Frases de Guimarães Rosa

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Ah, mas a fé nem vê a desordem ao redor.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

A água de boa qualidade é como a saúde ou a liberdade: só tem valor quando acaba.

As pessoas não morrem, ficam encantadas!

Guimarães Rosa

Nota: Trecho do discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em 16 de novembro de 1967.

Viver é um descuido prosseguido.

O medo é a extrema ignorância em momento muito agudo.

Inútil fugir, inútil resistir, inútil tudo.

Guimarães Rosa
Primeiras estórias

Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos sacrifícios. Ou – amigo – é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Viver – não é? – é muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender-a-viver é que é o viver mesmo.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o lugar. Viver é muito perigoso...

Viver é uma questão de rasgar-se e remendar-se.

O amor? Pássaro que põe ovos de ferro.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Merece de a gente aproveitar
o que vem e que se pode,
o bom da vida é só de chuvisco.

Vou ensinar o que agorinha eu sei, demais: é que a gente pode ficar sempre alegre, alegre, mesmo com toda coisa ruim que acontece acontecendo. A gente deve de poder ficar então mais alegre, mais alegre, por dentro.

Fino, estranho, inacabado, é sempre o destino da gente.

O de hoje é um dia que comprei fiado.

Viver de graça é mais barato.

Alegre, embora física e metafisicamente só, sentia o universo. Chovia-se-lhe.

A gente cresce sempre, sem saber para onde.

(Nenhum, nenhuma)

Guimarães Rosa
Primeiras estórias

O rio não quer chegar a lugar algum, só quer ser mais profundo

Toda saudade é uma espécie de velhice.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.