Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.
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Nenhum tempo e nenhum lugar nos agrada tanto como o tempo que não existe, e o lugar em que não estamos.
A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens.
Ocupados em descobrir os defeitos alheios, esquecemo-nos de investigar os próprios.
A alegria do pobre, ainda que menos durável, é sempre mais intensa que a do rico.
É mais útil algumas vezes a extirpação de um erro que a descoberta de muitas verdades.
Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós.
Inveja-se a riqueza, mas não o trabalho com que ela se granjeia.
A paciência em muitos casos não é mais senão medo, preguiça ou impotência.
A inveja de muitos anuncia o merecimento de alguns.
Dói mais ao nosso amor-próprio sermos desprezados, que aborrecidos.
Os nossos inimigos contribuem mais do que se pensa para o nosso aperfeiçoamento moral. Eles são os historiadores dos nossos erros, vícios e imperfeições.
Não se pode formar bom conceito de quem não tem boa opinião de pessoa alguma.
O arrependimento é ineficaz quando as reincidências são consecutivas.
Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.
Há certos passatempos e prazeres ilícitos, que censuramos nos outros, mais por inveja do que por virtude.
Não somos sempre o que queremos, mas o que as circunstâncias nos permitem ser.
As nossas necessidades unem-nos, mas as nossas opiniões separam-nos.
Se fôssemos sinceros em dizer o que sentimos e pensamos uns dos outros, em declarar os motivos e fins das nossas ações, seríamos reciprocamente odiosos e não poderíamos viver em sociedade.
Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, à incerteza, que os incomoda.