Frases do Marquês de Maricá

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Aflige-nos a glória alheia contrastada com a nossa insignificância.

Se a vida é um mal, por que tememos morrer; e se um bem, por que a abreviamos com os nossos vícios?

Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.

É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.

O muito juízo é um grande tirano pessoal.

O homem que cala e ouve não dissipa o que sabe, e aprende o que ignora.

Há mentiras que são enobrecidas e autorizadas pela civilidade.

O homem de juízo aproveita, o tolo desaproveita a experiência própria.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

É judiciosa a economia de palavras, tempo e dinheiro.

Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.

Dói tanto a injúria publicada como a ferida exposta ao ar.

O roubo de milhões enobrece os ladrões.

Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?

Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.

A opinião pública é sempre respeitável, não pelo seu racionalismo, mas pela sua omnipotência muscular.

A vaidade de muita ciência é prova de pouco saber.