosa da as lagrimas do nevoeiro
que dita o ritmo de arde
devorando seus últimos momentos
no breu a dor ganha um teor de amor,
e o silencio tem a certeza do dia seguinte...
Madrugada fria!
Em vez de dormir, tremendo eu te escrevo versos.
É que o vento forte suspira seu nome.
Ninguém se torna fria, pode ser que por alguns acontecimentos ficamos um pouco amarga, mas nada como uma dose de carinho para adoçar novamente! Paciência é o segredo e se faltar carinho, adoça com café, chocolate ou vinho.
#Andrea_Domingues
24/07/2018
Hoje, o mais alarmante para a humanidade não são as armas
químicas, como na Guerra Fria e nas Guerras da Terra. A Era da Informática
e da Informação é marcada pelas bombas de dominação psicológica, pelas bombas das desigualdades sociais produzidas pela globalização, mais nocivas do que bombas químicas porque derrubam e atacam nações e
governos sem demonstrar de forma transparente a arma que foi usada; formam opiniões e “estrangeirizam” nações inteiras sem mobilizar nenhum
representante do exterior. Tudo é feito por meio de imagens e mensagens de
forma estrategicamente elaborada e oficializada, como se nenhuma palha
tivesse sido movida do palheiro.
Conflitos
Nessa fria madrugada, estou eu,
Procurando uma gélida explicação,
Daquilo que foi-se e não é meu,
Que não mora mais em meu coração.
O passado é só um reflexo,
De um mal que já existiu,
Difícil de explicar esse ser tão complexo,
Essa fúria, que quase me consumiu.
Conflitos internos existenciais,
Guerras externas, questão de ótica,
Se temos o básico e o essencial,
Porque tornar a vida tão caótica.
Seres perambulam na madrugada,
Como zumbis,atrás de algo para saciar,
Fogem do frio e da brisa gelada,
Mas tiveram a chance de mudar.
O universo conspira a favor,
Daqueles que trabalham decentemente,
Daqueles que semeiam a paz e também o amor,
Daqueles que não são inconseqüentes.
O mesmo universo trabalha contra,
Daqueles que ficam à esperar,
São parasitas e exímios pilantras,
Levam a vida ao mal desejar.
Liberdade ou libertinagem,
Derrota ou vitória,
Vida regrada ou vadiagem,
O que ficará para contar da sua história?
Lourival Alves
Aqui estou eu parada no meio da rua, sentindo a chuva escorrer fria pelo meu rosto, sinto frio, sinto o cheiro da grama, e eu tento chegar ao meu destino mais não consigo, quero ficar aqui pra sempre nesse momento apenas parada, lembrando o quanto era doce o seu beijo e quente os seus braços.
Bom dia !
Uma saudação que tem se tornado tão fria
Não existe mais o contato visual
Nem uma real preocupação
Apenas uma imagem
Em um aplicativo de mensagem
Te cobrando uma retribuição
Cumprindo alguma exigência social
Então nos calamos engolimos nossos sentimentos
E respondemos apenas
Bom dia !
Sim bom dia !
Não precisa saber que chorei até adormecer
Nem que eu não tenho forças para levantar
Nem que eu preciso de um abraço
De um contato humano
Alguém para desabafar
Estou as margens da sanidade
Sozinho
Acompanhado com meus demônios
Querendo que eles se calem
Lutando para viver
Um zumbi
Sangrando de solidão
Mas enfim
Nada disso importa
Coloco minha máscara e te desejo
Um bom dia !
Que seu dia tenha toda felicidade que eu não tenho !
Aconchego
Quero que venhas
numa noite fria
quando a neve
se amontoa no telhado
e um cobertor
não aquece
o coração
Madrugada fria...
Madrugada de ansiedade...
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Essa minha madrugada
Que de mim faz parte,
Como se fosse minha carne...
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Não lhe abandono nunca!
Tu és minha face,
Madrugada!
Sou pedra fria e desconhecida
Bruta e lapidada
Graciosa e esquisita
Confusa e despojada
Me iludo com os meus erros
Desconheço meus acertos
Escassas experiências..
Intensas expectativas…
Meus sonhos fazem parte
Da minha vida, desde seu início a bem dizer
Na minha alma, alimenta sem querer
Com fé, fortalece sem esmorecer
A sabedoria é uma busca inesgotável
Às vezes, penoso de se entender
Vem dos erros cometidos
Da busca dos acertos positivos
Porque será que este silêncio ensurdecedor me faz gritar.
Sentindo a água fria,quase que me congela o sangue que me corre nas veias,sentido um gelar por mim acima.
Segurando este chapéu,mal sinto as minhas mãos,sinto que gelo toda por dentro.
Vim me confessar ao universo,vim falar com o oceano,só ele me escuta,dentro do seu silêncio,eu escuro os seus conselhos,sinto a sua maresia batendo no meu rosto,sei que deixei cá tudo,vou embora em silêncio.Porque ele é de ouro....(Adonis Silva 08-2018)
Após uma longa “guerra fria”, no intervalo de cada guerra santa, cessar-fogo, guerrilha ou “bombardeio cirúrgico” - todo santo dia;
No universo paralelo dos regimes de mão-de-ferro, de terror e mártires - silenciados pela burca, a mendicância e a pólio;
Lá, resistem os últimos legados da humanidade: O amor materno e a esperança - sempre a última que morre...
FEITA DE FLORES
Quando nasci numa noitada fria
Uma gardênia brotou em mim
E das agruras em choro e apatia
Plantei poesia no meu jardim!
Porque sou feita de mil flores
Alma, corpo, cerne e coração
Como pétalas de doces amores
Translado a dor_ sublimação.
Me doo em cheiro de hortências
E quando o medo aflora n'alma
Colho copos de leite... acalma
O pavor do ser_ ambivalência!
E um dia quando eu daqui voar
Espalhe sobre mim cheiros e cores
De todas as eras que encontrar
Porque sou feita de mil flores!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
"Do sereno vem o orvalho da noite, e viram cortes de faca na fria madrugada da Paulista...Alô São Paulo!"
