Frases do Marquês de Maricá
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A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.
A razão destrói nos homens as criações da sua própria imaginação.
Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.
O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.
Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.
A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.
A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.
A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.
Os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.
A maledicência pode muitas vezes corrigir-nos, a lisonja quase sempre nos corrompe.
Ninguém se conhece tão bem como aquele que mais desconfia de si próprio.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
O erro máximo dos filósofos foi pretender sempre que os povos filosofassem.
Desprezos há, e de pessoas tais, que honram muito os desprezados.
Os erros de uns são lições para outros; estes acertam porque aqueles erraram.
O medo faz mais tiranos que a ambição.