Frases do Marquês de Maricá
Cerca de 547 frases do Marquês de Maricá
O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.
Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.
Aflige-nos a glória alheia contrastada com a nossa insignificância.
A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.
A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.
Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.
Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.
Ninguém mente tanto nem mais do que a História.
Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.
Deixamos de subir alto quando queremos subir de um salto.
Não é a fortuna, mas juízo somente, o que falta a muita gente.
O louvor não merecido embriaga como o vinho.
Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.
A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.
É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.
Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.
O muito juízo é um grande tirano pessoal.
O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.