Frases de Escritores

Só uma coisa a favor de mim eu posso dizer: nunca feri de propósito. E também me dói quando percebo que feri.

Dela havia aos poucos emergido para descobrir que também sem a felicidade se vivia.

Talvez eu me ache delicada demais apenas porque não cometi os meus crimes. Só porque contive os meus crimes, eu me acho de amor inocente.

O tédio é de uma felicidade primária demais! E é por isso que me é intolerável o paraíso.

Sou fraca diante da beleza do que existe e do que vai existir.

Sonhar é bom, é como voar suspensa por balões.

Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece.

Preciso aprender a não precisar de ninguém.

Os fatos são sonoros mas entre os fatos há um sussurro. É o sussurro que me impressiona.

E eu impávida finjo que não tenho dono. Pontas de cigarro apagadas eu recebo. Um dia vou pegar fogo.

Ela passaria a noite a rezar, a olhar para o céu escuro, a velar por alguém.

No mais fino e doído de seu sentimento ela pensava: vou ser feliz.

O futuro é meu enquanto eu viver.

Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever.

É a vida? Mesmo assim ela me escaparia. Outro modo de captá-la seria viver. Mas o sonho é mais completo que a realidade, esta me afoga na inconsciência. O que importa afinal: viver ou saber que se está vivendo?

Estou cansada de pessoas e sozinha me aborreço. Eu mesma não sei o que quero.

Água-marinha? meu primeiro namoradinho tinha olhos azuis de água-marinha. Mas eu não chegava perto dele: tinha medo. Porque água quieta é água funda e me dava calafrios.

Sim, descobriu divertida... Por que não? Por que não tentar amar? Por que não tentar viver?

As coisas estavam de algum modo tão boas que podiam se tornar muito ruins porque o que amadurece plenamente pode apodrecer.

"Escrever" existe por si mesmo? Não. É apenas o reflexo de uma coisa que pergunta. Eu trabalho com o inesperado. Escrevo como escrevo sem saber como e por quê – é por fatalidade de voz. O meu timbre sou eu. Escrever é uma indagação. É assim: ?