Frases do Marquês de Maricá

Cerca de 546 frases do Marquês de Maricá

Há muita gente boa e feliz, porque não tem suficiente liberdade para se fazer má e desgraçada.

A memória dos velhos é menos pronta, porque o seu arquivo é muito extenso.

A familiaridade tira o disfarce e descobre os defeitos.

Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.

A prudência é uma arma defensiva que supre ou desarma todas as outras.

Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.

Ninguém se conhece tão bem como aquele que mais desconfia de si próprio.

Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.

O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.

Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.

As ideias novas são para muita gente como as frutas verdes que travam na boca.

A vitória de uma facção política é ordinariamente o princípio da sua decadência pelos abusos que a acompanham.

Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.

A sabedoria é geralmente reputada como pobre, porque não se podem ver os seus tesouros.

O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.

Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.

Os empregos que por intrigas e facções se alcançam, por facções e intrigas se perdem.

Os moços de juízo honram-se em parecer velhos, mas os velhos sem juízo procuram figurar como moços.

Os que não sabem aproveitar o tempo dissipam o seu, e fazem perder o alheio.

Na admissão de uma opinião ou doutrina, os homens consultam primeiramente o seu interesse, e depois a razão ou a justiça, se lhes sobeja tempo.