Frases de Valter da Rosa Borges

Cerca de 203 frases de Valter da Rosa Borges

A inveja é um desejo paralítico, que não suporta e ambição bem sucedida.

Será que foi de propósito
que Deus fez a vida
sem propósito?

Foi o homem que inventou
o propósito da vida.

Por isso, não pode entender
que a vida é sem propósito.

E sofre assim sem propósito.

A verdadeira infidelidade é ser fiel ao que não mais somos.

Deus é espaço e tempo,
infinito e eternidade.
Nascimento, mudança, morte
e renascimento de tudo.

Quem é humilde, não busca, voluntariamente, a humilhação, mas se sujeita à humilhação, que lhe é imposta.
Há, no entanto, os que se humilham para satisfazer a vaidade de parecerem humildes.

Livre pensador é aquele que está livre até de suas próprias idéias.

Qual o peso e o tamanho
da saudade que sentimos?

Que distância é a saudade
entre as pessoas ausentes?

Qual o tempo da saudade
para doer na perda
das afeições mais queridas?

Qual o peso da saudade
no coração solitário?

Quem não sabe sorrir e chorar, é um ser humano incompleto.

A arte é uma sedução que seduz o próprio sedutor.

A filosofia não é um modo de conhecer o mundo, mas o de nos conhecermos no mundo.

Só somos uma vez e nunca mais:
não há repetições na Natureza.

Não se confunda o som com o seu eco.

Os fantasmas são ecos que assombram
os ouvidos sensíveis da saudade.

Casamento: duas pessoas que vivem juntas na ilusão de que ainda são as mesmas.

Ninguém se sacrifica por fazer o que gosta.
Sofrer é fazer o que não se quer.
Para quem faz o que não quer, até uma flor é pesada.

Quem se apega ao que foi, carrega um cadáver às costas.

Um dia, todos seremos
um dos bilhões de esquecidos,
que tinham a ilusão
de continuarem lembrados.

Deus não está
próximo nem longe de nós:
Ele simplesmente está.

Deus não tem face.
Ele é a face
de todas as coisas.

Não existe sedativo
para uma dor cultivada
que não morreu quando devia.

São as tintas dos olhos
que dão as cores ao mundo.
Com elas, pintamos sonhos
e fatos nunca vividos.

Os olhos fazem os sonhos
com a matéria do visto
do não-visto e do imprevisto.

Não chore as flores que murcharam:
elas já cumpriram seu papel.
Reverencie as flores que florescem,
porque, na sua essência,
elas são as mesmas flores
que morreram.