Fogo
no sopro da solidão,
mero proposito acidental
desejo submisso
em desespero único,
fogo da morte de sentimentos,
num expresso de calmaria a sinto...
" Fogo Nos Racistas E Na Sua Falsa Política Vem Em Quatro E Quatro Anos Prometer O Que Em Dez Não Conseguiu Fazer! "
É tá difícil não consigo nem viver em paz te forneço ar e vida boa e você coloca fogo nas minhas árvores?Você acha isso certo?
Não feche os olhos sei que só você não consegue,chame seus amigos cuide.
Todos por uma causa a vida? Ou a sua floresta?
-Amazonia/Brasil 2019
Fogo
Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.
Você é paz demais pro meu caos.
Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}
Perdão, Pátria amada!
Perdão por atearem fogo às tuas florestas.
Perdão por tirarem do teu povo o direito à saúde e educação.
Perdão pelos poderosos que te exploram,
pelos corruptos que denigrem o teu nome;
Perdão pelo desamor com que te tratam.
Pátria amada! Perdão!
Cika Parolin
Gelo que pega fogo...
Cama que amarrota ...
Sussurros proibidos....
Gemidos enlouquecidos...
Seu corpo no meu.. O meu no seu...
São metas pro meu ano Novo...
Passar assim contigo...
Fazer meu 2020 ter sentido...
Botar em prática tudo que sonhei esse tempo todo..
Fazer acontecer ..O que só aconteceu no meu pensamento...
Fogo Fátuo
Enquanto caminhávamos
parei um pouco dentro de mim
e me invadiu tua brusca mocidade.
Algo em ti pungiu-me:
a teu lado, as casas,
o ar, o amigo apodreciam e
tu, sozinho, ileso pairavas no momento.
Entre cinzas arco-íris esplendor,fez me renascer
Fogo do querer desejo que em mim, fez arde só com a presença e a certeza que tenho que vc está a me olhar
Vejo seu olhar desejo estampado
Porém o medo que te assombra deres do passado
Será?
Talvez?
Vozes que surgem em sua mente que teima a te perguntar pq não se entregar outra vez
O fênix ferida que que renasce das cinza que por amor vou-te a queima.
Que o tempo corrija e o reconcilie. Que o temporal regue e fortaleça. Que o fogo purifique e aqueça. Que seu espirito resplandeça e se torne leve. Que seu coração transborde. Que sua mente discirna, e sua alegria de viver contagie.
(Teorilang)
"Amor é fogo que queima,feito criança que teima com seus pais a ensinar.Amor é brasa que arrasa,que na mente acaba com o dom de raciocinar.Amor é algo que liberta e o coração dilacera,que palpita ao te ver chegar".
(Rodrigo Juquinha)
SALVAÇÃO
Salvação não é uma apólice de seguro contra o fogo das labaredas do inferno, salvação e um novo viver em Cristo cujo reflexo faz o homem sentir-no céu, mesmo estando na terra.
*Natal*
É época de renascimento; de reacender o fogo da vida, de renovar os sonhos e metas para o ano novo que já se anuncia, também de celebrar todas as conquistas vividas e os objetivos alcançados, é a hora da virada, é tempo de planejar um ano ainda melhor do que este que está dando adeus, é tempo de reafirmar parcerias, e olhar para a frente com determinação e otimismo, levando conosco todas as lições que aprendemos.
Desejo a vc um Feliz Natal e um Ano Novo com muita paz e harmonia. Espero por mais um ano, poder compartilhar momentos harmoniosos e sadios com vc. Que Jesus lhe abençoe e proteja sempre. Um grande abraço desse amigo que vc poderá contar em qualquer circunstância.
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