Quando a boca não consegue dizer o que a razão sussurra e o corpo não aceita o encontro em outra alma, é o seu coração que vai lhe guiando na insensatez do desejo quase incontrolável de se perder e se achar na satisfação do enlace no abraço que lhe cura.
Gosto de palavras soltas que passeiam pelo céu da boca e já nascem enaltecidas de amor. Pronunciam-se suavemente, mas com tamanha eloquência que germinam lindas sementes, preenchendo e florescendo por dentro, bem no fundo do coração da gente.
(Luiz Machado)