Frases do Marquês de Maricá
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Os conselhos dos moços derivam das suas ilusões, os dos velhos, dos seus desenganos.
Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.
A razão prevalece na velhice porque as paixões também envelhecem.
Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.
O medo faz mais tiranos que a ambição.
A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.
O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.
O erro máximo dos filósofos foi pretender sempre que os povos filosofassem.
Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.
Todos se queixam, uns dos males que padecem, outros da insuficiência, incerteza, ou limitação dos bens de que gozam.
Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.
Os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio.
A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.
As crenças religiosas fixam as opiniões dos homens, as teorias filosóficas perturbam-nas e confundem.
Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.
Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.
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